INSCRIÇÃO ENCONTRADA EM TÚNEL DE JERUSALÉM PODE CONFIRMAR PASSAGEM BÍBLICA

 

O achado é uma dos mais antigos registros hebraicos encontrados até hoje que possuem relação com a obra da literatura religiosa

Em Jerusalém, foi descoberto ainda no século 19, no ano de 1873, uma inscrição arqueológica em um túnel que aparenta comprovar uma história bíblica, informou o tabloide Express na última segunda-feira, 17.

De acordo com o tabloide, o túnel, conhecido como Siloé ou Ezequias, foi construído há 2.700 anos com o objetivo de fornecer água à Jerusalém, sendo usado para esse fim até os dias atuais. A Bíblia conta a história de que esse espaço teria sido construído pelo rei Ezequias — originando o nome do local.

Tom Meyer, professor de estudos bíblicos e Teologia na Faculdade da Bíblia Shasta (EUA), disse ao tabloide que através das inscrições em questão, encontrou-se uma “ampla evidência arqueológica”, que condiz com o relato na Bíblia.

Pedras coletadas com algumas das inscrições localizadas / Crédito: Autoridades de Antiguidades de Israel 

 

Ele afirma que "ainda que o geógrafo e historiador norte-americano Edward Robinson tenha sido a primeira pessoa a explorar o túnel em tempos modernos, em 1873, um menino local chamado Jacob Spafford – o filho adotivo do famoso autor de hinos Horatio Spafford – enquanto brincava no túnel, tropeçou em uma das mais antigas inscrições hebraicas jamais encontradas, em 1880", afirmou Meyer.

O especialista também sugere que as inscrições achadas por acaso são muito relevantes, não apenas por que autentifica o relato bíblico, mas também por que “é a única inscrição da antiguidade de Israel que comemora um programa de obras públicas e é um dos mais antigos exemplos de escrita em hebraico".

Embora o registro apresente danos irreparáveis, que dificultam o estudo e a análise, Meyer considera que eles contém a descrição de obras de trabalhadores que escavaram o túnel, no qual se comemorava as atividades e feitos.

O professor confessou que o túnel “foi um incrível feito de engenharia”, e acrescentou “junto com a evidência epigráfica – a inscrição de Siloé – o túnel de Ezequias demonstra mais uma vez a veracidade histórica do relato da Bíblia".

A inscrição se encontra no Museu de Arqueologia de Istambul, na Turquia, pois a área onde foi feita a descoberta na época, estava sob dominação do Império Otomano.





Descoberta a Vila onde Jesus alimentou 5.000, andou sobre as águas e curou cego

 

A vila onde Jesus multiplicou pães e peixes para alimentar ao menos 5.000, andou sobre as águas e curou um cego foi descoberta por uma equipe de arqueólogos que trabalhavam em uma escavação perto do Mar da Galiléia. Os especialistas confirmaram que o local onde trabalham há 32 anos é de fato o vilarejo de Betsaida.

O vilarejo é citado nos Evangelhos, como em Mateus no capítulo 14 e em Marcos no capítulo 6, quando Jesus Cristo realiza alguns milagres. Os pesquisadores se dizem convencidos que de fato trata-se da vila mencionada na Bíblia e esperam fazer descobertas sobre o modo de vida da época.

Depois de multiplicar cinco pães e dois peixes, a narrativa bíblica diz que Jesus atravessou o Mar da Galiléia para orar em um monte, enquanto os discípulos ficaram no barco e acabaram sendo levados pelas ondas. Então Jesus dirige-se até eles andando por cima das águas.

Além de ser o lar de Pedro, um dos mais próximos discípulos de Jesus, Betsaida também é mencionada como o lugar onde Jesus curou um cego. No entanto, Jesus acabou amaldiçoando o lugar por conta da dureza do coração dos residentes, que viram os milagres, mas não creram.

A confirmação de que o lugar das escavações é de fato Betsaida foi dada pelo professor Rami Arav, da Universidade Nebraska, que disse não ter dúvidas de que o sítio arqueológico de Et-Tell é na verdade o lugarejo descrito na Bíblia Sagrada.