ARCA DE NOÉ - Parte 2

A casa abandonada era de Noé? 
"E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha..." Gênesis 9:20
Esta passagem conta que Noé estava na tenda, não numa casa como a que Ron tinha achado. Mas Ron descobriu que os habitantes desta região, como em outras sociedades pastorais, ainda vivem em tendas no verão e em casas de espessas paredes no inverno. Depois da inundação, faz sentido que Noé criou animais até o número deles serem suficientes para eliminar a probabilidade de extinção. O padrão de grandes muros de pedra fora da casa parece consistente com este tipo de atividade. Durante os anos, os sedimentos elevaram o nível do solo, enterrando parcialmente essas estruturas antigas. A casa localiza-se numa planície inacreditavelmente bonita, formada de leste a oeste, para o norte e o sul só há montanhas. Tudo é pedra nesta região, especialmente nesta área isolada, com a exceção da aldeia onde as pedras de âncora foram localizadas.



"E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo o animal limpo, e de toda ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar" Gênesis 8:20.
Quando Ron olhou atrás da casa para o norte, ele viu um cume de montanha muito bonito, este cume tinha duas pequenas colinas que se encontravam formando um vale entre elas, no meio deste vale Ron viu um anfiteatro natural. Nesse local existe um altar (holocausto); se esta é realmente a casa de Noé, certamente um grande número de pessoas reuniriam-se aqui para fazer sacrifícios
Também neste complexo há duas pedras grandes que exibem características de terem sido usadas no sacrifício e sangria de animais (Gênesis. 9:4). O tamanho de uma delas é compatível com o tamanho de animais menores, como ovelhas e cabras; A outra, muito maior, é consistente com o tamanho de animais maiores, como bois; Ambas contêm bacias e uma série de drenos que conduz ao solo. Esta característica é de tamanho proporcional com os animais; Talvez os animais fossem conduzidos ao lado destas pedras para serem sangrados antes de serem oferecidos no grande altar. 
Tudo foi filmado e fotografado. O próximo dia seria o último deles na região. Na manhã seguinte, os rapazes estavam muito cansados e ficaram no quarto, eles tinham andado por muitas milhas nos dois dias anteriores e Ron achou que eles precisaram de um descanso. Assim Ron retornou à primeira pilha de pedras. Eles tinham trabalhado da terceira pilha para o primeira. Ron desceu do táxi e caminhou ao sul, logo, ele viu o objeto moldado na montanha, convenceu-se mais do que nunca que aquele objeto era os restos de um navio. Ele achou que só havia um modo para explorar sua verdadeira natureza, uma escavação para remover a terra que o cobria.


Aquela noite no quarto do hotel ele confirmou que partiriam de manhã cedo. Eles estavam gastando muito dinheiro, pagando táxis e guias, alguns aldeãos bandidos estavam vigiando Ron e os meninos e quando perceberam que eles estavam partindo do hotel, atacaram. 
Ron e os meninos ouvindo os passos dos assaltantes, empurraram a mobília na frente da porta, pela janela escalaram um telhado baixo que conduzia à cozinha, assim escaparam. Eles perderam quase todos os filmes, Ron conseguiu salvar apenas alguns.  
O que ele viu, levou-o a conclusão de que sera necessário investigar o local completamente, mas como um indivíduo privado, ele não tinha nenhuma ideia como empreender isso.
A maioria das pessoas não acreditava na existência da arca em Ararate. Alguém falou a Ron sobre outro homem interessado no barco moldado, ele havia escrito um artigo sobre o local em setembro de 1976, este homem era o Dr. Bill Shea do Instituto de Pesquisa Bíblicas, um renomado arqueólogo.
Em novembro de 1978, Ron estabeleceu contato com o arqueólogo, compartilhando seus conhecimentos, o Dr. Shea também acreditava que o local deveria ser investigado completamente. Assim o Dr. Shea começou a solicitar permissão do governo turco para escavar, a resposta era sempre negativa. 
Pacientemente esperou pela sua próxima férias de duas semanas. Em 11 de agosto de 1979, com um guia armênio da Califórnia que falava turco, ele voltou à Turquia, nessa viagem não levou os meninos, não queria arriscar seus filhos novamente e deste vez viu na encosta da montanha o que se parecia com um navio gigante.



Ele mediu o objeto: 300 cúbitos reais do Egito. Recolheu algumas amostras do local e solicitou uma análise mineral básica. A análise mostrou 4.95% de carbono, uma quantia que era consistente com a presença de madeira petrificada, também mostrou um conteúdo de ferro surpreendentemente alto. Sem permissão para escavar, Ron estava disposto a uma longa espera para obtê-la. Ron seguramente estava convencido ter encontrado a Arca de Noé, afinal de contas, ele tinha estado lá duas vezes, tinha visto as evidências maravilhosas daquela região, decidiu tornar pública toda a informação disponível.
Ron escreveu o livro, "Encontrada a Arca de Noé", contou a história das duas viagens à Turquia, o que ele viu, filmou e fotografou, ele informou também sobre as análises de laboratório, e contou acreditar que as lápides marcavam o local do sepulcro de Noé e da sua esposa.
Em 1983, Ron leu um artigo sobre o Coronel James Irwin (Jim), astronauta da Apollo 15, o oitavo homem a caminhar na lua e o primeiro a dirigir um jipe lunar e como ele estava ativamente envolvido na procura da arca no Monte Ararat. Ron o chamou e compartilhou com ele toda a informação que ele tinha sobre o barco moldado nas montanhas do Ararat. Irwin era extremamente cortês, disse que estava interessado em ver o local e ofereceu a Ron toda a ajuda possível. Em agosto de 1984, assim ele e Ron decidiram viajar juntos de Ron decidiu adquirir dois detectores de metal para conferir a possibilidade de leituras de metal uniformemente espaçadas. Eles chegaram a Istambul na Turquia, em 19 de agosto de 1984.
Kasim Gulek é o único homem vivo que serviu no governo de Ataturk, sendo um homem muito influente na Turquia; em agosto de 1984, na sua casa em Ancara, Jim e Ron reuniram-se com ele. Presentes nessa reunião estavam Orhan Baser e Mina Unler, ligados ao governo turco, eles seriam muito importantes no apoio governamental necessário. Todos ficaram muito impressionados com o trabalho de Ron.
Orhan Baser conseguiu uma permissão governamental para exploração; assim, no dia seguinte foram para Dogubeyazit; Ron levou Jim e um grupo de pessoas ao barco moldado. Fazendo uso dos detectores de metal, nos lados e sobre o barco, obteve resultados que formavam um padrão organizado de leituras lineares de metal dentro do objeto; as leituras estavam completamente fora de ser um padrão natural. Em entrevista de vídeo, Jim declarou: " Sim, nós adquirimos realmente leituras positivas.... Com esse espaçamento dos sinais, parece que é um objeto artificial".
Jim fora para procurar a Arca no Monte Ararat, e agora ele convenceu-se realmente que o achado de Ron era real, concordaram que a exploração do Monte Ararat era uma parte absolutamente necessária.

Finalmente, era tempo para partir. O seu vôo seguiu de Istambul para a Grécia, onde ele apanharia um vôo internacional para os EUA. Mas uma série estranha de eventos estava a ponto de acontecer. Esperando no aeroporto de Atenas, adquiriu um jornal "The New York Times" e leu um artigo assustador. Ele tinha sido acusado de levar ilegalmente artefatos da Turquia. 
Ron se deu conta que seu trabalho arqueológico estava em perigo, era aparente que o perigo era causado por alguns "amigos". Foi Saudis, o caçador da Arca, que contou aos árabes que Wyatts era espião israelense, foi outro caçador da arca que contou às autoridades turcas que Ron tinha tirado artefatos ilegalmente do país; contudo, em ambos os casos, o resultado final foi que os governos levaram muito a sério suas pesquisas.
As penalidades por levar artefatos ilegais eram duras, mas Orhan Baser tinha obtido permissão para ele levar as amostras, quando chegou em Nova Iorque, a primeira coisa que fez foi procurar o Consulado turco para explicar a situação. Naquela tarde, 3 homens do Consulado vieram para o quarto de hotel de Ron, examinaram os espécimes, Ron ofereceu-as para retorno à Turquia, mas os agentes turcos lhe disse que as mantivesse; eles tinham confirmado toda a história e tinham achado ele estava contando a verdade.
Mas a imprensa não sabia a verdade, era uma situação desagradável, então Ron convocou uma entrevista coletiva, contou aos jornalistas a sua história. O governo turco tambem emitiu uma declaração confirmando toda a história, porém, o apresentador de tv Ted Koeppel negligenciou em seu programa essas informações e continuou com acusações infundadas.
Observadores das Nações Unidas, publicaram em janeiro 1985 um artigo sobre Ron e seu trabalho. Até esta época, Ron não tinha nenhum grande aliado alem do Dr. Shea, ele esperou que agora teria mais ajuda, mas os incidentes anteriores seriam o molde para o futuro. Entretanto, na Turquia, as notícias, combinadas com os resultados positivos das investigações de Ron, levaram os Turcos a se interessam pelo local.

continua Parte 3

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