Estou fazendo essa postagem cujo assunto é um pouco chato, mas necessário em decorrência do ocorrido e também para garantir a minha segurança.
Um psicapata adventista me ameaçou após uma exposição da epístola de romanos onde mostrei que Paulo ensina que a lei de Moisés não é um caminhão para nossa redenção.
Bastou essa simples afirmação, mas verdadeira para que esse membro da igreja adventista surtasse comigo a ponto de me ameaçar.
O agravante é que dentre as testemunhas tem pastores que trabalham na igreja adventista e outros membros , que por sinal sequer trataram de reprende-lo.
Pelo contrário, ainda acharam normal uma ameaça como se isso fosse algo comum para eles.
Infelizmente estou tendo que expor essa situação para minha própria segurança.
Na próxima postagem farei um vídeo no YouTube e disponibilizarei os links da ameaça bem como o nome dos envolvidos, inclusive funcionários da igreja adventista do sétimo dia.
Peço que ajudem divulgando esse material
Reflexão do Dia - Evangelho Segundo Mateus 13:44-52
Paz, graça e bem,
A reflexão de hoje é sobre o relato um Evangelho segundo Mateus onde Cristo nos descreve ,simbolicamente, o Reino dos Céus. De acordo com o contexto, o discurso de Cristo foi dirigido aos discípulos e as multidões que se reuniam à beira-mar. Porém, Mateus ao descrever esse episódio organizou o texto de forma a responder aos questionamentos de sua comunidade que vivia um momento de crise. Ou seja, o objetivo é de motivar sua comunidade a fazer opção pelo Reino, por isso as parábolas são muito mais motivadoras do que propriamente descritivas.
Aceitar o Reino e seus valores pode exigir exigi coragem, posiões radicais e inadiáveis. Essa parábola que analisaremos evidencia as contradições , mas também a diversidade do Reino dos Céus, prevenindo assim as comunidade cristãs de todas épocas e locais contra todo e qualquer puritanismo e segregação.
“O Reino dos céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo” (Mateus 13: 44) ⇒⇒ um tesouro no contexto era um vaso cheio de joias valiosas que os proprietários enterravam em suas propriedades quando percebiam perigo de guerras, invasões ou saques. Quando um proprietário suas terras para fugir às pressas ele enterrava seu tesouro, imaginando que um dia poderia voltar. Normalmente esses tesouros eram encontrados depois de muitos anos por pessoas que sequer sabiam de sua existência.
Jesus está ensinando que o homem que encontrou o tesouro não fez esforço algum, pois é o Reino que vem ao nosso encontro “o Reino dos céus está próximo” (Mateus 10:17). O Reino é subversão, pois le desestabiliza a normalidade das coisas, tanto a política quanto a religiosa.
“O Reino dos céus é como um comprador de pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola” (Mateus 13:45-46) ⇒⇒ O importante não é a forma como o Reino foi encontrado, mas a decisão tomamos para participarmos dele, ou para i possuirmos na linguagem das parábolas. Viver uma vida pautada pelos valores do Reino: justiça social, amor aos pobres, solidariedade e coragem para lutar contra o sistema político e religioso opressor o que impede o seu crescimento.
“O Reino dos céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam os que não prestam” (Mateus 13:47-48) ⇒⇒ Muitos teólogos relacionam esse texto com o relato do joio e do trigo, embora haja semelhanças, as diferenças são bem maiores.
Desde a comunidade dos apóstolos havia entre eles uma tendência equivocada de querer ser uma comunidade de santos, puritanos, justos guardadores da lei ou os eleitos, uma comunidade separada , segregada. Essa péssima tendência é um obstáculo à concretização do Reino.
Através da parábola da rede, Jesus ensina o universalismo do Reino, marcado pela diversidade e inclusão. Jesus não nos chama para pescarmos pessoas boas, santas, fariseus guardadores da lei, Ele nos convoca para pescarmos seres humanos, sem distinção nem classificação.
O mar onde a rede é lançada é sempre imprevisível, não sabemos o que virá na rede. Isso é um desafio para as comunidades cristãs e uma advertência a qualquer tendência legalista e separatista. Outra questão importante que o mestre de Nazaré nos ensina: nas comunidades cristãs não pode haver juízes, mas tão-somente irmãos e irmãs.
“Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos. E lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 13:50) ⇒⇒ Via de regra as explicações das parábolas são acréscimos do autor e aqui temos uma advertência para evitar julgamentos e condenações. É uma forma de dizer que ninguém pode julgar o outro. Somente no final do evangelho quando o tema juío é retomado, Jesus estabelece o critério no julgamento: opção pelos pobres, marginalizados e por aqueles que lutam contra os sistemas políticos e religiosos opressores.
“Compreendestes tudo isso?” (Mateus 13:51). ⇒⇒ Jesus apresentou o reino através de parábolas , no total foram 7 parábolas, que representa a plenitude, completude. Ou seja, Jesus já disse tudo que deveria ser dito sobre o reino e o que é necessário para compreendê-lo em sua totalidade.
A compreensão neste caso significa a aceitação da sua mensagem: não se trata de uma abstração teórica, mas sobretudo de um novo jeito de se viver.
“Então Jesus acrescentou: ‘Assim, pois, todo o mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas” (Mateus 13:52). ⇒⇒ esse texto é um traço autobiográfico de Mateus, um exemplo de como um escriba guardador da lei se converte e se torna um discípulo. Tirar as coisas novas e velhas do grande tesouro
As coisas velhas são a Lei e os profetas, enquanto as coisas novas são os ensinamentos de Jesus.
Paz, graça e bem,
Renato Barbosa
A reflexão de hoje é sobre o relato um Evangelho segundo Mateus onde Cristo nos descreve ,simbolicamente, o Reino dos Céus. De acordo com o contexto, o discurso de Cristo foi dirigido aos discípulos e as multidões que se reuniam à beira-mar. Porém, Mateus ao descrever esse episódio organizou o texto de forma a responder aos questionamentos de sua comunidade que vivia um momento de crise. Ou seja, o objetivo é de motivar sua comunidade a fazer opção pelo Reino, por isso as parábolas são muito mais motivadoras do que propriamente descritivas.
Aceitar o Reino e seus valores pode exigir exigi coragem, posiões radicais e inadiáveis. Essa parábola que analisaremos evidencia as contradições , mas também a diversidade do Reino dos Céus, prevenindo assim as comunidade cristãs de todas épocas e locais contra todo e qualquer puritanismo e segregação.
“O Reino dos céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo” (Mateus 13: 44) ⇒⇒ um tesouro no contexto era um vaso cheio de joias valiosas que os proprietários enterravam em suas propriedades quando percebiam perigo de guerras, invasões ou saques. Quando um proprietário suas terras para fugir às pressas ele enterrava seu tesouro, imaginando que um dia poderia voltar. Normalmente esses tesouros eram encontrados depois de muitos anos por pessoas que sequer sabiam de sua existência.
Jesus está ensinando que o homem que encontrou o tesouro não fez esforço algum, pois é o Reino que vem ao nosso encontro “o Reino dos céus está próximo” (Mateus 10:17). O Reino é subversão, pois le desestabiliza a normalidade das coisas, tanto a política quanto a religiosa.
“O Reino dos céus é como um comprador de pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola” (Mateus 13:45-46) ⇒⇒ O importante não é a forma como o Reino foi encontrado, mas a decisão tomamos para participarmos dele, ou para i possuirmos na linguagem das parábolas. Viver uma vida pautada pelos valores do Reino: justiça social, amor aos pobres, solidariedade e coragem para lutar contra o sistema político e religioso opressor o que impede o seu crescimento.
“O Reino dos céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam os que não prestam” (Mateus 13:47-48) ⇒⇒ Muitos teólogos relacionam esse texto com o relato do joio e do trigo, embora haja semelhanças, as diferenças são bem maiores.
Desde a comunidade dos apóstolos havia entre eles uma tendência equivocada de querer ser uma comunidade de santos, puritanos, justos guardadores da lei ou os eleitos, uma comunidade separada , segregada. Essa péssima tendência é um obstáculo à concretização do Reino.
Através da parábola da rede, Jesus ensina o universalismo do Reino, marcado pela diversidade e inclusão. Jesus não nos chama para pescarmos pessoas boas, santas, fariseus guardadores da lei, Ele nos convoca para pescarmos seres humanos, sem distinção nem classificação.
O mar onde a rede é lançada é sempre imprevisível, não sabemos o que virá na rede. Isso é um desafio para as comunidades cristãs e uma advertência a qualquer tendência legalista e separatista. Outra questão importante que o mestre de Nazaré nos ensina: nas comunidades cristãs não pode haver juízes, mas tão-somente irmãos e irmãs.
“Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos. E lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 13:50) ⇒⇒ Via de regra as explicações das parábolas são acréscimos do autor e aqui temos uma advertência para evitar julgamentos e condenações. É uma forma de dizer que ninguém pode julgar o outro. Somente no final do evangelho quando o tema juío é retomado, Jesus estabelece o critério no julgamento: opção pelos pobres, marginalizados e por aqueles que lutam contra os sistemas políticos e religiosos opressores.
“Compreendestes tudo isso?” (Mateus 13:51). ⇒⇒ Jesus apresentou o reino através de parábolas , no total foram 7 parábolas, que representa a plenitude, completude. Ou seja, Jesus já disse tudo que deveria ser dito sobre o reino e o que é necessário para compreendê-lo em sua totalidade.
A compreensão neste caso significa a aceitação da sua mensagem: não se trata de uma abstração teórica, mas sobretudo de um novo jeito de se viver.
“Então Jesus acrescentou: ‘Assim, pois, todo o mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas” (Mateus 13:52). ⇒⇒ esse texto é um traço autobiográfico de Mateus, um exemplo de como um escriba guardador da lei se converte e se torna um discípulo. Tirar as coisas novas e velhas do grande tesouro
As coisas velhas são a Lei e os profetas, enquanto as coisas novas são os ensinamentos de Jesus.
Paz, graça e bem,
Renato Barbosa
Ellen White profetizou que Jesus voltaria em 1850 ou 1851
A profecia
Jesus voltaria em 1850 ou, no máximo, em 1851. Essa foi a profecia que Ellen White recebeu em 27 de junho de 1850. Assim ela relata o recebimento da profecia:
O anjo que me acompanhava disse: “O tempo está quase acabado….” […] Então vi que as sete pragas deviam logo ser derramadas sobre aqueles que não têm proteção. […] Mas agora o tempo está quase acabado, e aquilo que levamos anos aprendendo eles terão de aprender em uns poucos meses.2
Repare as palavras da própria Ellen: “‘O tempo está quase acabado….’ [A]quilo que levamos anos aprendendo, eles terão de aprender em uns poucos meses“.
Deus, o primeiro culpado pelo não cumprimento da profecia
Só que a profecia não se cumpriu. A Ellen tinha consciência disso. O jeito foi pôr a culpa em Deus:
A relutância de Deus em fazer com que seu povo pereça tem sido o motivo de uma demora tão grande.3
Se Deus resiste em fazer seu povo perecer, então por que o anjo que acompanhava Ellen afirmou com tanta clareza que faltavam poucos meses? Quem errou? O anjo? Deus? Ou não teria sido a própria Ellen?
O povo, o outro culpado
Anos depois a culpa não era mais de Deus. Para a Ellen, agora era do povo:
Caso o propósito de Deus de dar a mensagem de misericórdia ao mundo tivesse sido executado por seu povo, Cristo teria, em vez disso, vindo à terra.4
Ufa! A Ellen conseguiu livrar a cara de Deus. Foi fácil pôr a culpa nos outros quando não se cumpiu a profecia de que Jesus voltaria em 1850 ou, no máximo, em 1851. E, pelo visto, o povo adventista continua em pecado, pois de junho de 1850 até hoje, abril de 2020, já se passaram 2.038 meses, e, pior, o propósito de Deus (qualquer que seja) ainda não foi executado pelo povo adventista!
Será que Cristo está fazendo cera no céu?
O pensamento da Ellen é confuso. Tem hora que ela diz que Jesus voltará quando terminar seu trabalho de juízo investigativo. Mas aqui ela afirma que Jesus teria voltado, caso o povo tivesse executado o propósito divino.
Imaginemos que Jesus está quase terminando o juízo investigativo, mas o povo está sendo relaxado na obra cristã e, por isso, Jesus não pode voltar. Então o que ele faz? Bem, só lhe resta cruzar os braços, ou então dar uma saída para tomar um ar, ou ir enrolando.
Simplesmente ridícula a ideia de que seres humanos conseguiriam atrapalhar o plano divino quanto à volta de Jesus.
Para refletir
- De quem é a culpa pelo não cumprimento da profecia: do anjo? de Deus? do povo? ou da própria Ellen White?
- Por que o ser humano tem a tendência de culpar a Deus e aos outros ao invés de assumir seus próprios erros?
- De acordo com a Ellen, o motivo de Jesus não ter voltado é que o povo adventista pecou ao não cumprir o propósito divino. Mesmo depois de 170 anos, Jesus ainda não voltou. Será que o povo adventista continua em pecado?
NOTAS |
---|
1 Esta postagem se baseou em “Time setting failures by Ellen G. White”, de Robert K. Sanders (disponível em http://www.truthorfables.com/EGW_Time_Setting.htm, acesso em 7 abr. 2020). 2 Original: “[M]y accompanying angel said, ‘Time is almost finished….’ […] Then I saw that the seven last plagues were soon to be poured out upon those who have no shelter … But now time is almost finished, and what we have been years learning, they will have to learn in a few months.” (Early writings [Primeiros escritos], p. 64, 67.) 3 Original: “God’s unwillingness to have His people perish, has been the reason for so long delay.” (Testimonies for the church [Testemunhos para a igreja], vol. 2, p. 194.) 4 Original: “Had the purpose of God been carried out by His people in giving to the world the message of mercy, Christ would, ere this, have come to the earth.” (Testimonies for the church [Testemunhos para a igreja], vol. 6, p. 450.) |
Plágio e Ilustrações pirateadas em “O Grande conflito”
RESUMO |
---|
|
Plágios adventistas
Hoje quero falar das ilustrações pirateadas em The great controversy [ O grande conflito ], o mais famoso livro escrito pela “profetisa” adventista Ellen White.
Mas, antes disso, é preciso lembrar que os livros “escritos” por Ellen White estão repletos de plágio. Ou seja, a Ellen usou ideias e palavras de outro autores como se fossem dela. Aliás, esse é um problema que vem sendo denunciado e documentado há muitos e muitos anos. Há até mesmo estudos encomendados pela direção da própria Igreja Adventista do Sétimo Dia que comprovaram que, em boa parte de The desire of the ages [O desejado de todas as nações], a Ellen copiou muito, mas muito mesmo.1
Problema com ilustrações de O grande conflito
Mas pouco se fala de uma denúncia feita por Walter T. Rea em 1982. No livro The White lie,2 o autor, que na época ainda era pastor adventista, não apenas acusou de plágio várias obras de Ellen White, mas também demonstrou que até ilustrações encontradas em O grande conflito foram roubadas de outro livro.
Isso aconteceu na terceira edição do livro O grande conflito, de autoria da Ellen White. Essa terceira edição foi publicada em 1885 pela editora Pacific Press, situada na cidade de Oakland, Califórnia, e é a única que foi publicada com ilustrações.3
Conforme denunciado por Rea, as ilustrações foram copiadas de The history of Protestantism [A história do protestantismo], livro escrito pelo escocês J. A. Wylie e publicado em 3 volumes em 1878.4
A seguir aparecem cinco exemplos de Ilustrações pirateadas em O grande conflito. Em cada exemplo aparece um conjunto de três fotos. A primeira foto mostra a página em que a ilustração aparece no livro O grande conflito. A segunda foto mostra a mesma ilustração, mas ampliada. A terceira apresenta a ilustração original, conforme aparece no livro de Wylie.
Primeira ilustração pirateada
Três detalhes chamam a atenção na comparação das ilustrações em The history of Protestantism e The great controversy.
Primeiro, houve manipulação da ilustração, com corte das laterais e acréscimo em cima e embaixo. Em The great contorversy fica claro o acréscimo embaixo. A textura do desenho muda na parte de baixo da ilustração. É como se tivessem acrescentado uma faixa horizontal logo abaixo dos pés descalços da pessoa em primeiro plano. O acréscimo em cima é menos perceptível, mas um exame atento mostra que o entalhe em pedra na parte superior (acrescentada) do arco é diferente do mesmo entalhe na parte mais baixa do arco.
Segundo, suprimiram a assinatura do artista (as iniciais “WR”) no canto inferior direito e colocaram o nome da editora adventista Pacific Press no canto inferior direito da parte acrescentada.
Terceiro, a qualidade da ilustração é muito superior no original. Por exemplo, os rostos das pessoas têm mais detalhes. A qualidade ruim demonstra que The great controversy é cópia.
Segunda ilustração pirateada
Observe-se que no canto embaixo à esquerda o nome do autor da ilustração foi trocado pelo nome da editora adventista.
Terceira ilustração pirateada
Observe-se que, embora pouco legível, o nome do autor da ilustração em The history of protestantism aparece no canto embaixo à esquerda. O nome foi borrado, e o nome da editora adventista foi posto à direita logo abaixo da ilustração.
A qualidade da ilustração também é inferior em The great controversy.
Quarta ilustração pirateada
Aqui o pessoal da Pacific Press se descuidou e não apagou a assinatura do autor da ilustração (as iniciais “WR”, as mesmas do primeiro caso), encontradas no canto inferior direito, mas acrescentou o nome da editora no canto inferior esquerdo.
Além disso, a ilustração foi ligeiramente cortada em cima em The great controversy. E sua qualidade também é inferior.
Quinta ilustração pirateada
Nesse quinto caso, além da ilustração estar mais escura e menos nítida em The great controversy, houve pequenos cortes em cima e em baixo. E, tal como nos casos anteriores, o nome do autor foi cortado fora e em seu lugar aparece o nome da editora adventista.
Pirataria!
Pode parecer pesado dizer que ilustrações foram “pirateadas”. Mas não tem como negar: houve, sim, ilustrações pirateadas em O grande conflito.
O que não se sabe é quem foi o responsável pela pirataria. Mas não é impossível que a Ellen tenha aprovado ou até mesmo pedido a inclusão daquelas ilustrações encontradas no livro de Wylie. Afinal, ela acompanhava de perto a publicação de todos os seus livros e, conforme amplamente documentado, ela copiou muitas ideias e até mesmo palavras do livro do escocês.
Manipulação de imagens
O que talvez chame mais a atenção é, conforme se verá, que as ilustrações não foram apenas copiadas. No primeiro exemplo a imagem foi cortada nas laterais e ampliada em cima e embaixo. E em alguns casos a assinatura do ilustrador foi apagada, e em seu lugar foi colocado o nome da editora adventista!
Ilustrações pirateadas em O grande conflito. Será que alguém ousa negar?
Para refletir
- O que você sabe sobre os plágios literários feitos pela Ellen White?
- Você sabia dessa pirataria de imagens no livro mais famoso da “profetisa” adventista?
- Que avaliação você faz da pirataria de imagens denunciada nesta postagem?
fonte: aqchivewhite, noasd.com
Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja Quadrangular
A História do pentecostalismo, é um impressionante amontoado, imoralidade, pedofilia, homossexualismo, mentiras, escândalos, falsos milagres tais, que nem uma grande enciclopédia poderia mostrar a maioria deles.
Introdução
A História do pentecostalismo, é um impressionante amontoado, imoralidade, pedofilia, homossexualismo, mentiras, escândalos, falsos milagres tais, que nem uma grande enciclopédia poderia mostrar a maioria deles.
Seu próprio fundador, o Pastor Charles Parham, era um racista declarado e destacado. Claro, além disto, ele era pedófilo e homossexual.
O título deste artigo é: “Alguns estranhos pastores pentecostais americanos”.
Evidentemente que aqui não há espaço para mostrar as estripulias, de alguns milhares de pastores pentecostais americanos.
“Irmã” Aimee Semple Mc Pherson (1890-1944):
Foi a indiscutível fundadora da “International Church of Foursquare Gospel”, que no Brasil, é chamada de “Igreja do Evangelho Quadrangular”. O livro americano “The Dictionary Of Pentecostal and Charismatic Movements”, a chama de “the most proeminent woman leader has produced to date”. Em bom português, o livro a chama “a mais proeminente líder feminina, que o pentecostalismo produziu até hoje”. Se Aimee Semple Mc Pherson foi uma proeminência, um fenômeno religioso, isto nem o mais ateu dos homens, pode discutir. Do nada, ela fundou uma Igreja, com milhões de seguidores.
A sua vida religiosa, começou quando ela acompanhou o seu marido, numa viagem missionária até a China. Neste país, o seu marido adoeceu. Morreu logo à seguir. A jovem viúva, retornou para os USA. Nenhuma pessoa imaginaria o que viria a seguir.
Logo depois de voltar, ela se casaria com Harold Stewart Mc Pherson, era 1911. Este segundo casamento, foi um fracasso do começo ao fim. Aimee Mc Pherson, era histérica, nervosa, negligente, preguiçosa. Além de tudo, traiu o seu infeliz marido. Nenhum de seus biógrafos sabe quantas dezenas de amantes Aimee teve, enquanto o pobre Harold sofria. Ele finalmente pediu divórcio em 1921 (ver o livro de Eve Simson, The Faith Healer, página 36).
Em maio de 1926, Aimee Mc Pherson deu para sumir por uns tempos. No mês seguinte, ela reapareceu no México, inventando uma fábula, de que teria sido sequestrada. Na verdade toda a fábula era para evitar que percebessem que ela havia tido uma tórrida paixão, com muito sexo, com um homem casado, chamado Kenneth Ormiston. O casal, já havia sido visto antes, numa viagem conjunta à Europa (Sobre esta parte da vida de Aimee, ver os livros “The Vanishing Evangelist” , do autor Lately Thomas).
Uma recepcionista de uma loja mostrou que Aimee e seu amante, estavam na cidade de Karmel, Califórnia. Aimee “curtia” o seu amante, ao tempo em que depois inventou à imprensa que estava sequestrada. Várias outras testemunhas mostraram terem visto, as aventuras de Aimee.
Enquanto isto, Aimee ia tendo cada vez mais seguidores. Um ano depois deste escândalo, Aimee começou a enrolar os seus cabelos, a usar jóias, peles caras, usar vestidos curtos. Igualmente, bebia muito e em público, dançava, aproveitava a vida. Anos antes ela pregava contra tudo isto, garantindo o fogo do inferno a quem tivesse tais pecados. Agora, praticava aos montes estes terríveis pecados (ver o livro “Least of all saints”. Autor:Robert Barh).
Em 1931, Aimee casou pela terceira vez. Desta vez o imbecíl marido, se chamava David Hutton. De novo, veio divórcio desta vez em 1934. Menos de três anos de infeliz união. Aimee, casou já tendo um harém de homens. E virou ex- mulher de novo. No livro, já citado, de Robert Barh, tem uma foto de Aimee, com alguns de seus seguidores. Ela aparece caída de bêbada, no chão. Os seguidores, se acham “batizados no espírito santo”, também no chão.
O livro “Sister Aimee”, página 221, do autor Epstein, mostra as pregações religiosas, de Aimee. Diante de grandes multidões, ela pregava: “As suas desgraças serão destruídas. As suas doenças serão todas curadas. Basta apenas vocês acreditarem. Onde estiver o espírito de Deus, ali estará a sua cura.” Aimee avisava que a cura era parte do evangelho.
Bastava ter muita fé e dar dinheiro a sua Igreja. Para se ter acesso às sessões de cura espiritual de Aimee, os crentes tinham que comprar um cartão e ali, ficar na linha de cura de Aimee. O livro “The Healing Question”, do autor Arno Clemens Gaebelein, publicado em New York em 1925, editora Our Hope Publications, página 93, mostra um caso triste, envolvendo Aimee Mc Pherson.O autor descreve o que viu:
“Uma jovem garota, usava um óculos. Uma das lentes era totalmente preta. Eu percebi que a menina era totalmente cega de um olho e quase cega do outro.
Eu observei tudo o que ocorreu, sentado, bem perto de todo o ocorrido. Enquanto orações eram feitas para ela, a jovem menina, que parecia ter em torno de 11 anos de idade, chorou e contorceu-se toda. Em sua vontade de se curar, ela fazia todos os esforços, para ser curada.
Ela deixou o altar e houve um clamor público, iniciado por um dos obreiros presentes, de que ela teria sido curada. Ela gesticulou, dando a impressão, que tinha sido curada. Uma hora depois, quando o culto pentecostal acabara, eu vi um grupo de mulheres agrupadas. De longe, naquele grupo, percebi a presença da garota “curada”. Mandei minha esposa ver o que era e falar com a garota “curada”, caso fosse necessário. Ela achou a garota supostamente “curada”, caída no chão, chorando copiosamente, com as esperanças destruídas e o coração partido. Sua decepção era completa. Assim como a sua desilusão. A melhora da visão, que havia supostamente tido, no altar, tinha sumido totalmente”.
O autor Robert Barh, no livro “The Least of All Saints” (A Última de Todas as Santas), diz muito bem dos últimos anos de vida de Aimee.
Aimee ia aos poucos se viciando em drogas. Sua paixão por barbitúricos, se completava ao seu amor por homens na cama. Amores à parte, ela tinha uma mãe. Ela se chamava Mildred (Minnie) Kennedy. A mãe ajudava a filha no milionário negócio evangélico. O “Angelus Temple” de Aimee era uma supermina de ouro em dinheiro. De fato, dividiam, mãe e filha o dinheiro arrecadado dos fiéis. Tanto dinheiro, que deu numa sucessão de brigas horríveis, entre mãe e filha. Já em 1927, Aimee demitiu sua mãe do cargo que exercia na Igreja do Evangelho Quadrangular. Depois, por um curto período de tempo, Mildred voltou à administrar coisas na Igreja, pois a filha havia feito uma série enorme de investimentos fracassados. Uma briga entre mãe e filha, teve como resultado Aimee quebrar o nariz da mãe com um forte soco (Ver página 296, da obra de Robert Barh, já citada). A ligação de mãe e filha terminava.
O dinheiro e os escândalos de Aimee não. Em 1937, Mildred, apoiada pela neta, Roberta, decidiu processar a filha Aimee. Não era a questão do nariz quebrado. O dinheiro era de novo o centro do processo. Aimee ganhou a questão. Se Aimee ganhava cada vez mais dinheiro, com seu imenso e crescente império religioso, não ganhava paz de espírito.
Cada vez mais, se entregava às drogas. Morreu de overdose de drogas em 1944. Deixou para a mãe a quantia de dez dólares, dizendo que caso ela contestasse isto, então não receberia nada.
Fonte: baptistlink.com
Brasil terá sua própria tradução ecumênica da Bíblia
Pela primeira vez, Brasil tem sua própria tradução ecumênica da Bíblia
Versão conhecida no país era tradução de edição francesa
TEB é edição de referência para estudos bíblicos (Unsplash/Kelly Sikkema)
Biblistas, exegetas e ampla equipe de estudiosos de diversas confissões cristãs e do judaísmo foram reunidos pela primeira vez para produzir uma tradução das Sagradas Escrituras até então inédita. O resultado dessa experiência é agora apresentado ao público brasileiro por Edições Loyola.
O projeto de tradução para a edição em Língua Portuguesa teve supervisão de Danilo Mondoni, teólogo jesuíta, editor geral e diretor de Edições Loyola. Esta Bíblia foi originalmente publicada em 1975 na França por Éditions du Cerf, La Bible ̶ Traduction Œcuménique de la Bible (TOB); em 1994, Edições Loyola fez a tradução dessa versão para a Língua Portuguesa, intitulada TEB – Tradução Ecumênica da Bíblia. Tornou-se assim a única tradução ecumênica existente até hoje para o público brasileiro. De imediato, os leitores a receberam com entusiasmo, sobretudo por suas características particulares, algumas detalhadas a seguir.
A edição preza pela estilística, aproximando o leitor da composição do texto em sua originalidade, como é o caso, por exemplo, do livro dos Salmos, em que se evidenciou a poesia desses escritos. Esta nova edição incorporou os resultados mais recentes dos avanços científicos da exegese, da hermenêutica e da arqueologia bíblicas.
Em concordância com sua índole ecumênica, suas notas e comentários foram produzidos por especialistas das diversas confissões cristãs e do judaísmo, ressaltando o caráter comumente aceito por tais tradições religiosas; quando necessário, é apresentada distintamente cada vertente interpretativa, respeitando as diferentes compreensões do texto. Essas características tornam a TEB um evento editorial e ecumênico sem precedentes, podendo ser utilizada amplamente por todas as confissões cristãs.
Configurando-se como uma edição de referência, a TEB é também, no campo acadêmico, uma excelente Bíblia de estudo, que apresenta textos inéditos em língua portuguesa e ricas notas com muitas referências de textos paralelos. Tanto para os especialistas como para aqueles que desejam ferramentas seguras de interpretação bíblica é uma edição incomparável no mercado editorial.
O diretor geral e editor, Padre Danilo Mondoni, SJ, comenta sobre a tradução:
Curiosidades sobre a TEB:
Os livros do Antigo Testamento estão dispostos na ordem tradicional da Bíblia hebraica (TANAK): Pentateuco (Torá), Profetas (Nebiim) e Escritos (Ketubim);
Além dos livros deuterocanônicos existentes nas edições anteriores da TEB [Ester (grego), Judite, Tobit, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria, Sirácida (Eclesiástico), Baruc, epístola de Jeremias], foram acrescentados os livros admitidos pela tradição cristã ortodoxa [3 e 4 Esdras, 3 e 4 Macabeus, Oração de Manassés e Salmo 151];
Tais livros deuterocanônicos constam em seção específica, entre os dois Testamentos, evidenciando a ideia de inserção posterior;
Entre tantos ajustes de tradução e adequação linguística, destaca-se o emprego da palavra “judeu” e suas várias acepções(adepto da religião judaica; descendente de Jacó; o povo judeu; autoridades do judaísmo de então). Uma equipe ecumênica procurou identificar cada acepção dessa palavra, procedendo a uma mais adequada tradução do termo conforme o contexto;
Sua nova diagramação facilita a leitura e a localização de notas e comentários;
Novos mapas facilitam a identificação dos principais lugares citados no texto bíblico;
Contém duas fitas para marcar páginas e facilitar o manuseio.
Sobre a edição original:
La Bible – Traduction Œcuménique de la Bible (TOB) é originalmente publicada por Éditions du Cerf, na França, em parceria com Bibli’O – Societé Biblique Française. A presente edição brasileira se refere à 12ª edição francesa, publicada em 2010. São muitos aqueles que participaram desse monumental trabalho promovido pelos editores da TOB. Todos eles são citados nos créditos desta nova edição.
Ellen White - Papisa da Igreja Adventista?
Esta é a pergunta feita por A.B Christianini em seu livro Subtilezas do Erro. Tentando refutar a acusação de D.M Canright de que Ellen White chegara ao status de papisa no movimento adventista. Christianini arrazoa dizendo:
"Maldosas imputações lhe são feitas por ignorantes detratores, avultando a que a qualifica de papisa" [...] Bastaria perguntar: após a morte da Sra. White, quem lhe sucedeu no trono pontifício? Outra falsa acusação é a que coloca os seus escritos em pé de igualdade com a Bíblia."[1]
É claro que ninguém ocupou o cargo de Ellen White nem durante e nem após sua morte. Como poderia? Ela não permitiria de modo algum! Era tão obcecada por este cargo que chegou a declarar certa vez:
" Minha missão abrange a obra de um profeta, mas não termina aí." [2]
Sucessoras de Ellen G. White
Mas isso não quer dizer que não houve tentativas...você sabia que outra mulher quase tomou o cargo de Ellen G. White como profetisa?!!!
Poucos adventistas sabem que Ellen White quando estava na Austrália, quase perdeu o seu posto de profeta para uma moça chamada Ana Rice. Muitos administradores influentes já haviam afirmado ter feito o "teste" e estavam convencidos que era uma nova profeta na Igreja Adventista. As suas mensagens devocionais já eram lidas nas capelas dos colégios Adventistas, mas a sua carreira de profeta entrou em declínio com as cartas de Ellen White, dizendo que não lhe havia sido mostrado que havia outro profeta. [3]
Essa cobiçada pretensão tinha lá seus benefícios, o cargo de profetisa no meio do movimento. assegurava um tipo de controle sobre os adeptos.
Mais recentemente na década de 80, outra adventista quis dar outro "golpe de Estado" reivindicando o cargo de profetisa e sucessora de Ellen White. Vamos conhecer um pouco desta candidata e suas pretensões. Assim diz o livro "Sonhos e Visões" de Jeanine Sautron:
"A Sra. Jeanine Sautron, De nacionalidade francesa, adventista do sétimo dia de berço, é casada, mãe de três filhos e nasceu eu 1947, na Ilha de Reunião, no Oceano Indico, de propriedade da França, perto de Madagascar.
A Sra. Sautron foi por vários anos membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de S. Julien, França, localidade perto de Genebra, Suíça. Seu endereço atual é Frandeus 74910, Seyssel, França.
Não obstante desde sua juventude mantivesse uma íntima comunhão com Jesus, somente a partir de 1985, com 38 anos, por ordem de Jesus, começou a divulgar seus Sonhos e Visões em fitas cassete e transcritos." [4]
Falando sobre os 3 pilares básicos do movimento adventista ela assevera:
"(3) Tem o Espírito de Profecia, que é o próprio Jesus falando a Sua Igreja de Laodicéia, através da Sra. Ellen G. White, de 1844 a 1915, e agora desde 1985, até a volta de Cristo, através da sra. Jeanine Sautron." [5]
E prossegue:
"Assim como a Sra. Ellen G.White foi a profetisa da Igreja Remanescente nascente e militante, a Sra. Jeanine Sautron é a profetisa da mesma Igreja Remanescente triunfante" [6]
"Nos últimos dias tu és a minha porta-voz: 'Assim diz o Senhor.' Tu és aquela sobre quem Eu porei esta responsabilidade." (ênfase no original) [7]
Como se vê, parece que a cadeira de Ellen White ainda é bem cobiçada no meio adventista!
Seja como for, Ellen White não estava disposta a dividir este cargo com mais ninguém. Na verdade ela não gostava que seus membros tivessem opiniões independentes das dela e de seu marido.
A Manipulação da Mente
Ela de fato não era nem um pouco diferente de seus colegas "profetas" contemporâneos. Um fato interessante é que todo líder de seita não permite que as pessoas tenham pensamentos independentes, isso é interpretado como uma afronta a seus líderes, uma verdadeira subversão.
Os mórmons e as Testemunhas de Jeová deixam claro através de suas literaturas que os adeptos devem se guiar pela mente de seus profetas. Um líder seitário de nosso tempo chegou a declarar aos seus adeptos: "Eu sou o vosso cérebro". [8]
Abuso de Autoridade
A sra. White para se impor no movimento usava e abusava de seu cargo de profetisa. Ao que parece não era muito favorável a que outros tivessem seus pontos de vistas em questões doutrinárias.
Diz Dirk Anderson que "Na década de 1850, um casal adventista, Sr. e Sra. Curtis, começou a estudar a questão das carnes imundas e chegaram à conclusão de que comer carnes imundas era errado. A Sra. Curtis queria deixar de comer carne de porco, mas aparentemente pensou que seria prudente consultar primeiro a profetisa de Deus. A Sra. White respondeu ao casal com um mordaz testemunho de seis páginas. Eis aqui parte do que escreveu:
"Se Deus requer que seu povo se abstenha da carne de porco, Ele o convencerá disso. Ele está tão disposto a revelar a seus honestos filhos qual é o seu dever quanto a mostrar a indivíduos sobre os quais não depositou o encargo de sua obra qual é o deles. Se é dever da igreja abster-se da carne de porco, Deus o revelará para mais de dois o três. Ele ensinará a sua igreja qual é o seu dever."
E chega a seguinte conclusão: "O açoite como que a Sra. White tratou a família Curtis leva a especular que ela não era muito inclinada à idéia de que as pessoas chegassem primeiro a suas próprias conclusões teológicas sem a aprovação de Tiago e dela mesma. Isto era insubordinação e teriam que enfrentá-la."[9]
Certa vez Tiago White intentou deixar o trabalho de publicação o informativo "Revista do Advento e Arauto do Sábado" devido a vários problemas, mas Ellen White não era da mesma opinião, então logo após ter recebido a notícia ela conta a reação que tivera:
"Quando ele saiu da sala para levar a nota a redação, desmaiei".
No dia seguinte ela impôs seu ponto de vista com uma de suas visões:
"Na manhã seguinte, durante o culto doméstico, caí em visão e fui instruída a respeito do assunto. Vi que meu marido não devia abandonar o jornal..." [10]
Outro caso foi quanto ao sábado. Um jovem adventista do primeiro dia ainda resistia a idéia de guardar o sétimo dia, mas então...:
"Um deles não estava de acordo conosco quanto à verdade do sábado...Ellen se levantou em visão, tomou a Bíblia grande, elevou-a perante o Senhor, e falou fazendo uso dela levando-a até aquele humilde irmão..." [11]
As visões de Ellen White era o arbitro em matéria de fé e doutrina. Veja o que diz certo livro adventista:
"Segundo Ford, 'Ellen White mudou várias posições doutrinárias' tais como o horário de início do sábado, o uso da carne de porco, benevolência sistema versus dízimo, o significado da porta fechada, a lei em Gálatas, etc. A concepção de Ellen White acerca de certos pontos das Escrituras de fato mudou, como resultado do estudo da Bíblia e da luz progressiva que ela recebia do Senhor. Vários dos exemplos de Ford são válidos, mas outras não o são. Os próprios escritores bíblicos por vezes encontravam-se em erro quanto a sua teologia, e tinham de ser corrigidos. O mesmo ocorreu com Ellen White. Por vezes ela não compreendia certos ensinos bíblicos até que eles lhe eram apresentados em visão." [12] (o grifo é nosso)
"Ellen White teve participação no desenvolvimento da doutrina, mas não foi ela quem 'lançou as bases da fé adventista'...Com suas visões, Ellen apenas confirmou o que já se havia estudado."
A Profetisa do Óbvio
É interessante notar que a maioria das visões de Ellen White só acontecia após os acontecimentos já estarem estabelecidos ou para sê-lo ainda. Urgi rememorar que ela só teve suas visões do santuário celestial após outros, como Hiram Edson, terem tido a mesma visão sobre o santuário celestial.
Ela só teve sua revelação sobre a verdade do sábado após ter lido um folheto de Joseph Bates sobre o assunto, pois até então não cria na doutrina sabatista.
Ainda um outro pormenor que tem a ver com a questão do sábado. Após o episódio acima descrito ela ainda não praticava de modo correto a guarda do sábado, pois começava guardá-lo às seis horas da tarde. Também seu marido e Joseph Bates era da mesma opinião. Mas após uma reunião onde todos decidiram que o sábado deveria ser guardado do pôr do sol ao pôr do sol ela teve uma visão de que isso era correto.
Ela alega também que Deus lhe revelou que não se deveria comer carne de porco, tomar chá e café. Mas isto só foi ensinado como revelação após ela ter lido vários livros de autores que já tratavam do assunto.
A Profetisa do Plágio [14]
Antes de Ellen White tomar vulto como profetisa dos adventistas, ela teve contato com um pastor batistas negro por nome de William Ellis Foy . Foy (c. 1818-1893), norte-americano na faixa dos vinte anos de idade, recebeu diversas visões dramáticas em 1842, vários anos antes daquelas recebidas por Hazen Foss e Ellen Harmon. A primeira (18 de janeiro) durou duas horas e meia, e a segunda (4 de fevereiro) vinte horas e meia!
Pastor batista voluntário de talentos extraordinários, sua primeira visão foi relatada a uma congregação metodista. Depois desta visão, sua pregação, cheia de zelo e vigor, passou a centralizar-se na proximidade do Advento e na preparação para o acontecimento.
O Encontro
Algumas vezes antes de 22 de outubro de 1844, Ellen Harmon ouviu Foy pregar no Salão Beethoven em Portland, Maine. Algumas semanas depois, pouco antes da primeira visão dela em dezembro de 1844, Foy estava presente numa reunião realizada perto de Cape Elizabeth, Maine, durante a qual ela falou da primeira visão. "Quando ela começou, Foy ficou fascinado com o que ela dizia. Deixou-se levar pelo entusiasmo e empolgação que acompanharam a apresentação dela. Ela falou das coisas celestiais - de orientações, luzes, imagens - coisas familiares a Foy. ... Arrebatado pela alegria do momento, ele não pôde mais se conter. De súbito, no meio da apresentação de Ellen, Foy bradou de júbilo, erguendo-se sobre os pés e 'saltou inflamadamente para baixo e para cima'. Segundo Ellen se lembra: 'Oh! Ele louvou o Senhor, ele louvou o Senhor.'
Foy - Profeta Verdadeiro?
É interessante que Foy é considerado profeta verdadeiro no meio adventista. Eles tecem comentários sobre ele que não deixam dúvidas quanto a isso:
"William Foy trabalhou como porta-voz de Deus para o movimento do Advento no período do pré-desapontamento, enquanto Ellen White se tornou a profetisa do pós-desapontamento." - (Delbert Baker, "William Foy, Messenger to the Advent Believers", Adventist Review, 14 de janeiro de 1988.) (destaque nosso)
Até mesmo a própria Ellen White chegou a elogiar seu dom profético.
"Foram notáveis os testemunhos que ele deu." (Depositários do Patrimônio Literário White, Arquivo Documental 231.)
Há, porém, um detalhe curioso que gostaria de destacar aqui. Se as visões de Foy foram realmente verdadeiras, e os adventistas não duvidam disso, há de se perguntar por que Deus revelaria a foy em uma visão os santos subindo diretamente para o céu após sua morte quando a sra. White diz que isto é doutrina falsa? Foy viu em uma visão a alma sobrevivendo à morte e imediatamente indo para o céu, contrariamente ao que Ellen White dizia lhe ter sido revelada como uma nova luz (Vida e Ensinos, p. 41).
Cabe aqui uma pergunta: qual das revelações é verdadeira sendo que ambos são considerados como profetas autênticos?
Mas voltando ao assunto das visões, não foram só os plágios literários que colocaram em dúvida a originalidade de Ellen White e conseqüentemente sua autoridade como profetisa de Deus como bem documentou o pastor adventista Walter Rea em seu livro "The White Lie", onde mostra listas intermináveis de plágios. Até mesmo nas visões Ellen White lançou mão deste recurso. Observe no quadro abaixo como as visões de Foy foram copiadas pela sra. White.
William E. Foy
Extraído do livro Experiência Cristã de William E. Foy e o Relato das Duas Visões que Recebeu em 1842, publicado em 1845.
"Então contemplei incontáveis milhões de seres resplandecentes, que vinham trazendo um cartão em sua mão. Esses seres resplandecentes eram nossos guias. Os cartões que eles traziam brilhavam mais que o Sol, e os puseram em nossas mãos, porém não pude ler o nome deles." (Págs. 10-11.)
Havia incontáveis milhões de anjos resplandecentes, cujas asas eram como ouro puro, e cantavam em alta voz, enquanto suas asas clamavam: "Santo". (Pág. 18.)
Atrás do anjo, contemplei incontáveis milhões de carruagens brilhantes. Cada carruagem tinha quatro asas como se fossem de fogo flamejante e um anjo seguia atrás da carruagem. E as asas da carruagem, e as asas do anjo, clamavam a uma só voz, dizendo: "Santo". (Pág. 18)
Então, no meio desse lugar sem limites, uma árvore, cujo tronco era como se fosse de vidro transparente, e os galhos como se fossem de ouro transparente, os quais se estendiam por todo o lugar ilimitado... O fruto parecia cachos de uva em bandejas de ouro puro. (Págs. 14-15.)
Com voz encantadora, o guia me falou e me disse: "Os que comem do fruto dessa árvore já não regressam mais à Terra." (Pág. 15.)
... contra seu peito e segura por sua mão esquerda, trazia o que parecia ser uma trombeta de prata... (Pág. 18.)
Ellen G. White
Extraído do livro Experiência Cristã e Visões da Sra White, publicado em 1851.
Todos os anjos comissionados para visitar a Terra têm sua mão um cartão dourado, que eles apresentam aos anjos que estão às portas da cidade, ao entrar e sair. (Págs. 37-39.)
Em cada lado da carruagem, havia asas, e debaixo dele, rodas. E ao rodar a carruagem para cima, as rodas clamavam "Santo", e, ao moverem-se as asas clamavam "Santo", e a comitiva de santos anjos ao redor da nuvem clamava: "Santo, Santo, Santo, Senhor Deus Todo-poderoso." (Pág. 35.)
Num lado do rio havia o tronco de uma árvore, e outro tronco do outro lado do rio, ambos de ouro puro e transparente... Seus galhos se inclinavam até o lugar onde nós estávamos, e o fruto era glorioso; parecia ouro mesclado com prata. (Pág. 17.)
Pedi a Jesus que me permitisse comer do fruto. Ele me disse: "Agora não. Os que comem do fruto dessa árvore já não regressam mais à Terra... (Págs. 19-20.)
... em sua mão direita havia uma foice afiada; em sua esquerda, uma trombeta de prata. (Pág. 16.)
Conclusão
Apesar da IASD não aceitar Ellen White como tendo o status de papisa no movimento isto não quer dizer que ela não exerça ou exerceu esta função na igreja. Aliás, a última tentativa de defesa de Christianini quanto aos escritos dela estar em pé de igualdade com a Bíblia é contradito pela própria organização adventista veja:
"Cremos que: ..."Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação para os adventistas do sétimo dia."...
Negamos que: a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas." [15]
"Ao passo que, apesar de nós desprezarmos o pensamento dos pioneiros, nós aceitamos como regra de fé a Revelação - Velho Testamento; Novo Testamento e Espírito de Profecia"[16]
"...é óbvio que se Ellen White foi uma profetisa verdadeira, como cremos que ela realmente foi, qualquer tentativa consciente de minar a confiança em suas mensagens proféticas é uma reprovação direta a Deus que a enviou para ser uma voz profética em nosso meio" [17]
Talvez seja por isso que o candidato ao batismo precisa confessar a inspiração de EGW para poder se batizar.
Isso é incrível! A autoridade dos escritos de EGW quanto à inspiração é igual a dos escritores da Bíblia. Isso se parece ou não ao sistema papal?
Notas
[1] Subtilezas do Erro, Arnaldo B. Christianini - pág. 38
[2] Orientação Profética no Movimento Adventista, p. 106
[3] informação extraida dos livros de George R. Knight, professor de História da Igreja na Universidade de Andrews
[4] Sonhos e Visões, Jeanine Sautron - pág.4
[5] ibdem
[6] ibdem pág. 5
[7] ibdem
[8] Ensinamentos dos Presidentes da Igreja - Brigham Young, págs. 80
[9] Reforma de Saúde ou Mito de Saúde? Dirk, Anderson
[10] Vida e Ensinos, pág. 140
[11] Ibdem 119
[12] 101 Questões Sobre o Santuário e sobre E. G. White, p. 68,69
[13] Revista Adventista Abril 2001 pág. 10
[14] Dados colhidos no site www.adventistas.com
[15] Revista Adventista, fev. 1984, p. 37
[16] A Sacudidura e os 144.000, pág. 117
[17] Revista Adventista, Dezembro 1999 pág. 40
Assinar:
Postagens (Atom)