ABU SIMBEL


ABU SIMBEL
Abu Simbel (em árabe: أبو سنبل ou أبو سمبل) é um complexo arqueológico constituído por dois grandes templos escavados na rocha, no banco ocidental do rio Nilo perto da fronteira com o Sudão, a cerca de 300 quilómetros da cidade de Assuão. No entanto, este não é o seu local de construção original; devido à construção da barragem de Assuão, e do consequente aumento do caudal do rio Nilo, o complexo foi transladado do seu local original durante a década de 1960, com a ajuda da UNESCO, a fim de ser salvo de ficar submerso.
Os templos foram mandados construir pelo faraó Ramsés II em homenagem a si próprio e à sua esposa preferida Nefertari. O Grande templo de Abu Simbel é um dos mais bem conservados de todo o Egito.

A CIDADE SUBTERRÂNEA DE DERINKUYU

A cidade foi utilizada como refúgio por milhares de pessoas que viviam no subsolo para se proteger das frequentes invasões que sofreu a Capadocia, nas diversas épocas da sua ocupação, e também pelos primeiros cristãos.
Os inimigos, conscientes do perigo que corriam ao introduzir-se no interior da cidade, geralmente tentavam que a população viesse à superfície envenenando os poços.



O interior é assombroso: as galerias subterrâneas de Derinkuyu (onde há espaço para, pelo menos, 10.000 pessoas) podiam refugiar-se em três pontos estratégicos deslocando portas circulares de pedra. Estas pesadas rochas que encerravam as entradas impediam a invasão dos inimigos. Tinham de 1 a 1,5 metros de altura, uns 50 centímetros de espessura e um peso de até 500 Kilos.

Derinkuyu tem ainda um túnel de quase 8 kilómetros que conduz a outra cidade subterrânea : Kaymakl.

De cidades subterrâneas desta zona já falava o historiador grego Jenofonte. Na sua obra Anábasis explicava que as pessoas que vivian na Anatolia haviam escavado suas casas no sub-solo e viviam em alojamentos suficientemente grandes para albergar uma família, seus animais domésticos e armazém de alimentos.

A cidade beneficiava da existência de um rio subterrâneo; tinha poços de água e um magnífico sistema de ventilação.(Encontraram 52 poços de ventilação que assombraram os engenheiros da actualidade).

A Descoberta da Antiga Cidade de Laodiceia

Laodiceia
A cidade está localizada junto ao rio Lico Vale juntamente com Hierápolis e Colossos. Este vale é uma rota natural de viagens de leste a oeste.
A cidade foi fundada pelo rei selêucida Antíoco II e dado este nome Laodiceia por volta do ano 260 aC, em honra à esposa do rei.
Mornidão em Laodiceia
"Ao anjo da igreja em Laodiceia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente: Quem dera fosses frio ou quente. Assim, porque és morno, nem frio nem quente, vomitar-te eu vou sair da minha boca "(Ap 3:14-16)
Aqueduto
A água que foi canalizado para Laodiceia era rica em cálcio, razão que provocou ao longo do tempo a corrosão dos canos e o consequente bloqueamento. Os engenheiros conceberam um aqueduto com aberturas cobertas com pedras que podem ser removidos periodicamente para limpeza.
Jesus repreende os membros da igreja desta cidade pela tibieza não repreende a sua falta de fervor, mas a sua falta de eficácia.
Estádio
Um dos estádios pouco preservados do mundo antigo, este em Laodiceia foi construído por Nicostratus e dedicado a Vespasiano em 79 dC de acordo com uma inscrição aqui encontrada.
O estádio é circular em ambas as extremidades, e foi o complexo total foi de 900 metros de comprimento. Usado principalmente para a execução de corridas, o comprimento da faixa foi fixada em 600 metros, também conhecido como um estádio.
Escavações
Uma escavação em pequena escala do lugar foi realizada entre 1961-63 por uma equipa do Canadá liderada por Gagniers Jean. O foco do seu trabalho foi no estudo sobre o fornecimento de água na Primavera Baspinar por um aqueduto que ainda existe. Foi datado do início do século 3 dC.
"Portão de Éfeso"
Este portal triplo em arco foi dedicado a Domiciano (81-96). Aparentemente Laodiceia recebeu o evangelho não de Paulo, mas de Epafras um dos seus auxiliares durante o tempo em que Paulo esteve em Éfeso. Paulo escreveu à igreja uma carta durante a sua primeira prisão romana. Esta carta não é conhecida historicamente como alguns têm sugerido que é a carta hoje conhecida como Efésios.

A Cidade de Hebron

Também conhecida como Cidade de Arba, el-Khalil, Hevron, Quiriate-Arba, Quiriate Arba

Macpela
Génesis 23 regista a compra por Abraão de uma parcela de terreno em Hebron para cavar uma caverna para depositar o corpo da sua amada esposa Sara. Num negócio que é e continua a ser bem típico do Médio Oriente. Abraão pagou uma impressionante soma 400 siclos de prata a Efrom, o heteu. Mais tarde, Abraão, Isaac, Rebeca, Jacó e Lia seriam enterrados aqui.

Construção de Herodes
Herodes, o Grande, construiu um grande edifício em cima do local do sepultamento tradicional dos patriarcas. O seu estilo de arquitectura é semelhante à do templo do Monte de Jerusalém, incluindo o tamanho das pedras (até 24 m de comprimento), o tipo de alvenaria (seco), e as pilastras (colunas envolvidas), a última das quais já não são visíveis em Jerusalém.
Macpela Interior
Os cenotáfios de Abraão e Sara foram adicionados depois que a cidade passou a cercar este complexo no século 8. Todos os cenotáfios estavam na sua posição atual no século 10. Os mamelucos deram os cenotáfios de Jacó e Lia na sua forma atual no século 14.

Cenotáfio de Isaac
Três quartos grandes compõem a Macpela. No centro estão Abraão e Sara. No lado leste estão Isaque e Rebeca, o povo judeu são autorizados a visitar aqui apenas dez dias por ano. No lado oeste estão os cenotáfios de Jacó e Lia. Raquel foi enterrada perto de Belém.
O púlpito (minbar) foi feito em 1091 para uma mesquita em Ashkelon e doado por Saladino em 1191.

TEL TZORA, A CIDADE DOS PAIS DE SANSÃO

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As ruínas da antiga cidade bíblica de Zorá em Israel são conhecidas como Tel Tzora e estão localizadas nas montanhas de Estaol, não muito distante da moderna cidade de Beit Shemesh, outra cidade conhecida por nós através da biografia deste herói bíblico.

Tel Tzora que fica em um dos cumes da floresta de Estaol é uma cidade israelita típica das montanhas quando os hebreus ainda não ousavam habitar nas planícies, visto que as mesmas eram basicamente ocupadas pelos filisteus e cananeus.

Na antiga Tel Tzora pode ser vistos dois túmulos bem acabados que foram pavimentados e reformados pelo governo de Israel, segundo uma antiga tradição, os túmulos nada menos são do que os túmulos de Sansão e seu pai, Manoá.
No local além de muitas grutas como a que pode ser vista acima, podem ser vistas antigas prensas de azeite, de trigo, alguns pilões e ruínas de muitas casas do período israelita.
Zorá, era bem diferente das cidades do vale onde podia se encontrar ossos de animais impuros, nela a população judaica procurava manter a sua dieta conforme a descrição de animais puros, os ossos dos animais encontrados ali são da lista de animais kosher.
Sua localização bem acima do riacho de zorá e do altar de Manoá nos fornece o cenário bíblico praticamente exato ao que podemos ler a seguir:
E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, e o SENHOR os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.
E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher, sendo estéril, não tinha filhos.
E o anjo do Senhor apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás um filho.
Agora, pois, guarda-te de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda.
Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus.
Então a mulher entrou, e falou a seu marido, dizendo: Um homem de Deus veio a mim, cuja aparência era semelhante a de um anjo de Deus, terribilíssima; e não lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu nome.
Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora pois, não bebas vinho, nem bebida forte, e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte.
Então Manoá orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer.
E Deus ouviu a voz de Manoá; e o anjo de Deus veio outra vez à mulher, e ela estava no campo, porém não estava com ela seu marido Manoá.
Apressou-se, pois, a mulher, e correu, e noticiou-o a seu marido, e disse-lhe: Eis que aquele homem que veio a mim o outro dia me apareceu.
Então Manoá levantou-se, e seguiu a sua mulher, e foi àquele homem, e disse-lhe: És tu aquele homem que falou a esta mulher? E disse: Eu sou.
Então disse Manoá: Cumpram-se as tuas palavras; mas qual será o modo de viver e o serviço do menino?
E disse o anjo do Senhor a Manoá: De tudo quanto eu disse à mulher se guardará ela.
De tudo quanto procede da videira não comerá, nem vinho nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará.
Então Manoá disse ao anjo do Senhor: Ora deixa que te detenhamos, e te preparemos um cabrito.
Porém o anjo do Senhor disse a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres holocausto o oferecerás ao Senhor. Porque não sabia Manoá que era o anjo do Senhor.
E disse Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome, para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos?
E o anjo do Senhor lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?
Então Manoá tomou um cabrito e uma oferta de alimentos, e os ofereceu sobre uma penha ao Senhor: e houve-se o anjo maravilhosamente, observando-o Manoá e sua mulher.
E sucedeu que, subindo a chama do altar para o céu, o anjo do Senhor subiu na chama do altar; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram em terra sobre seus rostos.
E nunca mais apareceu o anjo do Senhor a Manoá, nem a sua mulher; então compreendeu Manoá que era o anjo do Senhor.
E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus.
Porém sua mulher lhe disse: Se o Senhor nos quisesse matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto e a oferta de alimentos, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais coisas neste tempo.
Depois teve esta mulher um filho, a quem pôs o nome de Sansão; e o menino cresceu, e o Senhor o abençoou.
E o Espírito do SENHOR começou a incitá-lo de quando em quando para o campo de Maané-Dã, entre Zorá e Estaol.
Fonte: Cafe

DESCOBERTA NA GRÉCIA UMA ANTIGA CIDADE PERDIDA COM 2.500 ANOS

Arqueólogos exploram vestígios de Vlochós, antiga cidade grega perdida com 2500 anos.

É um verdadeiro “mistério” o fato de uma antiga cidade grega, com 2.500 anos, ter ficado tanto tempo “perdida” entre vegetação e pedras. E foi por mero acaso que dois arqueólogos a descobriram.

Esta antiga cidade grega conhecida por Vlochós, situada a cerca de 300 quilómetros de Atenas, no norte da Grécia, foi descoberta por um estudante de doutorado da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Robin Ronnlund estava a trabalhar noutro projeto quando, juntamente com um colega, tropeçou na descoberta.

Os vestígios desta antiga cidade foram encontrados em torno da colina Strongilovoúni, situada nas grandes planícies da Tessália, e remontam a vários períodos históricos, mas os arqueólogos que trabalham no projecto referem que terá 2.500 anos.

“O fato de nunca ninguém ter explorado a colina é um mistério“, nota Robin Ronnlund, citado pelo site de arqueologia Heritagedaily.com.

A cidade pode ter passado despercebida durante tanto tempo porque se acreditava que aquela região era de pouca importância em termos de vestígios do mundo antigo. Mas a descoberta pode mudar completamente essa ideia.

“O que eram considerados vestígios de um assentamento irrelevante, numa colina, podem agora ser atualizados para vestígios de uma cidade de maior significado do que se pensava“, nota Robin Ronnlund que liderou as primeiras pesquisas de campo do projeto que incluiu investigadores suecos da Universidade de Gotemburgo e britânicos da Universidade de Bornemouth.

Os investigadores divulgaram um vídeo com a vista aérea da colina onde se situa esta cidade perdida.
Cidade abandonada talvez por causa dos romanos

Até agora, os arqueólogos encontraram paredes da fortaleza, torres e portões da cidade, bem como “cerâmica antiga e moedas que podem ajudar a datar a cidade” com mais precisão, refere Ronnlund.

“Encontramos uma praça da cidade e uma grade da rua que indicam que estamos a lidar com uma relativamente grande cidade”, acrescenta o investigador, realçando que “a área dentro da muralha da cidade mede cerca de 40 hectares“.

Ronnlund situa as “descobertas mais antigas” encontradas no local em 500 a.C., mas nota que “a cidade parece ter florescido sobretudo entre o quarto e o quinto séculos a.C., antes de ser abandonada por alguma razão, talvez em ligação com a conquista da área pelos romanos”.

A primeira fase dos trabalhos de exploração já terminou, mas o Projeto Arqueológico Vlochós, que está a ser levado a cabo no local por suecos e gregos, com a participação do Instituto Sueco de Atenas e do serviço arqueológico local de Karditsa, vai prosseguir no próximo ano.

A equipa de investigação vai tentar evitar os métodos de escavação tradicional, apostando antes em técnicas inovadoras, como o radar de penetração do solo, para deixar o local perfeitamente intacto.

O objetivo é desvendar os “muitos segredos” que a colina esconde, conforme destaca Ronnlund que acredita que “há ainda muito para descobrir no solo grego”.


Papiro egípcio antigo com o mais antigo registro da “Estrela do Demônio”

O DIÁLOGO DE IPUWER E O SENHOR DE TUDO

Escritor: Ipuwer, um “oficial do tesouro” (Segundo o Dr. Erman)

Também conhecido como Conselhos de um sábio Egípcio, o Papiro de Ipuwer descoberto em Mênfis (Sakkara) no Egito, foi comprado por Giovanni Anastasi (1780-1860) um rico mercador nascido em Damasco, na Síria, que tinha o hábito de comprar antiguidades. Giovanni vendeu uma grande coleção de antiguidades para o Governo Holandês, inclusive o Papiro de Ipuwer, que foi então entregue ao Museu Nacional Holandês de Antiguidades, em Leiden, em 1828. Quando Giovanni era Consul no Egito, foi então que comprou este papiro de alguns egípcios na época em que fazia negócios no mercado Alexandrino. 

Localização: É atualmente mantido na Rijksmuseum van Oudheden de Leyden, na Holanda.

DATAÇÃO

A data de composição deste documento (Papyrus Leiden I 344) é controversa. Segundo alguns, o manuscrito data do Império Novo (século XIII a.C) e é uma provável transcrição de um texto anterior do século XIX ao XVII a.C referente ao Primeiro Período Intermediário. Em meus estudos percebi que alguns fazem questão de datar este papiro em qualquer outra época que não seja a de Moisés. Isso não é de se estranhar, visto que até mesmo aderentes do Islã ao acharem qualquer vestígio de arqueologia do antigo Israel, fazem questão de destruir ou vandalizar. Alguns após estudo detalhado sugerem que o poema de Ipuwer é uma discussão entre Ipuwer e uma deidade Egípcia chamada Atum (Fig. abaixo) No início do século XX poucos tinham capacidade de ler tal achado, de forma que ficou obscurecido e no campo do enigmático, sem poder ser analisado quanto ao conteúdo e significado mesmo por parte dos egiptólogos. Em 1872 foi feita a primeira tradução de parte do documento, interpretado como sendo escrito na época do Reino médio do Egito. Alguns o consideravam “profecias” a respeito do futuro. Alan Gardiner e seu colega Alemão o Professor Kurt Sethe, ajudaram muito no estudo e compreensão de antigas escritas hieroglíficas bem como na leitura deste tipo de papiro. Infelizmente devido a deterioração muitos trechos ficaram além de recuperação e com algumas brechas.

OPINIÃO DE ESTUDIOSOS SECULARES E RELIGIOSOS


A mais ampla receptividade dos textos de Ipuwer tem sido observada entre leitores não egiptólogos na avaliação de evidências de que o poema apoia o relato bíblico do Êxodo. Em vista de referências frequentes onde se fala de “escravos abandonados”, o status de subordinados e a inversão de domínio, bem como a notável declaração onde se diz que “o rio se tornou sangue”. Certo arqueólogo e estudioso do assunto, o Dr. Roland Enmarch reconhece que em “uma leitura literal, estes são aspectos similares ao relato de Êxodo”.As passagens do relato bíblico de Êxodo e o texto de Ipuwer são tão similares que a mera coincidência não explica de modo convincente sua similaridade. A maioria dos Egiptólogos rejeitam naturalmente a proposição de que ambos os relatos tenham tido uma origem comum. Até porque mencionar a Bíblia ou até mesmo sugerir que esta seja historicamente confiável tem sido motivo de zombaria da parte de um monopólio cultural silencioso. (1 João 5:19) Empreendi portanto, fazer uma análise textual comparativa deste papiro com o texto da Bíblia. Em vista do princípio da imparcialidade, temos que ter em mente que ao avaliarmos um texto, não devemos partir do pressuposto de que este seja realmente o que queremos que seja, mas que este seja o que ele realmente é, quer gostemos quer não.
Immanuel Velikovsky
Há muitos escritores propensos a defenderem a Bíblia a todo custo independendo se as evidências realmente apoiam ou não suas conclusões antecipadas. Isto não deixa de ser um tipo de pré-conceito, uma pesquisa não científica. Jamais devemos pesquisar algo para que se encaixe naquilo que já cremos. A pergunta que pretendo responder neste artigo é: Há mesmo base para se crer que o Papiro de Ipuwer seja uma descrição do relato de Êxodo referente as “dez pragas”? Immanuel Velikovsky (Foto) interpreta o relato como sendo a descrição do resultado de uma invasão feita pelos Hiksos a quem relaciona com o povo Amalequita, que entraram em combate com os Israelitas em Refidim após o êxodo do Egito. Velikovisky ao falar deIpuwer faz uma descrição do que considerou uma “versão Egípcia do relato do Êxodo”. Segundo ele, houve após o Êxodo do Egito um ataque dos Amalequitas contra os Egípcios mesclando o êxodo do Egito com o desastre de um ataque inimigo. Essa foi sua conclusão após estudar a tradução do papiro feita por Alan Gardiner. Gardiner sugeriu que “O contexto inteiro de 1,1 a 10,6 constitui uma descrição única de um momento especial na história do Egito como foi visto pelos olhos pessimistas de Ipuwer”.

O papiro de Ipuwer descreve uma catástrofe nacional e não simplesmente uma revolução social ou uma simples invasão de inimigos, como afirmam alguns. Já no início do texto de Ipuwer lemos que “as mulheres estão estéreis e nenhuma concebe“. Isso nos faz lembrar de relatos na Bíblia, como o de Abimeleque, Rei de Gerar, que pretendeu tomar para si por esposa a mulher de Abraão e que por esta causa, lemos que as mulheres naquela região ficaram estéreis por um tempo. Em Gênesis 20:17,18 lemos:
17 Então, em seguida Abraão orou a Deus, e Deus curou Abimeleque, sua mulher e suas servas, a fim de que pudessem novamente ter filhos. 18 Pois YHWH havia tornado estéreis o ventre de todas as mulheres na casa de Abimeleque, por causa de Sara, a esposa de Abraão.

Outra similaridade com a Bíblia é a menção de que o Rei do Egito morreu sem ter um velório. Como sabemos, muitos filmes de hollywood bem como outros, que tentam fazer uma representação das dez pragas e o êxodo do Egito, apresentam Faraó como sobrevivendo ao passo que seu exército morre no mar vermelho. A mini-série A Bíblia exibida na Rede Record, aqui no Brasil, cometeu o mesmo erro, muito embora tenha sido produzida com a consulta constante a pastores evangélicos e outros líderes religiosos da Cristandade. O fato é que a Bíblia Sagrada diz que Faraó morreu no mar vermelho. Curiosamente, o papiro de Ipuwer apresenta Faraó como morrendo sem sequer ter a oportunidade de um velório. O que poderia, então, explicar as declarações mencionadas no papiro? Esta avaliação considerada de modo isolado pode certamente levar a uma série de conclusões. Poderia ter acontecido uma guerra e o Faraó perecido no campo de batalha e seu corpo de algum modo perdido ou levado como troféu, entre tantas outras hipóteses que poderia ser levantada. Mas não foi o Egito a potência mundial dominante naquele tempo? Como poderia outra nação subjugar os egípcios a não ser por força maior? Procuremos pois fazer uma análise do restante do papiro acerca da aparente catástrofe que sobreveio ao mundo egípcio naquela ocasião. Temos então, duas coincidências com relatos da Bíblia. A morte de Faraó e mulheres não podendo dar a luz, algo que sempre acontecia nos tempos bíblicos como expressão do desagrado de YHWH. A sobreposição dos dois relatos, tanto o relato das dez pragas bem como o poema de Ipuwer apresentam muitas outras similaridades. Façamos a comparação para ver se realmente se pode provar que ambas as fontes descrevem os mesmos eventos! Algo muito estranho mencionado no primeiro capítulo do papiro é a declaração de que “o Nilo transborda e contudo ninguém trabalha na lavoura. Todos dizem: Não sabemos o que acontecerá por toda a Terra“. Parece ser um período de medo e as pessoas desalentadas de temor na expectativa do que viria. O Capítulo 2 diz que “De fato, homens pobres se tornaram donos de riquezas” e “aquele que não podia nem mesmo fazer sandálias para si mesmo é agora dono de riquezas“. Na continuação lemos que a “pestilência está em toda a Terra, sangue está em toda parte, a morte não falta“. É óbvio que uma invasão não poderia causar doenças em toda a Terra dessa forma. Se tivesse acontecido um ataque inimigo resultando em muitas mortes, porque não se fala de forma clara sobre isto? Fala se de “mortos sendo levados diretamente para o rio. Fileiras deles no local de embalsamar“, “nobres estão em angústia ao passo que os pobres estão em alegria“. Esta ultima frase é mais uma indicação de que um ataque inimigo não poderia ter resultado em uma destruição seletiva de pessoas. Algo porém mencionado na Bíblia como acontecendo, mas não devido a uma invasão, e sim devido a forma seletiva do agressor mencionado como sendo o próprio YHWH Deus. Em harmonia com isso, observe o que lemos em Êxodo 8:20:

20 Depois desse ocorrido, YHWH ordenou a Moisés: “Levanta-te ao alvorecer e apresenta-te ao Faraó; eis que ele sairá às águas, e dize-lhe: ‘Assim diz YHWH: Deixa o meu povo partir, para que me preste culto. 21 Se não permitires que meu povo parta, eis que enviarei enxames de moscas contra ti, contra os teus conselheiros e contra o teu povo, e contra todas as tuas habitações. As casas dos egípcios e a terra em que estiverem ficarão repletas de moscas. 22 Contudo, naquele dia tratarei de maneira especial da terra de Gósen, onde habita o meu povo; nenhuma mosca se achará ali, a fim de que saibas que Eu Sou YHWH, o SENHOR, e estou agindo no meio desta terra! 23 Farei diferença entre o meu povo e o teu povo! Amanhã, pois, se dará este sinal’”. 24 Assim fez YHWH, e enxames de moscas, em grandes multidões, entraram no palácio do Faraó, nas casas de seus conselheiros, e em todas as habitações e nos campos egípcios; e a terra do Egito ficou arruinada por causa das moscas.



Também em Êxodo 9:6:

6 No dia seguinte, fez YHWH o que tinha dito; e todos os animais dos egípcios morreram; mas não morreu nenhum dos animais dos rebanhos dos israelitas. 7 E o Faraó mandou averiguar, e eis que do rebanho dos filhos de Israel não morrera nem um animal sequer. Então o coração do Faraó obstinou-se ainda mais, e não deixou o povo partir.
Lemos em Êxodo 9:13, 21:
13 Então disse YHWH a Moisés: “Levanta-te ao romper do dia, e apresenta-te ao Faraó. E lhe dirás: ‘Assim diz YHWH, o Deus dos hebreus: Deixa o meu povo partir, para que me sirva no deserto.14 Porquanto, desta vez, mandarei todas as minhas pragas contra ti, contra teus conselheiros e contra teu povo, para que saibais que não há ninguém semelhante a mim em todo o mundo. 15 Em verdade, se Eu já tivesse estendido a mão para ferir a ti e a teu povo com peste, terias desaparecido de sobre a face da Terra. 16 No entanto, foi precisamente por isso que te conservei em pé, para fazer-te ver o meu poder e para que o meu Nome seja proclamado no mundo inteiro. 17 Ainda reténs o meu povo e não queres deixá-lo partir? 18 Eis que amanhã, a esta mesma hora, farei cair pesada chuva de pedras como nunca se viu no Egito, desde o dia em que foi fundado até hoje. 19 Agora, pois, manda recolher os teus animais e tudo o que tens no campo, porque os homens e os animais que se acharem no campo e não se recolherem às suas habitações, ao cair sobre eles a chuva de pedras que mandarei, certamente morrerão!”20 Aqueles dentre os conselheiros do Faraó que temeram essa palavra de YHWH apressaram-se em fazer entrar para as casas seus servos e seus rebanhos. 21 Aqueles, porém, que não levaram a sério a palavra do SENHOR, deixaram ficar nos campos seus servos e seus rebanhos.

Isto explicaria por que os ricos estavam ficando pobres e os pobres ricos! Observamos então até aqui uma coincidência de detalhes com o relato da Bíblia em no mínimo 3 acontecimentos. Estes vão se acumulando. por exemplo, quando lemos logo em seguida que o “rio é sangue e alguns bebem dele ainda assim“, devido a sede. Realmente como descrito na Bíblia! Imagine milhares de pessoas procurando água para beber! É exatamente o que prediz o relato de Êxodo na Bíblia Sagrada. (Poderá conferir lendo este capítulo da Bíblia) “Crocodilos estão empanturrados com os peixes que pegaram, visto que homens vão até eles de livre e espontânea vontade, é a destruição da Terra“. Isto não parece uma descrição de invasão e guerra, mas de desespero e suicídio. No mesmo capítulo fala-se de “muros, paredes e colunas queimadas, ao passo que o palácio está inteiro” o que contraria a lógica de uma interpretação atribuída a uma simples invasão do Egito. A Bíblia menciona muitos relâmpagos e fogo caindo na Terra. Lemos em Êxodo capítulo 9:


22 Disse YHWH a Moisés: “Estende a mão para o céu, e devastadora chuva de pedras se abaterá sobre toda a terra do Egito, sobre os animais e sobre toda a vegetação dos egípcios!” 23 Então Moisés estendeu seu cajado em direção ao céu. YHWH imediatamente mandou grandes trovões e profusa quantidade de granizo, e raios caíram, incendiando a terra dos egípcios. Assim o SENHOR fez chover pedras sobre toda a terra do Egito. 24 Enorme quantidade de granizo caiu sobre os egípcios, enquanto inúmeros raios cortavam o céu em todas as direções. Nunca houve uma tempestade de granizo como aquela em todo o Egito, desde que se tornou uma nação. 25 Em todo o Egito, o granizo destruiu tudo o que havia nos campos, tanto homens como animais: exterminou toda a vegetação, além de quebrar todas as árvores. 26 Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não caiu uma pedra de granizo.


Lemos uma frase relacionada a estes eventos no papiro (cap. 7): “Observai, o Egito está derrubado devido a uma tromba d´agua e aquele que jorrou a água no solo levou o homem forte a miséria” Temos até aqui, então, mais de 6 coincidências com o relato da Bíblia. Pestilências, rio virou sangue, sede por falta de água, maldição seletiva poupando os pobres, a morte de Faraó sem um velório, trombas d´agua, enfim. Isso depois de avaliar apenas alguns poucos versos do papiro de Ipuwer. Notável é que muitos pastores e até mesmos outros líderes religiosos de nossos dias, que não estudam a Bíblia com dedicação, desapercebem que Faraó morreu, como pode ser constatado no Salmo 136. Todavia, o Papiro de Ipuwer já nos conta isso no capítulo 7! Para mim isto vem a agregar a suspeita de que temos um códice falando de eventos em comum com o texto da Bíblia. “Aquele que estende seu irmão no solo está em toda a parte“. Ou seja algum tipo de morte coletiva de irmãos. Exatamente o que prediz o relato escrito por Moisés. Isto já não está cheirando mais a coincidência, não acha? Êxodo 12:29 reza:
29 Então, eis que à meia-noite, YHWH matou todos os primogênitos do Egito, desde o filho mais velho do Faraó, herdeiro do trono egípcio, até o filho mais velho do prisioneiro que estava no cárcere, e também todas as primeiras crias do gado e dos rebanhos. 30 No meio da noite o Faraó, todos os seus conselheiros, e todo o povo egípcio se levantaram assustados. E houve terrível pranto por todo o Egito, pois não havia uma só casa egípcia que não tivesse algum morto.

Os primogênitos aqui neste texto se refere ao primeiro filho, como em todos os demais textos na Bíblia onde aparece a palavra “primogênito” (Diferente do que dizem a maioria dos pastores ao interpretarem Col. 1:15), “primogênito” é o filho mais velho ou o primeiro da criação de um Pai. Que calamidade para as famílias do Egito por causa de Faraó! Mas YHWH Deus foi tão justo que avisou como qualquer pessoa poderia se livrar desta situação! Espero que tenham apreciado a análise feita até agora do Papiro de Ipuwer. Neste ínterim deixe seu comentário e crítica sobre o assunto. Visto que a pergunta ainda está soando: São as 10 pragas mencionadas no Papiro de IPUWER? Caso sua resposta seja sim, são uma descrição dos mesmos eventos, e se isso estiver correto, teremos mais uma confirmação da “certeza” que já temos de que a Bíblia Sagrada é A PALAVRA DO ETERNO DEUS E NÃO DE HOMENS.

Encontrada cidade subterrânea em Jerusalém

Escavações abaixo da Cidade Antiga revelam antiguidades e um ponto delicado entre judeus e muçulmanos
Judeus ultra ortodoxos rezam em túnel do Muro das Lamentações na cidade Antiga de Jerusalem
Por baixo à ruas estreitas com gente a visitar locais sagrados de Jerusalém, centenas de pessoas passeiam por túneis, compartimentos medievais e esgotos romanos numa cidade subterrânea, imperceptível nas ruas logo acima.

Acima dali, a velha cidade murada é um enclave enérgico e cheio de disputas com panorama predominantemente islâmico e uma população em sua maioria árabe.

No entanto, abaixo do solo, Jerusalém é completamente diferente. Além do barulho desaparecer e o sol severo sumir, há um cheiro de terra e a geografia remete a uma cidade judaica que existiu há dois mil anos.

As escavações arqueológicas abaixo da disputada Cidade Antiga fazem parte de uma questão extremamente sensível. Para Israel, os túneis são a prova de judeus têm raizes ali e isto fez com que eles se tornassem um ponto turístico. O número de visitantes, na maioria judeus e cristãos, aumentou muito nos últimos anos, chegando a mais de um milhão em 2010.
Foto: AP Photo/Bernat Armangue
Porém, muitos palestinos, que rejeitam a soberania de Israel na cidade, os vêem como uma ameaça às suas reivindicações por Jerusalém. Alguns críticos também afirmam que há um foco exagerado na história judaica.
Uma nova ligação subterrânea será aberta em dois meses e quando a obra, uma das maiores do género na cidade, estiver concluída, serão dois quilómetros de percurso abaixo da cidade. Em pouco tempo, será possível passar horas em Jerusalém sem ver o céu.

Em uma manhã recente, um homem carregando equipamento de pesquisa percorreu a estrada de pedra de dois milénios, parou no canto do buraco e desapareceu no subterrâneo.

Em uma confusão de quartos e corredores logo abaixo do bairro muçulmano, operários limparam o entulho e encontraram uma arca de 700 anos de idade.

Um grupo de turistas franceses emergiu da passagem escura pela qual havia entrado uma hora antes no bairro judeu para se ver no meio de várias loja árabes em plena Via Dolorosa, a rota que Jesus percorreu antes de ser crucificado.
No sul da cidade antiga, visitantes podem entrar por um túnel escavado por um rei judeu há 2.500 anos e percorrer, agachados, o bairro árabe de Silwan. No início do verão, uma nova passagem será aberta próxima dali: rebeldes judeus parecem ter usado este caminho para escapar da legião romana que destruiu o templo de Jerusalém em 70 A.D.

O próximo grande projeto, de acordo com a Autoridade Israelense de Antiguidades, será seguir o curso de uma das principais ruas da era romana, que fica abaixo da praça de oração do Muro das Lamentações. Esta rota, marcada para ser finalizada daqui a três anos, vai ser ligada ao túnel do muro.
Muçulmanos temem atos de violência, como o de 1966, quando a abertura de uma nova saída para o Muro das Lamentações difundiu rumores entre palestinos de que Israel tinha a intenção de destruir mesquitas e dezenas foram mortos em manifestações. Nos últimos anos, no entanto, os trabalhos não têm gerado nenhum incidente.

Atentos a esse potencial de conflitos, a polícia de Israel ainda não aprovaram as escavações na área. Escavações no Monte do Templo, como escreveu o historiador israelita Gershom Gorenberg, “seriam como tentar se dar conta de como uma granada funciona puxando o pino e observar o que acontece”.
Apesar da confiança dos israelenses, persistem rumores de que as escavações estão minando a estabilidade física dos templos sagrados do islão.



“Eu acredito que os israelenses estão cavando túneis embaixo das mesquitas”, disse Najeh Bkerat, oficial do Waqf, órgão da religião muçulmana que acompanha o controle de segurança de Israel.

Monte Arbel - O Monte das Bem-aventuranças

MONTE DAS BEM-AVENTURANÇAS

O local tradicional para o Monte das Bem-aventuranças é na margem noroeste do Mar da Galileia, entre Cafarnaum e Genesaré (Ginosar). A localização real do Sermão da Montanha não é certo, mas o lugar atual (também conhecido como Monte Eremos) foi comemorado durante mais de 1600 anos. O lugar fica está muito perto Tabgha. Outras localizações sugeridas incluíram o Monte Arbel, este fica muito perto.

O Sermão no Monte

O chamado "Sermão do Monte" está registado em Mateus 5-7 e Lucas 6. A alegada discrepância entre a versão de Mateus estar em uma colina e de Lucas estar em um lugar plano é facilmente conciliável com a observação dos lugares que se encontram nas encostas da Galileia, o cimo dos mesmos é plano. A Escritura não dá nenhuma indicação sobre a localização exata deste evento, mas os bizantinos construíram uma igreja para comemorar na parte inferior do morro. Alguns dos estudiosos que acompanharam Napoleão situaram a ascensão no monte Arbel nas proximidades.

A sugestão desta colina para o local do Sermão da Montanha é muito boa. Conhecido como o Monte Eremos, esse morro está localizado entre Cafarnaum e Tabgha e é um pouco acima da "Cova do Semeador". Esta encosta espaçosa proporciona muito espaço para reunir multidões, como evidenciado em Março de 2000 aquando da visita do Papa João Paulo II, foi preparado lugar para 100.000 católicos poderem assistir à missa (choveu e vieram menos, mas o espaço estava disponível).

Capela
Na montanha está situada uma capela católica construída em 1939 pelas Irmãs Franciscanas, com o apoio do governo italiano, Mussolini. O edifício que foi construído pelo famoso arquiteto Antonio Barluzzi é cheio de simbolismos numéricos. Na frente da igreja, os símbolos no pavimento representam Justiça, Prudência, Fortaleza, fé, caridade e moderação. Dentro da igreja realça-se o manto da visita do Papa Paulo VI em 1964.


"Bem-aventurados são os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados são os que choram, porque eles serão consolados. Bem-aventurados são os mansos, porque eles herdarão a terra. Bem-aventurados são os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Bem-aventurados são os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados são os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados são os que perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois, quando os homens vos injuriarem e perseguirem e disser todo o mal contra vós, por minha causa "(Mateus 5:3 - 11 KJV).

O Monte das bem-aventuranças tem vista para a Planície numa extensão de quatro milhas de comprimento de Genesaré, uma área famosa pela sua fertilidade. Flávio Josefo referindo-se a este local disse: "coroamento da natureza." Várias vezes os registos do Novo Testamento que Jesus esteve nesta área, incluindo quando ele curava as multidões aqui e enfrentou a condenação farisaica em relação à impureza ritual (Marcos 6-7).