Embarcação encontrada no Nilo prova que relato de Heródoto estava certo

No século 5 a.C, o historiador Heródoto visitou o Egito e escreveu sobre estranhas embarcações fluviais que passavam pelo Rio Nilo. Desde então, estudiosos argumentam sobre a veracidade de seu relato já que não havia, até o momento, evidências que comprovassem a versão.
Na cidade portuária, e agora submersa, Thonis-Heracleion, pesquisadores exploraram mais de 70 naufrágios do Nilo. Eles descobriram artefatos que revelam detalhes impressionantes sobre o antigo centro comercial e cultural da região.
"Foi só quando descobrimos esse naufrágio que percebemos que Heródoto estava certo", disse o diretor do centro de arqueologia marítima da Universidade de Oxford e responsável pela descoberta, Damian Robinson, em entrevista ao jornal The Guardian.
Cerca de 70% do casco da embarcação está bem preservado no fundo do Rio Nilo. De acordo Robinson, a descrição de Heródoto era precisa. "O que Heródoto descreveu foi o que estávamos olhando", afirmou.
Até hoje, os pesquisadores já tinham visto representações e modelos durante o período faraônico, mas não tinham nenhuma evidência arqueológica até agora.
Heródoto testemunhou a construção de embarcações fluviais incomuns no rio Nilo. Chamadas de "baris", as construções eram usadas como barcos de carga.
Segundo o historiador, os construtores “cortam tábuas de dois côvados de comprimento [cerca de 100 cm] e as organizam como tijolos”.  E continua: “Nos fortes e longos espigões eles inserem tábuas de dois côvados. Quando eles construíram seu navio desta maneira, esticam raios sobre eles."


Roma: arqueologia e tecnologia proporcionam uma visita Projeções digitais mostram a longa e célebre história da Cidade Eterna Clique aqui para abrir a galeria de fotos A cidade de Roma está mergulhada em uma história cultural impossível de ser ignorada. Todos os prédios, estátuas e esquinas escondem um capítulo da longa história do local. Para turistas e visitantes, os monumentos e a arquitetura são belos, mas é preciso muito conhecimento histórico para montar o quebra-cabeça da cidade de quase 2.800 anos. Diz-se que é preciso uma vida inteira para ver Roma. Porém, graças à tecnologia moderna, isso pode estar mais fácil do que nunca. A Cidade Eterna está passando pelo que a Forbes descreve como um “Renascimento digital”, uma vez que curadores combinam tecnologia moderna com arqueologia antiga para trazer a história de volta à vida. Os projetores de vídeo retratam imagens do passado sobre ruínas, exibições de luzes multimídia capturam a imaginação de multidões e viseiras 3D revelam reconstruções virtuais de monumentos e estruturas mais antigos. Essas produções se devem, em grande parte, ao físico nascido em Roma, Paco Lanciano, que encontrou uma maneira de educar com sua paixão pela comunicação cultural. Lanciano acredita que, se você tornar a educação divertida, é mais fácil aprender e reter o conhecimento. Ele disse à Forbes: “Você precisa encontrar um equilíbrio entre criar algo espetacular para atrair a atenção do público e, ao mesmo tempo, ajudá-lo a aprender o processo. Mas é mais fácil dizer do que fazer.” Mais de uma década atrás, Lanciano começou a trabalhar com Piero Angela, um importante apresentador de televisão e jornalista científico italiano, para projetar o espetáculo digital “Palazzo Valentini”, que oferece uma visita imersiva multimídia ao “Le Domus Romane”. “A experiência foi surpreendente, porque esses dois mundos – tecnologia e arqueologia – nunca haviam se sobreposto antes. Na Itália, sempre houve uma separação entre ciência e humanidades, mas a ciência também faz parte da cultura. O propósito da ciência é entender, assim como o da arqueologia”, disse Lanciano sobre seu projeto inicial. “Não há razão para separar esses dois campos e, de fato, juntá-los pode produzir resultados muito positivos”, concluiu. O sucesso do “Palazzo Valentini” levou a uma maior colaboração entre Lanciano e Angela. Eles se reuniram novamente para produzir o “Viaggio nei Fori”, dois programas que projetam as histórias do imperador Augusto e Júlio César nos antigos fóruns a cada noite de verão. Essas apresentações se tornaram muito populares e são um marco dos meses de verão para os turistas. As apresentações acontecem de 21 de abril a 11 de novembro de 2019. Agora, Lanciano criou uma produção ainda mais ambiciosa de educação teatral: “Bem-vindo a Roma”. A apresentação de 30 minutos sobre a cidade é feita ao longo de três paredes, com modelos tridimensionais de alguns dos principais marcos da cidade. “Bem-vindo a Roma” começa há milhares de anos com um punhado de tribos dispersas e se move rapidamente pelas muitas eras de Roma: a República Romana, o Império Romano, a Idade Média, a Renascença e finalmente os dias atuais. “Foi um grande desafio sintetizar a história de Roma, mas o feedback foi muito positivo”, disse Lanciano. “Este é precisamente o meu método: deixar as pessoas experimentarem o prazer da descoberta e da compreensão”, diz Lanciano. “A experiência é a base da aprendizagem, por isso deve ser agradável. Eu sempre quero incentivar as pessoas a aprender mais. Não há nada mais tedioso do que algo que você não consegue entender. O tédio é meu inimigo”, conclui ele. ao passado

Projeções digitais mostram a longa e célebre história da Cidade Eterna

A cidade de Roma está mergulhada em uma história cultural impossível de ser ignorada. Todos os prédios, estátuas e esquinas escondem um capítulo da longa história do local. Para turistas e visitantes, os monumentos e a arquitetura são belos, mas é preciso muito conhecimento histórico para montar o quebra-cabeça da cidade de quase 2.800 anos. Diz-se que é preciso uma vida inteira para ver Roma. Porém,  graças à tecnologia moderna, isso pode estar mais fácil do que nunca. 
A Cidade Eterna está passando pelo que a Forbes descreve como um “Renascimento digital”, uma vez que curadores combinam tecnologia moderna com arqueologia antiga para trazer a história de volta à vida. Os projetores de vídeo retratam imagens do passado sobre ruínas, exibições de luzes multimídia capturam a imaginação de multidões e viseiras 3D revelam reconstruções virtuais de monumentos e estruturas mais antigos.
Essas produções se devem, em grande parte, ao físico nascido em Roma, Paco Lanciano, que encontrou uma maneira de educar com sua paixão pela comunicação cultural. Lanciano acredita que, se você tornar a educação divertida, é mais fácil aprender e reter o conhecimento. Ele disse à Forbes: “Você precisa encontrar um equilíbrio entre criar algo espetacular para atrair a atenção do público e, ao mesmo tempo, ajudá-lo a aprender o processo. Mas é mais fácil dizer do que fazer.”
Mais de uma década atrás, Lanciano começou a trabalhar com Piero Angela, um importante apresentador de televisão e jornalista científico italiano, para projetar o espetáculo digital “Palazzo Valentini”, que oferece uma visita imersiva multimídia ao “Le Domus Romane”.
“A experiência foi surpreendente, porque esses dois mundos – tecnologia e arqueologia – nunca haviam se sobreposto antes. Na Itália, sempre houve uma separação entre ciência e humanidades, mas a ciência também faz parte da cultura. O propósito da ciência é entender, assim como o da arqueologia”, disse Lanciano sobre seu projeto inicial. “Não há razão para separar esses dois campos e, de fato, juntá-los pode produzir resultados muito positivos”, concluiu. 
O sucesso do “Palazzo Valentini” levou a uma maior colaboração entre Lanciano e Angela. Eles se reuniram novamente para produzir o “Viaggio nei Fori”, dois programas que projetam as histórias do imperador Augusto e Júlio César nos antigos fóruns a cada noite de verão. Essas apresentações se tornaram muito populares e são um marco dos meses de verão para os turistas. As apresentações acontecem de 21 de abril a 11 de novembro de 2019.
Agora, Lanciano criou uma produção ainda mais ambiciosa de educação teatral: “Bem-vindo a Roma”. A apresentação de 30 minutos sobre a cidade é feita ao longo de três paredes, com modelos tridimensionais de alguns dos principais marcos da cidade. 
“Bem-vindo a Roma” começa há milhares de anos com um punhado de tribos dispersas e se move rapidamente pelas muitas eras de Roma: a República Romana, o Império Romano, a Idade Média, a Renascença e finalmente os dias atuais. “Foi um grande desafio sintetizar a história de Roma, mas o feedback foi muito positivo”, disse Lanciano.

“Este é precisamente o meu método: deixar as pessoas experimentarem o prazer da descoberta e da compreensão”, diz Lanciano. “A experiência é a base da aprendizagem, por isso deve ser agradável. Eu sempre quero incentivar as pessoas a aprender mais. Não há nada mais tedioso do que algo que você não consegue entender. O tédio é meu inimigo”, conclui ele. 





O QUE É MISSÃO INTEGRAL?

Material baseado no livro "O que é Missão Integral?" de René Padilla pela Editora Ultimato.


Segundo Padilla o livro "O que é Missão Integral" é uma coletânea de escritos de trincheira, que surgiram em resposta às exigências do momento. Portanto são simples e espontâneos, mas correm o risco de improvisações e generalizações inadequadas. O objetivo do autor é contribuir com a causa da missão integral, que segundo ele entende é a causa da missão do Reino de Deus e sua justiça.

Nos três primeiros capítulos o autor situa a Missão Integral em relação ao conceito missiológico tradicional. Enfatiza as semelhanças e diferenças com a missão transcultural, a importância de uma fundamentação teológica bíblica para avaliar a fidelidade no cumprimento da missão cristã e a abrangência da Grande Comissão (Mateus 28:16-20) para uma correta compreensão do chamado dado a Igreja por Cristo para que ela faça discípulos que reflitam a glória de Deus.

Apesar de suas proezas, o modelo de missão transcultural afetou negativamente a missão da igreja, pois a concebia mais em termos geográficos, com o objetivo de "salvar almas" e "plantar igrejas" através de missionários especialmente vocacionados para esta tarefa. A maior parte da igreja ficava apenas no suporte. Segundo Padilla, o conceito de missão integral é um resgate da visão bíblica para uma igreja que foi exposta a quatro dicotomias:

a) Há igrejas que enviam e outras que recebem missionários;
b) Há o lar e o campo missionário em algum pais pagão;
c) Há missionários vocacionados e cristãos comuns.
d) Há uma atividade missionária especial e uma vida cristã normal.

As propostas teológicas da Missão Integral procuram resolver esta questão da seguinte maneira:

a) Todas as igreja enviam e recebem missionários.
b) O mundo todo e suas necessidades são o campo missionário da igreja.
c) Todos os cristãos são chamados a comprometerem-se com a Missio Dei.
d) A vida cristã em todas as suas esferas é o cumprimento do testemunho de Cristo.

Para tanto, se debruça em diversos textos bíblicos: Atos 1:8; 1Pedro 2:9; Mateus 9:36; Efésios 4:12; Mateus 25:24-44; Mateus 13:52; Atos 14:21; Salmos 78:3-4

A Grande Comissão de Mateus 28 que impulsionou o movimento missionário de Willian Carey no final do séc.18, não se reduz apenas a um mandato evangelístico. Nela temos uma dimensão universal da autoridade de Cristo (18) e o mandato para fazer discípulos (19) que confessem a Cristo como Senhor e vivam a luz dessa confissão. Essa tarefa é executada "indo", "integrando os convertidos" e "ensinando-os a viver". Um chamado a missão integral de formar cidadão do Reino de Deus.

Segundo o que Padilla expôs nos capítulos 4, 5 e 6 a ação social esta no seio do testemunho cristão, que deve ir muito além das palavras. Esta visão ficou clara em 1974 no Congresso de Lausanne e foi confirmada em 1989 no Congresso de Manila. Entre outras coisas, a declaração do Pacto de Lausanne dizia: “tanto a ação social como a evangelização são aspectos essenciais da missão da igreja; a proclamação do evangelho é inseparável da manifestação concreta do amor de Deus”. Apesar de toda tentativa posterior de reduzir este conceito a proclamação oral do evangelho (pesquisa de Valdir Steuernagel), o congresso de Manila ratificou que a estreita relação entre missão e consciência social já era parte do movimento evangélico em âmbito mundial, pois mesmo com a ausência de muitos latinos-americanos, foi confirmada por outras vozes o compromisso social do povo evangélico. Não era só uma questão de ser algo bom e desejável, pois o anuncio do Evangelho é inseparável do serviço ao próximo e da comunhão em amor. Tal prática não é algo novo mas um resgate do estilo de vida de Jesus Cristo, que esta em harmonia com a mensagem dos apóstolos e profetas e cumpre o Grande Mandamento do Amor, sendo um instrumento para Glória de Deus. (Tiago 2:1-13; Romanos 10:17)

Nos capítulos 7 e 8 René Padilla trata da questão da igreja ser uma comunidade solidária. Formada por pessoas que foram resgatadas da sua vã maneira de viver e agora vivem para Deus. A igreja é a proposta de Deus para uma “nova humanidade”, que se desprendeu do individualismo e por isso, cada um que escuta a voz de Cristo, se junta a outros discípulos na empreitada de cumprir o propósito de Deus. O evangelho promove a restauração gradativa de todas as relações sociais que foram corrompidas pelo pecado, esta é uma missão que nasce e se fortalece numa comunidade onde o amor e a fé se encontram. Neste cenário, surge a necessidade de um compromisso maior com a oração, pois a missão cristã começa e termina em Deus. Somos seus colaboradores. Não podemos cair no engano do ativismo, mas através de nossas orações precisamos ser levados a um maior compromisso com o que Deus esta fazendo no mundo, e desta forma encarar e responder as demandas da realidade que nos cerca.

Evidenciar os sinais da presença do Reino de Deus na terra é a tarefa prioritária da Igreja, segundo o que Padilla expõe nos capítulos 9, 10 e 11. Para tanto, lança mãos dos ensinos de Dietrich Bonhoefeer (1906-1945), mártir cristão levado a forca por ordem de Hitler. Dietrich mostrou que há duas maneiras de fugir das responsabilidades com o Reino de Deus. Evadir-se, transformando a mensagem do evangelho em algo puramente religioso que nada tem a ver com este mundo e, secularizar-se, tentando construir um mundo melhor com as próprias mãos. Ambos não crêem no Reino de Deus. Como cristãos somos chamados sim, a interagir com a terra, mas cientes de que ela é transitória e pertence ao Senhor e por isso deve manifestar a Sua Glória. A comunidade da ressurreição, a igreja, é composta por gente que crê em Deus, que ama a terra de Deus e que ama o povo da terra, gente que é inundada pela compaixão de Jesus Cristo, o que é essencial onde a maioria da população é explorada e vive na miséria. Nestes lugares quando o Reino avança as pessoas têm suas mentes iluminadas e sua vida recebe mais sabor a fim de serem cooperadores de Deus na transformação de seu mundo. Ao atender essa vocação de ser sal da terra e luz do mundo, a igreja manisfesta respostas múltiplas de como a ação cristã pode alcançar os necessitados, e dessa forma, desenvolve novos cidadãos que serão os futuros agentes de transformação integral na sociedade. (Marcos 8:1-10; Lucas 10:33; 1 João 3:17-18)

Promover a justiça social é o compromisso integral que o evangelho de um Deus Justo exige daqueles que foram resgatados por ele, segundo Padilla nos capítulos 12, 13 e 14. Para tanto, ele evocou um defensor dos direitos humanos, o pastor norte americano, Martin Luther King Jr: “Para os sonhos deixarem de ser meros sonhos, o amor precisa se transformar em ação não-violenta em prol de mudanças sociais concretas. E para que não seja apenas o sonho de um homem morto, os vivos precisam se levantar e assumir seus papéis a partir da memória daqueles que lutaram defendendo a justiça; o livro “Justiça para Todos” do profeta negro John M. Perkins, que voltou a sua cidade natal para começar uma humilde creche, e a viu se transformar num ministério cristão integral que se autofinancia e é dirigido por líderes locais. Padilla descreve cinco qualidades do livro e da obra de Perkins. a) Um testemunho de sua jornada pessoal; b) um chamado profético para que a igreja saia de sua comodidade; c) importantes implicações sociais do evangelho; d) uma estratégia para mudanças; e) um convite a colaborar com Deus na transformação do mundo.

O despertamento da consciência social evangélica nos últimos anos tem contribuído para a promoção da justiça social, mas os desafios ainda são grandes. A começar pelo Seminário Evangélico de Teologia em Cuba, onde em 1957 Gonzalo Baez-Camargo realizou uma série de conferências em que estabeleceu diversos princípios para uma frente de ação cristã na sociedade, dando origem ao livro “El comunismo, El cristianismo, y los cristianos”. Em 1969, quando falar de responsabilidade social cristã já havia deixado de ser algo de comunistas, Samuel Escobar apresentou sua palestra no CLADE I, em Bogotá. Em 1970 surgiu um precioso ensaio reformado de Pedro Arana de Quiroz. Em 1974 o Pacto de Lausanne. Em 1977 Ronald Sider lança seu livro “Cristãos Ricos em Tempos de Fome”. Em 1988 Valdir Steuernagel defendeu uma tese de doutorado destacando a importância da centralidade da justiça em relação a responsabilidade social. Em 1990 a declaração de Oxford. Mas, segundo a crença de Padilla, a tarefa mais urgente para os cristãos no campo da ética social é dar a justiça o seu lugar de direito nas relações econômicas.

Nos capítulos finais, Padilla se preocupa com a integridade com que os valores do Reino de Deus são transmitidos no cumprimento da missão cristã na sociedade. Preocupa-se em que num meio tão sofrido, com a América Latina, não se utilize de meios coercitivos para anunciar o evangelho, mas que o amor e a alegria sejam a persuasão que conquiste o coração do povo, manifestando que todos são iguais perante Deus. Mostrando que não podemos ser uma igreja sem cruz, mas revelando como o sofrimento é essencial a missão, como o foi na vida de Jesus, o Servo-Sofredor. Assim, não podemos ser uma igreja que se conforme aos padrões do mundo. Precisamos avançar contra as estruturas escravizantes, tendo uma pregação fundamentada na Bíblia, afim de que a transformação que ela promova alcance todas as esferas da vida, levando o ser humano para mais perto de Deus e de seus semelhantes. Cientes de que a vontade expressa de Deus é que as pessoas alcancem uma vida que encontra seu significado em Jesus Cristo. Não como um mero supridor de desejos materiais, mas alguém que veio trazer vida para todas as esferas da existência, vida abundante. Segundo Padilla, a nossa missão como igreja se deriva desta missão de Jesus, que é integral.

O campo missionário da igreja é toda terra habitada. Gente que precisa ser alcançada e transformada pelo poder do evangelho vivido por pessoas transformadas por ele. Portanto, esta é uma missão mundial, que transcende as barreiras e divisões humanas. Segundo o autor, essa missão somente pode ser executada em fidelidade ao Senhorio de Jesus Cristo e sua mensagem, pois essa é a única chave para promover a Glória de Deus nesta terra corrompida pela maldade.

Herodes - o Rei Fantoche

A história se repete. Herodes era um rei fantoche, um lambe botas do império romano. 
João Batista o confrontou e acabou com sua cabeça em um prato. 
Bem que Herodes tentou comprá-lo com presentes, mas o último dos profetas daquela leva não se deixou vender
O Brasil carece de profetas que não se vendam, mas que apontem o dedo na cara de Herodes, e denunciem sua política de entreguismo e subserviência ao império norte-americano.

Charles Fox Parham - fundador do pentecostalismo fazia parte da KU KLUX KLAN

Cuidado com os pastores pseudo conservadores que estão adotando o discurso de ódio que está assolando a nossa nação.
Não passam de lobos em pele de cordeiro.

Qual é mesmo o nome e a origem da sua igreja? 
O Pastor Charles Fox Parham é tido merecidamente, como o fundador do pentecostalismo. Foi ele o fundador das "Assemblies of God", que aqui no Brasil, tomou o nome de "Assembléias de Deus". Atualmente e desde muitos anos, a maior denominação protestante aqui. O Pastor Charles Fox Parham, dizia receber os dons do espírito santo. Falava "em línguas", Desde a adolescência, era Pastor. Na verdade, ele foi o primeiro Pastor pentecostal. Religião à parte, Parham era racista declarado e militante. Odiava negros e tudo o que não fosse da suprema raça ariana. Pertencia à KKK (Ku Klux Klan), desde tenra idade. Em 1910, enquanto fundava o pentecostalismo, tinha lugar de destaque na Ku Klux Klan. Este Pastor, foi preso após ter violentado sexualmente um garoto. Como era poderoso, na KKK, soltaram-no logo. Numa hora, bradava no púlpito contra a imoralidade. Noutra, praticava sodomia. Enquanto isto, milhões acreditavam em suas pregações. O Pastor Parham acreditava e pregava, que a cura milagrosa de doenças era um direito natural dos seguidores da palavra de Deus.



Bíblia prova que cidade perdida de Atlântida está em Israel, afirma pesquisador


O pesquisador da bíblia e escritor Ryan Pitterson acredita que a cidade afundada de Atlântida nunca desapareceu e que seus destroços ainda podem ser encontrados na Terra Santa.
Focado no pensamento e teologia hebraicos antigos, o escritor alega que há certas ligações entre a narrativa de Platão sobre a cidade perdida de Atlântida e as histórias dos gigantes bíblicos conhecidos como os nefilins.
Os nefilins eram descendentes da relação entre os "filhos de Deus" e as "filhas dos homens", o que significa que eram criaturas metade humanas e metade angelicais.
Descrita pelo antigo filósofo grego Platão em aproximadamente 350 a.C., a Atlântida era uma ilha mítica que, devido a um desastre natural devastador, acabou afundando em algum lugar do mar Mediterrâneo ou do oceano Atlântico.
Durante uma entrevista, Pitterson, que escreveu o livro "Julgamento dos Nefilins", garantiu que a história dos nefilins coincide com a do deus grego Poseidon, que alegadamente teve filhos com uma mulher humana em Atlântida.
"Um exemplo que realmente se destacou para mim foi a descrição da Atlântida de Platão. É quase notável como é semelhante a Ezequiel 31, que descreve a ascensão deste anjo caído procriando com muitos filhos e tendo um reino com uma abundância de recursos e rios, bem como um poder militar e, em seguida, isso se ter desmoronado. No relato de Platão, foi o deus grego Poseidon quem se apaixonou por uma mulher humana e a engravidou", disse o escritor.
Para o escritor, a descrição por Platão da cidade perdida corresponde aos registros bíblicos da misteriosa estrutura circular de pedra Galgal Refaim ("círculo de gigantes", em referência a uma raça bíblica de gigantes), que foi construída em cerca de 3000 a.C. e é mais conhecida como "Stonehenge do Oriente Médio".
A Atlântida de Platão também é considerada como tendo sido construída em círculos concêntricos com água correndo através da cidade.
"Assim, desde o início, isso foi um deus vindo para um reino terrestre e concebendo um filho com uma mulher humana da mesma forma que em Gênesis 6. A Atlântida é descrita como tendo todos os tipos de grandes minerais — ouro, minerais preciosos — e em um relato bíblico, em Gênesis 2, nos dizem que os rios que saíam do Jardim do Éden englobavam toda a linha de Ávila", explicou Pitterson.
FONTE: SPUTINIK

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O ARMAMENTO DA POPULAÇÃO


Bispo Hermes C. Fernandes

O Brasil está entre os cinco países com maior número de feminicídios no mundo, cerca de 315 mil estupros estimados em menores de 15 anos, o país que mais mata LGBT, e também o país com maior número de casos de depressão da América Latina. Em nenhum outro país, a flexibilização da posse de arma de fogo como forma de combate a violência teve resultados positivos.
Para quem já viveu nos EUA e testemunhou um tiroteio na vizinhança da escola em que estudavam seus filhos, em que um dos seus colegas tirou a vida dos próprios pais, é lamentável ver que isso agora poderá ocorrer no Brasil com frequência cada vez maior. Tragédias como a ocorrida em Suzano poderá se tornar rotineira no país que até bem pouco tempo se cartava de ser pacífico.
Desafortunadamente, temos a tendência de importar os EUA o que eles têm de pior. Importamos a polarização política e ideológica, a xenofobia, o moralismo hipócrita, as fakenews, a teologia da prosperidade, o fundamentalismo cego e o discurso armamentista.
E o mais deplorável é saber que boa parte dos evangélicos apoia o projeto de flexibilização da posse de armas proposto pelo atual governo apelando para o Livro Sagrado.
Seria a Bíblia favorável ao armamento da população? E o que diria Jesus acerca disso? Dar ao cidadão comum o direito de possuir ou portar uma arma coibirá ou estimulará ainda mais a violência?
Pasmem, mas boa parte dos que se apresentam como seguidores de Jesus, o maior pacifista de todos os tempos, é favorável não apenas à posse, como também ao porte e uso de arma de fogo por parte do cidadão comum.
Tal postura se deve em muito ao fato de que muitas das denominações evangélicas brasileiras terem suas raízes nos Estados Unidos, país reconhecido como o de maior distribuição per capita de armas.
Pregadores sacam versos bíblicos para defender o armamento da população com a mesma rapidez com que pistoleiros sacavam suas armas num duelo no velho oeste.
De todas as passagens usadas, a considerada a “bala de prata” é, sem dúvida, a encontrada em Êxodo 22:2-3:
“Se um ladrão for achado arrombando uma casa e, sendo ferido, morrer, quem o feriu não será culpado do sangue. Se, porém, já havia sol quando tal se deu, quem o feriu será culpado do sangue; neste caso, o ladrão fará restituição total, mas, se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto.”

Segundo eles, esta passagem autoriza o uso da arma para a defesa da propriedade, bem como da família. O que eles parecem desconsiderar é que tal concessão fora feita a um povo nômade em vias de se estabelecer numa terra sem lei, onde não havia qualquer tipo de policiamento, nem código penal, nem mesmo um governo organizado. Em outras palavras, era cada um por si. Ademais, se é para cumprir o mandamento ao pé da letra, sugiro que não usem a arma para matar, apenas para ferir, e que o façam à noite, jamais à luz do dia, e que, por fim, vendam o ladrão como escravo para pagar eventuais prejuízos.
Se a bala de prata falhar, os teólogos-pistoleiros recorrem à que poderia ser considerada a “bala de ouro”. Afinal de contas, é o próprio Jesus que lhes dá munição. A passagem está registrada em Lucas 22:35-36:
“Então Jesus lhes perguntou: Quando vos mandei sem bolsa, sacolas de viagem, ou sandálias, faltou-vos alguma coisa? Responderam eles: Nada. Disse-lhes: Pois agora aquele que tiver bolsa, tome-a, como também a sacola de viagem; e o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma.”
Quem ousaria contestar Jesus? Foi Ele mesmo quem, não apenas autorizou, mas ordenou que Seus discípulos comprassem armas. Lembre-se de que a espada era a arma mais letal daquela época, equivalente hoje a uma arma de grosso calibre. Mas antes que cheguemos a uma conclusão precipitada, que tal lermos o verso seguinte?

“Digo-vos que é necessário que se cumpra em mim o que está escrito: com os malfeitores foi contado…”
Numa época em que levantes populares eram frequentes, ao portar uma arma, um judeu estava transgredindo uma lei romana e, portanto, era considerado um malfeitor, um fora-da-lei.
Apesar de ordenar o porte de arma aos seus discípulos naquele momento específico, Jesus não autorizou o seu uso. Pelo contrário. Quando Pedro quis dar uma de valentão, puxando da espada e ferindo um servo do sumo-sacerdote que estava na comitiva que vinha prender seu mestre, Jesus o repreendeu: “Guarda a tua espada, pois todos os que usarem a espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e ele me mandaria imediatamente mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras que dizem que assim deve acontecer?” (Mateus 26:52-54).
A razão pela qual os discípulos deveriam estar armados era a mesma pela qual não deveriam fazer uso de suas armas: o cumprimento das Escrituras.
Jamais foi propósito de Cristo endossar o porte, tampouco o uso de armas, mesmo sendo para autodefesa.
Paulo, o apóstolo dos gentios, declara que “embora vivendo como seres humanos, não lutamos segundo os padrões deste mundo. Pois as armas da nossa guerra não são terrenas, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas! Destruímos vãs filosofias e a arrogância que tentam levar as pessoas para longe do conhecimento de Deus, e dominamos todo o pensamento carnal, para torna-lo obediente a Cristo…” (2 Coríntios 10:3-5 NVI). Em Romanos 13:12, ele diz que “a noite é passada, e o dia é chegado”, razão pela qual devemos rejeitar “as obras das trevas” e nos vestir “das armas da luz.” O arsenal de que dispomos é infinitamente mais eficiente do que qualquer armamento bélico. A única espada que devemos empunhar é a espada do Espírito que é a Palavra de Deus (Efésios 6). O resto, deixemos por conta das autoridades constituídas para prover nossa segurança. Se as políticas de segurança pública estão falhando, façamos uso de outra arma legítima e poderosa: o voto.
Armar a população não vai resolver o problema, mas poderá agravá-lo substancialmente.
Nos Estados Unidos, por exemplo, pode-se comprar armas de fogo em supermercados como o Walmart. Não é á toa que, vira e mexe, ocorrem tiroteios em escolas e faculdades. Imagine o povo latino, passional como é, tendo acesso às armas facilitado. Imagine alguém que numa briga de trânsito, em vez de contentar-se em xingar, resolve recorrer à arma guardada em seu porta-luvas.
O deputado Peninha (PMDB-SC), integrante das bancadas “da Bíblia” e “da Bala” é autor de um projeto de lei que pretende aumentar a circulação e o uso de armas no país. Recentemente, o parlamentar fez um post assustador, com a imagem de um revólver em cima de uma Bíblia com a seguinte legenda: “Bandido bom é bandido morto”. Quanto cristianismo numa única imagem!
Onde é que foi parar o “não matarás”? Como conseguiram suprimir os mandamentos de Jesus de que devemos amar nossos inimigos, oferecer a outra face, abençoar os que nos perseguem?
Alguns argumentam que enquanto a população for mantida desarmada, os bandidos farão a festa. Então, em vez de desarmar a bandidagem, a saída é armar o restante do povo? Vamos apagar fogo com fogo? Como garantir que os bandidos se inibiriam diante de uma população armada? Se eles não se inibem nem diante de policiais exaustivamente treinados para combate-los, por que se inibiriam diante de um chefe de família qualquer? Talvez isso fizesse com que mudassem a abordagem e já chegassem atirando, antes que pudesse haver uma reação.
O que nossa sociedade precisa é de desarmar seu espírito, de modo que possa entender que ninguém nasce bandido. O crime é resultado da injustiça predominante na sociedade. Onde há menos injustiça social, o índice de criminalidade é menor.
Em vez de munir a população com extintores para apagar o incêndio, não seria melhor impedir que o incêndio acontecesse? Medidas preventivas costumam ser mais efetivas do que paliativos usados para remediar.
Por essas e outras que digo não ao armamento. Que a espada esteja nas mãos de quem possua competência para manejá-la e não nas mãos de qualquer um que possa machucar a inocentes e a si mesmo.

CHEIO DE PODER?

Percebo que alguns crentes pedem a Deus que seus pastores sejam cheios do poder.
Quando seus pastores cheios de poder começam a exercer o poderio, exigem subserviência, lançam maldição contra quem não lhes obedece ou deles discordam e se colocam como os "ungidos de Deus" que jamais devem ser contrariados, aqueles que desejaram que eles fossem cheios de poder se sentem aviltados, esquecendo-se que foi isto que procuraram, desejaram e exigiam em um pastor.
Ainda argumentam: "mas quanta falta de amor e quanta falta de humildade".
Isto nos leva a perceber, que ninguém deseja ser liderado por alguém cheio de poder, mas querem ser liderados por alguém cheio de amor.
O poder de Jesus é o amor. O que o move para salvar não é seu poder, mas seu amor.
O poder está a serviço do amor, se assim não fosse não haveria salvação.