Bolsonaro está trazendo os Quatro Cavaleiros do Apocalipse ao Brasil


Peste, Guerra, Fome e Morte. 

Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse há muito tem feito parte do imaginário popular e trata do caos que se instala sobre a sociedade.
Hoje, o Brasil vive à sombra dessas quatro figuras que batem às portas de nossa nação. E quem abriu as portas da nação para esses espectros do Fim dos Tempos? O nosso presidente, Jair Bolsonaro.

.Depois, vi o Cordeiro abrir o primeiro selo e ouvi um dos quatro Animais clamar com voz de trovão: “Vem!”. 2.Vi aparecer então um cavalo branco. O seu cavaleiro tinha um arco; foi-lhe dada uma coroa e ele partiu como vencedor para tornar a vencer. 3.Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo Animal clamar: “Vem!”. 4.Partiu então outro cavalo, vermelho. A quem o montava foi dado tirar a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada. 5.Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro Animal clamar: “Vem!”. E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balan­ça na mão. 6.Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: “Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!”. 7.Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto Animal, que clamava: “Vem!”. 8.E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras" Apocalipse 6

Ainda que haja controvérsias a respeito da identidades dessas figuras, tornou-se tradicional e consensual que esses versículos fazem referência aos Quatro Cavaleiros do Apocalipse — figuras terríveis que emergem conforme o Cordeiro de Deus abre os quatro primeiros Selos, e que simbolizam, na ordem de seu aparecimento: pestilência, guerra, fome e morte.

Essas figuras tem sido popularmente e tradicionalmente interpretadas como símbolos ou mesmo como propriamente responsáveis por cataclismos e catástrofes.

Independentemente da afiliação religiosa, os símbolos presentes nessa narrativa podem ser mobilizados como ferramentas arquetípicas úteis para a interpretação da situação crítica em que se encontra o Brasil e a Sexta República instaurada com o fim do Regime Militar.

Em 2020, segundo ano do governo do presidente Jair Bolsonaro, chegou ao Brasil, logo após o Carnaval, o COVID-19, uma nova doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, cuja origem ainda é desconhecida, mas que possui fácil transmissibilidade e uma taxa de mortalidade ao redor de 8%.

O governo brasileiro, como os outros governos do mundo, estava avisado do que acontecia na Ásia desde o início do ano, mas manteve as portas abertas para o ingresso da Pestilência em nosso país. Desde então, o presidente tem se esforçado para interferir e atrapalhar as medidas que as outras autoridades públicas têm tomado para conter a pandemia.

Adepto da bizarra seita de Olavo de Carvalho, Bolsonaro defende uma teoria da conspiração segundo a qual o COVID-19 seria, simultaneamente, uma farsa — não passando de uma “gripezinha” — e uma perigosa arma biológica chinesa cujo objetivo é subjugar o “Ocidente cristão”.

O primeiro falecimento pelo COVID-19 veio no dia 17 de março e, desde então, o número de mortos segue aumentando, agora a uma taxa de mais 1/3 por dia. As previsões são de milhares ou dezenas de milhares de mortos nos próximos meses. Para não falar nas mortes indiretas, aquelas que serão causadas pelo provável colapso do SUS — o sistema público de saúde — graças à enorme demanda por leitos e UTIs gerada pela pandemia.

Milionários e bilionários brasileiros, como Justus, Hang e Durski, dão de ombros, falando que alguns milhares de mortes não são motivo para preocupação. Os ricos riem da Morte, porque, por enquanto, ela deu apenas um pequeno gosto de sua presença. Mas ela se esgueira pelos corredores de hospitais, pelos ônibus e trens (que em algumas cidades permanecem cheios), pelas casas daqueles que foram aos hospitais com os sintomas do COVID-19, mas foram mandados para casa, e pelos corredores estreitos das favelas.

Não obstante, as preocupações com a economia são sérias e fundamentadas. A escorreita e irrepreensível medida de quarentena, agora já imposta em vários estados e garantida pelas polícias, significa a paralisação da economia por tempo indeterminado, no mínimo 1 mês. A tendência é que o desemprego dispare. As pequenas empresas receberão pouca ajuda do governo, que prefere salvar banqueiros, e muitas irão à falência.

A mídia corporativa afirma que, mesmo assim, aluguéis e contas devem ser pagos (ainda que, em alguns estados, os governadores já hajam sancionado a não suspensão de serviços públicos essenciais durante a duração da pandemia, mesmo para os inadimplentes). Algo tão “corriqueiro” quanto uma pandemia não pode suspender o parasitismo rentista, claro.

Pelo pânico insuflado pela mídia de massa, os cidadãos tentam estocar bens e os mercados correm risco de desabastecimento a longo prazo. E quando o dinheiro acabar? A Fome baterá às portas das casas das famílias brasileiras em abril ou maio. Os corpos seguirão se empilhando. Em exatos 30 dias, os ricos ainda estarão dando de ombros e falando que tudo não passa de uma “gripezinha” enquanto os corpos se empilham? Talvez eles estarão suando frio, enquanto o espectro da Morte paira ainda mais pesadamente sobre o país.

Se, e somente se, o governo tomar as medidas econômicas necessárias, que envolvem largas e amplas intervenções do Estado na economia, estatizações e mesmo políticas de renda básica universal (lembremos: para todos, não só para os miseráveis), talvez possamos evitar a Fome.

Mas se a Fome chegar, ela não chegará sozinha e todo um pandemônio estará instaurado. Nenhum homem de verdade aguentará ver sua família passando fome. Inúmeros brasileiros, até então bons cidadãos, serão forçados ao crime e à barbárie. Haverá saques em todas as grandes cidades — não se pode duvidar que bandos invadam condomínios mais abastados; definitivamente haverá caos social generalizado difícil de ser controlado pelas polícias.

E, enquanto isso, o presidente toma todas as decisões possíveis e imagináveis que possam minar a própria credibilidade. Burrice ou segue um script? Se o SUS colapsar e a Peste continuar se alastrando, se a Fome se esgueirar para dentro das casas dos brasileiros, qual será a atitude dos generais brasileiros diante do caos nas ruas e de um presidente tíbio e com apoio popular decrescente? Guerra civil e golpe militar estão na agenda.

Finalmente, a Morte reinará sobre montanhas de corpos. As perspectivas nacionais serão lançadas no abismo. Se as reformas neoliberais dos últimos anos já devolveram o país às condições da República Velha, como estará o Brasil em dezembro de 2020? Ainda existirá Brasil?

Um Brasil pós-pandemia muito provavelmente será um Brasil pós-Bolsonaro. Muitas cartas agora estão sendo postas em jogo: a imposição de um parlamentarismo, o enfraquecimento do Executivo federal, todas medidas que tendem a proteger a longo prazo a oligarquia antidemocrática do Legislativo e do Judiciário, que só um Executivo forte com apoio popular pode confrontar.

Os Quatro Cavaleiro do Apocalipse têm sido interpretados como manifestação da Ira Divina, agentes cataclísmicos e transcendentais da punição que, sim, se abate sobre nações inteiras quando seus líderes são abomináveis.

Bolsonaro faz malabarismos sentado em um monociclo que gira sobre uma corda estendida sobre um abismo. Nas suas mãos está o Brasil. Ele é um agente consciente ou mera ferramenta cega de forças que o transcendem? Ele é um golem ou um débil mental?

Independentemente da resposta, o ano de 2020 ficará marcado como um dos piores na história de nosso país.

Heróis da Fé: Padre morre ao abrir mão de respirador em favor de pessoa mais jovem

50 padres mortos até hoje na Itália pelo coronavírus. O Papa Francisco reza por eles: “Demos graças a Deus por este exemplo de heroísmo”

No norte da Itália, foco da pandemia do coronavírus, existem histórias heróicas de padres, como a do padre Giuseppe Berardelli, 72 anos. Ele morreu no hospital após abrir mão do respirador em favor de uma pessoa mais jovem.
Hoje, seus paroquianos choram e lembram-se dele pregando a eles: “Amai-vos uns aos outros… não há amor maior do que dar a vida por seus amigos”.
Padre Giusseppe era pároco de Casnigo, uma cidade italiana da província de Bergamo, região da Lombardia.
Um enfermeiro do hospital de Casnigo disse que o padre desistiu do respirador de que precisava, renunciando-o em favor de uma pessoa mais jovem, e ele não se importava em saber quem seria a outra pessoa.
Precisamente, na missa de hoje, na Casa Santa Marta, o Papa Francisco rezou pelos padres e profissionais de saúde que morreram ou que estão colocando suas vidas em risco para ajudar os pacientes com coronavírus: “Oramos por eles, por seus famílias. Demos graças a Deus pelo exemplo de heroísmo.”

50 padres falecidos

O jornal da Igreja na Itália, Avvenire, relatou que 50 padres já morreram durante a pandemia de coronavírus no país.
Esse dado apresentado pelo jornal tem como fonte as dioceses, as paróquias, as famílias e os fiéis que não param de chorar por seus pastores.
Quinta-feira passada foi o dia mais dramático, quando oito sacerdotes morreram em decorrência da Covid-19. Outros nove faleceram no final de semana.
Grande parte do luto está concentrado no norte da Itália: em Bergamo, a “cidade mártir” onde os corpos são transportados por caminhões do exército, houve 15 óbitos de sacerdotes.
Além disso, há dezessete outros padres que ainda estão hospitalizados. Em Parma, o Covid-19 matou seis padres, quatro em Piacenza, em Lodi e Cremona.
O mais novo, padre Sandro Brignone, 45, era do sul, de Salerno e era pároco em Caggiano. Há vítimas na casa dos 50 e 60 anos. Eles recordam os testemunhos heróicos dos padres que atendiam nas trincheiras das grandes guerras.
A maioria desses padres eram próximos do povo. “Pastores com cheiro das ovelhas”, no dizer do Papa Francisco.
Em meio à pandemia, os padres italianos continuam a servir os doentes e os idosos. Alguns se mudaram provisoriamente para cemitérios e hospitais para abençoar os cadáveres nesses dias dramáticos em que nem se pode fazer funerais.
Eles leem o Evangelho e a Bíblia para médicos e enfermeiros massacrados pelo trabalho e pelo estresse, e também visitam a unidade de terapia intensiva para consolar os que estão morrendo.
Religiosos e consagrados também trabalham nas cozinhas, ajudando os pobres e os sem-teto, seguindo as diretrizes dos bispos italianos de usar máscara, luvas e outros equipamentos obrigatórios de proteção.

Devemos lavar as mãos, mas não como Pilatos!

Devemos lavar as mãos, mas não como Pilatos. Não podemos lavar as mãos da nossa responsabilidade para com os pobres, os idosos, os desempregados, os refugiados, os sem-abrigo, os profissionais da saúde e todas as pessoas!


Devemos estar atentos para não pensarmos só em nós mesmos.
Em um cenário como este emerge o verdadeiro coração de uma pessoa.
Oremos para que possa surgir um amor genuíno em todos os corações humanos para enfrentar esta emergência comum.
paz, graça e bem,
Renato Barbosa

Reflexão do dia - Evangelho segundo João 9:1-41

A leitura de hoje propõe o relato da cura de um cego de nascença, um episódio exclusivo do Evangelho de São João e detentor de uma grande riqueza teológica. Todos os evangelistas relatam sinais de curas de pessoas cegas, entretanto em nenhum deles há um relato tão detalhado como este de João. Por ser um texto extenso vou tentar apenas me concentrar na mensagem central.

Antes de ir diretamente ao conteúdo do texto, acho interessante fazer contextualização. O cenário do relato é a cidade de Jerusalém, pois Jesus tinha ido à 'cidade santa' para a festa das tendas, que era uma das três grandes festas de peregrinação dos judeus, juntamente com a páscoa e a festa de pentecostes.

A cura do cego de nascença é o sexto dos sete sinais que Jesus realiza no relato do evangelista João:
1) a mudança da água em vinho (João 2:1-12)
2) a cura do funcionário real (João 4:46-54)
3) a cura do paralítico de Betesda (João 5:1-18)
4) a multiplicação dos pães (João 6:1-15)
5) a caminhada sobre o mar (João 6:16)
6) a cura do cego de nascença (João 9:1-41)
7) a ressurreição de Lázaro (João 11:1-44)

Ao realizar estes sinais, Jesus manifestava a glória de Deus e confirmava ser o Cristo, o Filho de Deus. O poder religioso o via cada vez mais como uma ameaça pois os sinais de Jesus mostravam que Deus não se deixava manipular por instituições religiosas. Ao passo que as autoridades religiosas viam desmoronar seus privilégios queriam eliminar Jesus, sobretudo porque Ele era uma pessoa perigosa para o sistema vigente.

"E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença." João 9:1. ⇒⇒ Jesus percebe a necessidade de um pobre e oprimido e age com com solidariedade e compaixão.

"E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?" João 9:2 ⇒⇒ A cegueira era uma doença que se destacava sobre as demais enfermidades, pois impedia que a pessoa pudesse estudar e conhecer a Lei. Teologicamente falando a cegueira era pior do que a lepra. Um leproso poderia ter conhecido a lei, já um cego de nascença, não. Isso significa que aquele cego de nascença não conhecia a lei e era um condenado.
Jesus não concordava com essa mentalidade vigente. Por isso, corrige seus discípulos. A cegueira não era vontade divina e nem punição a possíveis pecados cometidos pelos seus pais. E também não é uma condição para que a glória de Deus se manifeste, mas onde a vida é escassa, onde a criação não encontrou a plenitude, há espaço para que a glória de Deus se manifeste curando a deficiência.

"Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo." João 9:6,7 ⇒⇒ Esse ato de cuspir no chão e fazer lama com a saliva é carregado de um forte simbolismo, pois o barro a matéria prima do ser humano. A saliva é gerada pelo hálito, esse é o sopro, o espírito. João quer nos mostrar que Jesus repete o gesto do Pai, Ele está aperfeiçoando a criação. O homem que até então estava condenado e espiritualmente "morto", ressuscitou a partir do encontro com o Cristo de Nazaré.
Que lição maravilhosa, quem segue a palavra de Jesus encontra luz e sentido para a vida. Ao ir ao tanque lavar-se, conforme a ordem de Jesus, o cego demonstrou adesão ao Evangelho, e, justamente por isso, passou a enxergar.

"Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava? Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.
Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos? Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi. Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei. "
João 9:8-12 ⇒⇒ O espanto é geral, pois aquele homem miserável que vivia mendigando agora é um homem renovado. Os fariseus e demais religiosos reagem com todo rigor e violência, porque vêem que a luz de Deus brilha em Jesus e em quem cumpre a sua palavra. Inconformados, os líderes religiosos submetem o homem a um interrogatório, pois eles tinham medo de Jesus e pavor de seu projeto libertador. As elites estavam em pânico.

"E era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos." João 9:14 ⇒⇒ Jesus curou no dia de sábado e os religiosos se escandalizaram. Ao pegar a terra para fazer lama, Jesus realizou um trabalho braçal no dia do sábado dos judeus, um pecado abominável para os fariseus doutores da lei. Sem dúvida esse foi o principal motivo do ódio e perseguição dos religiosos contra Jesus.

Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no. João 9:34 ⇒⇒ Ele foi expulso da sinagoga, a religião agindo com a tirania que lhe é peculiar, banindo o oprimido ao invés de protege-lo.

"Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?" João 9:35 ⇒⇒ Jesus vai ao encontro do homem que acabara de ser banido pelos religiosos. Que lindo, Jesus resgata o que a religião descartou. A religião exclui mas Jesus inclui. A religião separa, mas Jesus junta. A religião oprime , mas Jesus liberta.

"E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos. E aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos? Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece." João 9:39-41 ⇒⇒ Jesus mostra que os verdadeiros cegos são os fundamentalistas religiosos guardadores da lei, presos aos códigos de conduta, sufocam a vida do ser humano. Para esse tipo de cegueira, não há qualquer justificativa

João, através desse relato, nos ensinou com uma sutileza impressionante que devemos pensar nas comunidades cristãs de hoje. Se estiveram dando mais valor à Lei e a códigos de conduta, em detrimento de promoverem a vida e o ser humano, estão distantes do ensinamento de Jesus.
Se prevalecem as normas sobre a caridade, se prevalece o juízo sobre o perdão , então o Evangelho é esquecido. Se um pequeno grupo tem controle sobre os demais, está mais para a sinagoga do que para a comunidade de Cristo.

Graça, paz e bem
um abraço,
Renato Barbosa

Capa The Economit, Pangolima Elite Global e o Coronavírus


Pangolim, mamífero em extinção, ajudou a espalhar coronavírus, diz estudo

Pesquisadores da Universidade de Agricultura do sul da China identificaram o pangolim como um possível "hospedeiro intermediário" que facilitou a transmissão do vírus


pangolim, um pequeno mamífero conhecido por suas escamas e ameaçado de extinção, pode ser um animal-chave na transmissão ao homem do novo coronavírus, que já matou mais de 600 pessoas na China.

Pesquisadores da Universidade de Agricultura do sul da China identificaram o pangolim como um possível "hospedeiro intermediário" que facilitou a transmissão do vírus, informou a universidade em um comunicado, sem dar mais detalhes.

Um animal que hospeda o vírus sem estar doente e pode transmiti-lo para outras espécies é chamado de reservatório. No caso do novo coronavírus, o reservatório provavelmente é o morcego. De acordo com um estudo recente, os genomas deste vírus e os que circulam neste animal são 96% idênticos.

O vírus do morcego não é, porém, capaz de se fixar em humanos receptores e, sem dúvida, precisa passar por outra espécie para se adaptar ao homem, o que é chamado de "hospedeiro intermediário".

Tendo estudado 1.000 amostras de animais selvagens, os cientistas determinaram que os genomas das sequências de vírus estudadas no pangolim eram 99% idênticos aos dos pacientes infectados pelo coronavírus de Wuhan.

Esse novo vírus apareceu em dezembro passado, em um mercado da cidade chinesa de Wuhan, no centro do país, onde muitos animais vivos são comercializados, alguns deles selvagens.

Dada a natureza do novo coronavírus, os especialistas suspeitam de que havia um mamífero que agia como um "hospedeiro intermediário". Por algum tempo, pensaram na cobra, mas essa hipótese foi descartada.

Na epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), entre 2002 e 2003 na China, também causada por um coronavírus, o hospedeiro era o civet, um pequeno mamífero de carne muito apreciada na China.

Para conter a epidemia, o governo chinês anunciou, no final de janeiro, uma proibição temporária do comércio de animais silvestres. Criação, transporte e venda de todas as espécies selvagens também estão proibidos por tempo indeterminado.

Comércio ilegal

Todos os anos, 100.000 pangolins são comercializados ilegalmente na Ásia e na África, sendo uma espécie mais cobiçada por traficantes de animais selvagens do que elefante, ou rinoceronte, segundo a ONG WildAid.

Sua carne é muito apreciada por chineses e vietnamitas, e suas escamas, ossos e órgãos, usados na medicina tradicional asiática.

Em 2016, a Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Selvagens Ameaçadas de Extinção introduziu o pangolim em uma lista que proíbe sua comercialização. De acordo com as ONGs, porém, apesar desta medida, o tráfico ilegal dessa espécie continua aumentando.


“A misericórdia triunfa sobre o juízo” Tiago 2.13

Hoje o Chaves vive na eternidade ao lado do Criador. 
Ele sempre procurava apresentar o evangelho de forma simples, mensagens de amor, de perdão, como por exemplo o episódio de seu furtado, um homem que se fazia de bom moço e roubava os bens de todos da vila, e todos colocaram a culpa no Chaves e expulsaram ele da vila. Mas o Chaves volta, dizendo que havia passado numa igreja e contado ao ministro do evangelho tudo que tinha acontecido, o ministro diz para ele voltar tranquilo que ele não tinha culpa do roubo que havia acontecido na vila. Retornando a vila, todos o recebem com alegria, então o Chaves contou tudo que tinha acontecido, então os moradores da vila faz uma pergunta ao Chaves: Chaves, você rezou para que encontrasse o ladrão? O Chaves respondeu: Não, rezei para que ele se arrependa e se torne bonzinho.
Esse é o evangelho que eu creio, evangelho cuja premissa é chamar pecadores da pior espécie ao arrependimento e apresentar o perdão do pecados em Cristo Jesus. O Evangelho que diz que "ladrão bom é ladrão morto", eu desconheço e o considero anátema. 
O Chaves seguiu o exemplo do Mestre, quando sendo crucificado e zombado na cruz, Ele ora dizendo: Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem.

Que Deus nos ajude a ser igual ao Chaves, assim como Chaves, pela graça de Deus, procurou imitar Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

Autora: Deimes Ferreira - Igreja Luterana

Reflexão do dia - Evangelho segundo Mateus 4:1-11

O relato do evangelista é marcado por forte simbologia e está intrinsecamente relacionado ao relato do batismo. João havia anunciado Cristo como o Messias, em sua pregação e no batismo o Espírito Santo desceu sobre Jesus e o próprio Pai o declarou como o seu Filho. E como filho amado do pai permanecerá fiel aos propósitos do Pai, rejeitando todas as propostas que não condizem com os valores do Reino, sintetizadas aqui pelas três tentações apresentadas pelo diabo. Portanto, temos aqui um ensinamento a toda a comunidade cristã de como deve agir e resistir ao mal quem se deixa conduzir pelo Espírito Santo.

“O Espírito conduziu Jesus ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Jesus jejuou durante quarenta dias e quarenta noites, e, depois disso, sentiu fome” (Mateus 4.1-2). 👉👉Aqui, o deserto não é um indicativo geográfico, mas teológico. A ida de Jesus ao deserto, em primeiro lugar, indica que ele está inserido na história do povo de Israel e, portanto, estará sujeito aos mesmos riscos pelos quais Israel passou, desde a saída do Egito até a conquista da terra. Logo, também o caminho de Jesus até a conquista do reino por ocasião de Sua ascensão será marcado por riscos, perigos e provas, uma vez que Ele é verdadeiramente ser humano, assumiu a humanidade em todas as suas dimensões e implicações.

O deserto é um lugar que apresenta privações e perigos, mas também é também o lugar ideal para o bom relacionamento com Deus, por isso, quando o povo demonstrava infidelidade, os profetas apresentavam a necessidade de retornar ao deserto. Aquele que tem a sua vida conduzida pelo Espírito não está imune aos perigos da vida. O autor das tentações é o diabo, a antiga serpente , ele representa tudo o que se opõe à concretização do Reino de Deus e ao caminho de Jesus. Logo, o diabo não é uma pessoa ou um ser específico, mas todo percalço posto diante dos objetivos de Deus, muitas vezes é a própria estrutura das comunidades cristãs que teimam em ofuscar o Evangelho.

Toda a vida de Jesus foi marcada pela prova e, assim, é também a vida da comunidade cristã, a Igreja não pode, em momento algum da história aceitar qualquer benefício ou apoio, principalmente quando ofertado pelos detentores do poder.

“Então, o tentador aproximou-se e disse a Jesus: “Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães! Mas Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 3-4) 👉👉A primeira tentação diz respeito à maneira como nos relacionamos com as coisas e á lógica do consumismo e satisfação dos desejos. Embora faminto, Jesus percebe que não é suficiente saciar-se de pão naquele momento, pois a vida pede muito mais do que pão, uma vida plena e digna depende de todos os valores do Reino contidos na Palavra que sai da boca de Deus.

“Então o diabo levou Jesus à Cidade Santa, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo, e lhe disse: “Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo! Porque está escrito: ‘Deus dará ordens aos seus anjos a teu respeito, e eles te levarão nas mãos, mas para que não tropeces em alguma pedra’. Jesus lhe respondeu: ‘Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus” (Mateus 5-7) 👉👉 A segunda tentação chama a atenção para a relação com Deus, Jesus rejeito o Deus pregado pelo templo. O Deus de Cristo não é aquele que distribui anjos por todas as partes para guiar e proteger os seus filhos "bons" e castigar os "maus", como afirmava a religião da época e a de hoje.

“Novamente, o diabo levou Jesus para um monte muito alto. Mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória, E lhe disse: “Eu te darei tudo isso, se te ajoelhares diante de mim, para me adorar”. Jesus lhe disse: ‘Vai-te embora, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás ao Senhor, teu Deus, e somente a ele prestarás culto” (Mateus 8-10). 👉👉 A terceira tentação diz respeito à relação com o próximo, sobretudo quanto à maneira de conceber como exercemos o poder e o domínio sobre o outro. Para decepção dos religiosos Jesus de Nazaré se apresentou como messias servo e sofredor, rejeitando toda e qualquer forma de poder, pois, mesmo que esse seja exercido em nome de Deus( Deus acima de todos e outros chavões políticos) ele será sempre de origem diabólica, uma vez que impede a concretização de uma fraternidade universal. jesus anuncia um Reinomarcado pelo amor, pelo serviço, a justiça e a fraternidade.

“Então o diabo o deixou. E os anjos se aproximaram e serviram a Jesus” (v. 11). 👉👉O diabo se afastou porque não encontrou em Jesus um aliado.

As três tentações são a proposta e a contraproposta de como nós devemos nos relacionar com as coisas, com Deus e com o próximo. São como uma parábola da vida de Jesus. O diabo apresenta a lógica da ordem vigente, seja religiosa ou política, e Jesus propõe um caminho alternativo, o que vai caracterizar o Reino dos Céus como uma sociedade alternativa a todas formas de organização social até então experimentadas pela humanidade, amparadas ou não pela religião. Também há uma clara denúncia ao perigo do uso fundamentalista das Escrituras e tradições religiosas é um alerta de que o mal age na história camuflado de diversas aparências, inclusive de pessoas muito religiosas.

Paz, graça e bem da parte do Cristo de Nazaré,
Renato Barbosa

5 DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS RELACIONADAS COM A BÍBLIA

Encontradas em diversos períodos da humanidade, algumas das peças narram guerras, enquanto outras se assemelham à episódios do Testamento
Diversas descobertas arqueológicas são feitas todos os dias. Em sua grande maioria, elas ajudam a compreender o cotidiano de determinados povos antigos, desde sua alimentação, até suas vestimentas e rituais religiosos.
Algumas dessas descobertas, inclusive, remontam aos tempos narrados nos livros da Bíblia. Métodos de crucificação, bençãos e até outros pontos de vista sobre os episódios do Testamento podem ser identificados em algumas das peças encontradas por arqueolólogos.
1. Homem crucificado em Givat Hamivtar

Os conhecimentos sobre o método da crucificação romana não vieram apenas dos escritos bíblicos. Muito do que os estudiosos sabem sobre a prática veio dos restos de um homem crucificado encontrados em Givat Hamivtar, um bairro de Jerusalém.
A descoberta mostrou que, além de ser preso à cruz com pregos nas mãos, como a Bíblia conta, os pulsos do homem foram envoltos por mais pregos entortados, já que suas palmas não aguentariam o peso do corpo. Ainda mais, uma estrutura quadrada prendia os pés da vítima na cruz, como um cinto de madeira.

2. Epopéia de Gilgamesh
Enquanto vasculhava alguns documentos do Museu Britânico, George Smith fez uma incrível descoberta, em 1872. O arqueólogo descobriu peças de uma escavação feita no século 7 a.C. em Nínive. Entre elas, ele identificou uma placa conhecida como Epopéia de Gilgamesh. Nela, o texto inscrito narrava uma inundação.
Utnapishtim, o herói do dilúvio, conta na tabuleta que o deus Ea o alertou sobre a catástrofe iminente e lhe aconselhou a construir um barco. Durante o texto, muitas das narrativas de Utnapishtim se assemelham à história de Noé — coincidência essa que intriga diversos estudiosos bíblicos desde o século 19.

3. Pergaminhos do Mar Morto
 Em 1947, uma cadeia de cavernas próximas ao Mar Morto foram os palcos da maior descoberta arqueológica do século 20. Dentro delas, mais de 800 documentos em hebraico foram encontrados — alguns gravados em couro, outros em papiro. Entre eles, 190 pergaminhos bíblicos.
Por mais que muitos dos manuscritos encontrados sejam pequenos fragmentos do Testamento, um livro completo de Isaías foi identificado. Através das análises, foi determinado que alguns pergaminhos datam do século 3 a.C., enquanto a grande maioria remonta aos séculos 1 e 2 a.C..

4. Pergaminhos de Ketef Hinnom
Em meados de 1979, Gabriel Barkay, um arqueólogo israelense estava estudando tumbas funerárias da Idade do Ferro, em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém. Durante as escavações, Gabriel e sua equipe encontraram dois rolos de prata junto do corpo enterrado na tumba.
As peças eram pergaminhos de metal e, durante anos, foram desenroladas e traduzidas por estudiosos. O maior dos pergaminhos, que media 7,6 cm, levou três anos para ser desenrolado completamente. Ambos os pergaminhos continham a bênção sacerdotal de Número 6. No fim, as duas peças foram publicadas apenas em 1989 e, hoje, podem ser vistas no Museu de Israel, em Jerusalém.

5. Pedra Moabita
Enquanto caminhava por um mercado em Jerusalém, um missionário encontrou uma tábua de pedra à venda, em 1868. Intrigado, ele percebeu que a peça estava dividida em diversos pedaços, cortada para que pudesse ser vendida à mais pessoas. Datada do século 9 a.C., a placa tinha inscritos em moabita.
Na pedra, estava gravada a frase “Eu sou Messa, filho de Quós, rei de Moabe”. O texto seguinte narrava uma guerra travada em Israel em 850 a.C. sob os olhos do rei de Moabe. A Bíblia também fala sobre a batalha, mas de outra perspectiva. Na placa, Messa destaca suas vitórias, enquanto o Testamento enaltece o movimento de contra-ataque bem-sucedido de Israel.


RUÍNAS DE MEGIDO, PALCO DA FUTURA BATALHA FINAL, SÃO ESCAVADAS POR ARQUEÓLOGOS

A famosa cidade onde ocorrerá a "batalha final entre o céu e o inferno", desperta mais dúvidas do que respostas, todavia, o jogo pode virar



No coração de Israel, arqueólogos estão explorando o sítio de Tell Megiddo (ou Megido), que carrega informações cruciais sobre a antiga cidade bíblica de Armageddon, que se acredita ter, ao menos, 7.000 anos. Até hoje, discute-se se o local abrigou um palácio construído por Salomão, numa época de suposta Monarquia Unificada que nunca foi atestada.

O local possui apenas referências pictóricas a Salomão, mas já foi encontrado em citações em diversos textos, incluindo registros egípcios da época da conquista empreendida por Tutmés III. Atualmente, Megido está "no centro das atenções da arqueologia bíblica”, segundo argumenta Eric Cline, professor de História antiga da Universidade George Washington, em contribuição a um artigo do New York Times.

Recentes escavações voltaram a alegar que trechos do estábulo de Salomão, citado na Bíblia, foram encontrados. Entretanto, muitos arqueólogos são céticos em relação a essa informação: nenhum esqueleto animal foi encontrado na região. Cada vez mais, é acreditado que a estrutura foi construída no século 8 a.C. no governo de Jeroboão II.

As novas escavações podem revelar ainda mais fatos sobre essa misteriosa cidade, onde ocorrerá, supostamente, a “batalha final entre o céu e o inferno”. Com o florescimento da arqueologia bíblica série e científica (inclusive no Brasil), dúvidas podem ser sanadas sobre esse instigante sítio. “A Megido de Salomão tem sido extremamente difícil de encontrar”, lembra Cline ao New York Times.

Reflexão do Dia - Evangelho segundo Mateus 17:1-9 - A Transfiguração do Senhor

O episódio conhecido como como a Transfiguração do Senhor é um episódio narrado por três evangelistas: Mateus, Marcos e Lucas). Cada evangelista o narra à sua maneira, conforme as suas intenções teológicas, seu conhecimento literário e, sobretudo, respondendo às necessidades de suas respectivas comunidades. Isso faz com que os três relatos se diferenciem entre si, embora tenham muitas semelhanças.

O texto de Mateus 17:1-9 é um texto muito rico em teologia e em simbologia, o que torna indispensável uma breve contextualização do mesmo.

Os discípulos do Cristo de Nazaré esperavam um messias triunfante, valente e guerreiro, enquanto Jesus era um homem simples que veio anunciar a doação da vida para alcançar a glória e a vida plena. Inclusive, impôs a disposição para carregar a cruz e doar a própria vida como condição para fazer parte do seu discipulado. A transfiguração é, portanto, a resposta de Jesus à incompreensão dos seus discípulos acerca da sua identidade, e uma demonstração de que cruz e glória fazem parte de um mesmo caminho: o destino do ser humano é a glória, mas essa passa pela cruz.

"Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte" (Mateus 17:1) → Jesus levou três discípulos: Pedro, Tiago e João. Jesus escolhe os mais próximos e íntimos, mas também eram os três discípulos que tinham mais dificuldade em enxergar o Messias sofredor.

"E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz" (Mateus 17:2) → Jesus antecipa a eles sua manifestação gloriosa. Seu rosto brilhou, inclusive suas vestes, indicando que à medida em que o Reino de Deus vai sendo implantado, o universo todo se renova.

"E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele." (Mateus 17:3) → Moisés e Elias representam a Lei e os profetas, indicando que Jesus é o seu pleno cumprimento. Um detalhe importante, os discípulos contemplam a cena, somente Jesus conversou com Moisés e Elias, isso é muito importante, mostra que em Jesus, a Lei e os profetas encerram-se, chegam ao fim enquanto cumprimento e plenitude. Portanto, Jesus é o critério de interpretação da Escritura: o Antigo Testamento só tem sentido se passar por Ele. Por isso, Moisés e Elias nada dizem aos discípulos.

"E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o"(Mateus 17:5) → A nuvem é um sinal da manifestação de Deus que reitera a autoridade de Jesus, Ele é o único que tem autoridade para falar e ser ouvido. Pedro ainda estava propenso a ouvir Moisés e Elias mas o Pai lhe corrige. Moisés e Elias já disseram o que tinham de dizer; à comunidade cristã só nos interessa o Evangelho.

"E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos" (Mateus 17:9) → Jesus pede que eles não contem nada a ninguém, por respeito aos decretos do Pai deveriam esperar a Ressurreição, pois se a notícia daquela experiência se espalhasse, rapidamente grandes multidões iriam se alvoroçar em busca de sinais e milagres. Eles deveriam anunciar Jesus, o Evangelho sem alimentar falsas ilusões, somente à luz da ressurreição é que o anúncio se torna eficaz.

Um dos ensinamentos mais importantes para as comunidades cristãs de todos os tempos é a necessidade de escutar os ensinamentos de Jesus. Quem escuta Jesus , escuta o Pai. Ele é a nossa referência para encarar a realidade, vencer os percalços(diabo) e desafios. Também ressalto que o comodismo não combina com a uma vida cristã, como soou absurda para Deus a proposta de Pedro construir tendas.

Paz, bem e graça
Renato Barbosa