Encontradas evidências da existência dos reinos de Judá e Israel

Muro encontrado por arqueólogos comprovam que a cidade de Laquis foi fortificada no tempo do rei Roboão

Arqueólogos questionavam se a cidade de Laquis, no centro de Israel, era uma cidade fortificada no tempo do rei Roboão, filho de Salomão. Depois de ser escavada inúmeras vezes nos últimos 80 anos, novas descobertas indicam que sim e apoiam a narrativa bíblica.
A mais antiga menção conhecida de Laquis está nas cartas de Amarna, que faziam parte do arquivo de correspondência do Egito com os seus reis vassalos e governadores em Canaã no século 14 a.C. As cartas indicavam que Laquis era uma cidade grande e poderosa em Sefelá.
Laquis foi destruída no século 12 a.C. e voltou a aparecer nos livros de Crônicas, descrita como uma das cidades fortificadas pelo rei Roboão, que governou Judá aproximadamente no século 10 a.C., cerca de 400 anos depois das cartas de Amarna.
Em todas as escavações de Laquis, não havia sinais de uma cidade fortificada durante o reinado de Roboão — até agora. Segundo o professor Yossi Garfinkel, chefe do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, um muro anteriormente descoberto data exatamente ao tempo de Roboão.
“Descobrimos que Laquis era uma cidade fortificada e que foi estabelecida por volta do ano 920 a.C.”, disse Garfinkel.


Esta descoberta anuncia o retorno da conexão entre textos bíblicos e descobertas arqueológicas. Esta é uma evidência para dúvidas que surgiram nos círculos arqueológicos israelenses se a monarquia de Israel e Judá, governada por Davi e Salomão no século 10 a.C., realmente existiu.
Os tradicionalistas afirmam que as descrições bíblicas de um reino poderoso nas colinas da Judéia existem. Os críticos apontam para lacunas “intransponíveis” entre os textos bíblicos e os reais achados arqueológicos.
Garfinkel explica que, no final da Idade do Bronze, Laquis era uma grande cidade cananéia. Depois de ser destruída no século 12 a.C., ficou em ruínas por 200 ou 250 anos. A grande questão entre os pesquisadores era em relação a origem da cidade fortificada.
Garfinkel começou a procurar por um muro que seria típica de fortificações — grosso e forte. Sua equipe encontrou um muro que pode ser datado através de caroços de azeitona que foram encontrados embaixo do chão. Amostras determinaram que o muro foi construído por volta de 920 a.C., exatamente durante o reinado de Roboão.
Ele acredita que esta é uma forte prova de que, nos dias de Davi, o reino se estendia pelo menos até o vale de Elá. Garfinkel defende que o reino não surgiu de repente, mas se expandiu ao longo do tempo. “Foi um processo gradual e agora posso ver”, afirma.
A escavação em Laquis descobriu ainda outro achado importante: um altar de quatro chifres de barro, descrito no livro de Êxodo. Ela data aproximadamente no século 8 ou 7 a.C. e é o mais antigo altar conhecido do gênero, encontrado em Judá até agora. Isso atesta que os judeus de Judá não confinaram seus rituais de adoração ao templo em Jerusalém.
Fonte: Haertz


Arqueólogos fazem descoberta inédita em local onde Jesus realizou a Santa Ceia

No Monte Sião, em Jerusalém, Israel, fica localizado o espaço onde acredita-se que Jesus Cristo realizou a última ceia com os seus discípulos, mais conhecida como Santa Ceia. Desde então o lugar se tornou alvo de peregrinação para cristãos de todo o mundo.
Entretanto, devido às condições do lugar, por ser muito antigo, determinadas inscrições nas paredes, símbolos e muitos outros detalhes não eram bem vistos ou mesmo interpretados corretamente por especialistas.
Porém, com o avanço tecnológico atual, arqueólogos conseguiram desenvolver um projeto que desde 2016 vem aos poucos revelando informações nunca antes percebidas o local da Santa Ceia, segundo informações da CBN News.
Cientistas da Autoridade de Antiguidades de Israel e instituições de pesquisa europeias fizeram uma espécie de mapeamento do local da Santa Ceia com tecnologia a laser e imagens tridimensionais, conseguindo assim novos achados para a arqueologia bíblica.
“Conseguimos chegar a todos os cantos do edifício. Conseguimos criar modelos 3D desse lugar maravilhoso e santificado“, disse o arqueólogo Amit Re’em à agência Reuters.
Amit afirma que se trata de uma grande conquista para a arqueologia aplicar novas tecnologias ao recolhimento de dados históricos que eram impossíveis de serem encontrados e compreendidos sem esses recursos.
“Conseguimos em um dos lugares mais sagrados em Jerusalém usar essa tecnologia e isso é um avanço”, destaca o cientista, explicando que os achados incluem símbolos do “Leão de Judá”, referência atribuída a Cristo pelos cristãos, e “Angus Dei”, um cordeiro que também representa o Messias.
“Eles mostram a mensagem da Última Sala (Ceia), Cristo como um Messias, como vitorioso, como uma vítima – e o leão, o leão é um símbolo da dinastia davídica. Eles se combinam nesta sala”, explica.
Ilya Berkovich, historiador do INZ instituto de pesquisa da Academia Austríaca de Ciências, que também participa do projeto de pesquisa israelense, disse que essas descobertas “incrivelmente [abrem] novos horizontes”, uma vez que mostra como a tecnologia pode beneficiar ainda mais a arqueologia moderna.
Fonte: Reuters

O ensino de Jesus sobre as parábolas do Reino


Vamos ler as parábolas como Jesus ensina sobre o mistério do reino. Observe Mateus 13:11 . Jesus diz aos seus discípulos: "A vós foi dado conhecer os segredos do reino dos céus".

Mais adiante, veja os versículos 16–17: “Bem-aventurados os vossos olhos, pois eles vêem, e os vossos ouvidos, porque eles ouvem. Em verdade vos digo: muitos profetas e justos desejavam ver o que vês, e não o fizeram. vê-lo e ouvir o que você ouve e não o ouviu. "

Você está vendo o cumprimento de coisas que eles desejavam ver. O reino chegou, mas há um mistério. Nem todo mundo está reconhecendo isso. Não é o que eles esperavam. Está aqui, mas o jeito que está aqui é um mistério. Esse é o mistério. É isso que essas parábolas em Mateus 13 devem mostrar.

A parábola do semeador

Em primeiro lugar, a parábola do semeador: versículos 18-19: "Escutai vós, pois, a parábola do semeador.
Ouvindo alguém a palavra do reino ..." 


quatro coisas diferentes podem acontecer:
Satanás pode arrebatá-lo;
o calor do problema pode chamuscar;
os espinhos (cuidado das coisas mundanas) podem sufocá-lo;
ou pode dar frutos em bom solo.

O mistério aqui é que a Palavra do reino - o evangelho do reino: "Nosso Deus reina!" ( Isaías 52: 7 ) - não está varrendo o mundo inteiro antes dele. Está aqui com poder para salvar alguns - mas três vezes a pregação do reino parece estar abortando. Isso não era esperado quando o Messias chegou para dizer: 


"O reino está próximo. Nosso Deus reina!" 

Este é o mistério do reino.

A parábola do trigo e dos joios

Então olhe a parábola do trigo e do joio nos versos 24. "Outra parábola ele colocou diante deles, dizendo: 'O reino dos céus pode ser comparado a um homem que semeou boa semente em seu campo.'" Um inimigo semeia a semente ruim e trigo e joio crescem juntos. E Jesus diz que é uma figura do reino. Filhos do reino (v. 38) e filhos do mal um lado a lado até a colheita - o dia do julgamento.

A interpretação é dada nos versos 37 e seguintes. Note o versículo 41. No final dos tempos, diz: "O Filho do homem enviará seus anjos, e eles reunirão do seu reino todas as causas do pecado e de todos os malfeitores, e os lançarão na fornalha de fogo". 


Este é o mistério do reino - um reino existente por algum tempo neste mundo com o justo (v. 43) e o mal nele lado a lado até a consumação. Isso não era esperado. 
O reino viria com poder total para destruir imediatamente os iníquos e vindicar os justos. Mas Jesus diz que chegou. Existe satisfação. Mas a consumação, a separação final, espera pela segunda vinda do Filho do Homem (v. 41).

A parábola da semente de mostarda

Veja a parábola do grão de mostarda em 31-32: "O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou em seu campo; é a menor de todas as sementes, mas, quando cresceu, é o maior dos arbustos e se torna uma árvore". de modo que as aves do ar vêm e fazem ninhos em seus ramos ".

O mistério do reino é que o reino veio em Jesus como um grão de mostarda e não um golpe militar. Será algum dia uma enorme e poderosa árvore. Mas o mistério é que o reino chegou ao mundo sem a transformação cataclísmica mais esperada.

A parábola da rede de pesca

Pule para a última parábola do capítulo, versículos 47–50, a parábola da rede de pesca.

Novamente, o reino dos céus é como uma rede que foi lançada ao mar e reuniu peixes de toda espécie; quando estava cheio, os homens chegaram à praia e sentaram-se e separaram os bons em vasos, mas jogaram fora o mal. Então, será no final da era. Os anjos sairão e separarão o mal dos justos e os lançarão na fornalha de fogo.

O mistério do reino, novamente, é que, como a rede - o poder do reino - atrai os homens para o seu domínio, atrai o bem e o mal. Somente quando a rede estiver em terra, no final da idade, os peixes bons e maus serão separados.

Observe cuidadosamente: a separação descrita aqui não é entre os peixes que não foram pegos na rede do reino e aqueles que o fizeram. Esse não é o ponto dessa parábola. A separação aqui é entre dois tipos de pessoas que são arrastadas para a rede do reino. Um tipo é mantido. O outro é lançado no fogo.

Assim, o mistério do reino não é apenas que o reino é inicialmente limitado em seu escopo e seu efeito no mundo (é um grão de mostarda), mas também o mistério do reino é que as pessoas que estão sob o poder de Deus o reino é, como dizemos, um saco misturado. Alguns são verdadeiros discípulos. E alguns são hipócritas.

O ponto da mensagem é que o reino de Deus é presente e futuro. Houve satisfação, mas não houve consumação. Este é o mistério do reino. E isso leva a duas breves aplicações, uma de incentivo e outra de aviso.
Duas aplicações

Primeiro, a advertência: cuidado ao insistir que Deus demonstre as dimensões do reino que agora reservou para a consumação. O reino agora é limitado em seu escopo e efeitos. E cuidado de assumir que todos os que são levados ao poder do reino de Deus são os filhos do reino. O poder do reino reúne muitos ( Mateus 7:22 ) em sua rede que serão expulsos no final, porque eles amavam a cura e não a santidade; eles amavam poder e não pureza; eles amavam maravilhas e não a vontade de Deus.

E finalmente o encorajamento: o reino realmente chegou. O cumprimento sem precedentes dos propósitos de Deus está iminente. O rei chegou. O rei lidou com o pecado de uma vez por todas no sacrifício de si mesmo. O rei está sentado à direita do Pai e reina agora até que todos os seus inimigos estejam sob seus pés. A justiça do rei agora já é nossa pela fé. O Espírito do Rei já está habitando em nós. A santidade do rei já está sendo produzida em nós. A alegria e a paz do rei já nos foram dadas agora. A vitória do rei sobre Satanás já é nossa quando usamos a espada do Espírito, a Palavra de Deus. O poder do rei para testemunhar já está disponível para nós. E os dons do Rei - os dons de seu Espírito - estão agora disponíveis para o ministério.

E agora com uma consciência sóbria do mistério do reino - presente ainda futuro; cumprida, mas não consumada - vamos continuar como uma igreja para buscar o reino primeiro - descobrir tudo o que nós ainda deveríamos ser para a salvação dos pecadores perdidos e a glória do Rei Jesus!


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EDMÉIA WILLIAMS - FÉ, FORÇA E CORAGEM


Edméia Williams é uma missionária brasileira, conferencista de renome internacional,que volta ao MIR, depois de alguns anos, exclusivamente para participar, como preletora, da sexta edição do Congresso de Mulheres. A ministração dela é sempre um momento muito aguardado e especial. Quem a ouve tem a certeza de que será edificado pelas palavras que saem da boca dessa mulher inteligentíssima e, ao mesmo tempo,humilde que tem sido uminstrumento de Deus na Terra e que carrega um testemunho de vida inspirador, cheio de lutas, superações, coragem e fé.

A infância

Edméia não se constrange em dizer que é fruto de um adultério. O pai dela, um imigrante que veio da Guiana Inglesa, teve um relacionamento extraconjugal coma sua mãe, umabrasileira, da cidade de Santarém, no Estado do Pará, cidade natal da Missionária.

A infância foi conturbada e ela se transformou em uma criança vaidosa, soberba, do tipo que queria ser melhor que todo mundo. Mas, no fundo, esse comportamento escondia uma menina com a alma amargurada, atormentada pela ideia de que era uma filha bastarda e fruto do pecado.

Mas, ao contrário do que muitos poderiam esperar, Edméia encontrou apoio e amor em sua madrasta, uma mulher santa, enviada por Deus eque serviu de exemplo para ela.

De Santarém, ela se mudou para Salvador, onde teve muitas oportunidades de estudar. Aprendeu francês,inglês, latim. Mais tarde, formou-se em Pedagogia, Filosofia, Psicologia e Música. Também casou, teve uma filha, foi morar no Rio de Janeiro e depois no Iraque. Mas, duas tragédias mudaram a trajetória de vida dela.

Perda e superação

Edméia morou no Iraque onde conviveu com uma menina que pastoreava um rebanho e que um dia estava triste porque um de seus cordeiros estava com a pata quebrada. Nessa hora,Edméia conta que ouviu uma voz que dizia: “Eu também sou teu pastor, também sofro a tua perna quebrada, me deixa curar a tua dor”. Ela, então, orou a Deus e disse: “Senhor, se eu ainda sirvo para alguma coisa, me leva de volta pro Brasil”. Ela sabia que tinha um chamado missionário, mas tinha largado Deus há muito tempo e vivia longe da Igreja. Ela se achava a mais inteligente, a quetinha mais títulos, quando, na verdade, estava à beira de uma depressão. Edméia voltou pro Brasil e diz que a partir daí se deu a sua verdadeira conversão. “Eu sóconhecia o Salmo 23, do bom pastor, e passei a conhecer o pastor de que o Salmo fala”.

Ainda na juventude,Edméia perdeu a única filha e também o esposo, que morreu de forma repentina, vítima de um ataque cardíaco. Quando soube da notícia, ela estava em Cingapura. Depois do choque, ela conta que voltou para o Brasil sabendoexatamente como e o que tinha que fazer. Foi quando decidiu fazer um voto com Deus de que nunca mais se casaria, pois queria entregar todos os seusdias para o Reino.“Tirei o casamento da minha vida e até hoje estou muito feliz”, afirma. Desde, então,Edméia se dedica para a obra de Deus de forma integral.

O Ministério

Em 1990, Edméia criou, no morro Dona Marta,na época uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro,a Casa Marta e Maria.

“Aquele lugar já foi o mais violento do Rio e também o que tinha a maior concentração de centros de macumba. A polícia não podia subir, era uma área de guerra, uma miniatura do inferno. E foi nessa época que entrei ali”, lembra.

Edméia vendeu todos os seus bens e investiu nessa obra,que se tornou parte do seu Ministério. O objetivo, no início, era formar um coral comcrianças queviviam na favela, mas Deus tinha uma propósito bem maior. Hoje a Casa possui várias salas de aula, um refeitório, um núcleo de informática e ainda uma sala anexa para aulas de música.

As crianças atendidas recebem aulas de reforço escolar e de educação religiosa e também aprendem música, inglês e teatro,além de receberem café, almoço e jantar. “É uma casa para fé e obras, que contempla o lado espiritual e também o material, porque não podemos chegar com uma pessoa que passa por necessidade, que está com fome,e dizer,simplesmente: ´Jesus te ama´,tem que dar apoio material também,a dor e a miséria doem no coração de Deus”,adverte.

A Casa Marta e Maria é mantida pela Igreja de Jesus, através de doações e também das ofertas que Edméia recebe quando vai ministrar em Igrejas por todo o Brasil, além da renda que arrecada com a venda de livros e DVDS.

Missão Atos 29

Edméia preside a Missao Atos 29, umaONG missionária interdenominacional, de assistência social e humanitária, que visa promover a justiça ao combater as causas da pobreza extrema e exploração de crianças e populações mais vulneráveis.

Suas ações e projetos priorizam as crianças que vivem em condições de vulnerabilidade, órfãos de doenças e guerras e vítimas da miséria e da fome. Atualmente a Missão Atos 29 possui projetos e ações em sete países de três continentes, além do Brasil: África do Sul, China, Moçambique, Togo, Índia, Peru e Bolívia.

No Brasil, a ONG ajuda Casas de Recuperação de Dependentes Químicos e Abrigos de meninos, no Acre, e apoia projetos missionários e de reforço escolar de jovens e adolescentes no sertão do Piauí e de Pernambuco.

O livro de Atos dos Apóstolos registra a história do Cristianismo no primeiro século, do capítulo 2 ao 28, e a forma como ocorreu a expansão das boas novas por todo o mundo conhecido, através das viagens missionárias do apóstolo Paulo e seus companheiros.

No entanto, um novo capítulo - não da Escritura, pois a Bíblia está completa -, mas da história da Igreja ficou para ser escrito nestes últimos dois mil anos. O número 29, portanto, significa que essa história tem continuidade.

JESUS VEIO PARA EVANGELIZAR OS POBRES - LUCAS 4:18

Por Renato Barbosa

Evangelizar os pobres: A missão de Jesus e a missão da Igreja


Jesus, um judeu carpinteiro da periferia de Nazaré da Galiléia em uma nação pobre e sedenta por uma transformação social de base. Jesus, verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, de alguma forma o Filho de Deus uniu-se de algum modo a todo homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com coração humano, Jesus teve suas origens profundamente enraizadas na tradição e na cultura de seu povo, mas também é fruto de seu meio, marcado pela geografia, história e cultura do seu povo, como também é influenciado pelas leis econômicas do seu tempo, pelos conflitos sociais políticos. A Sua vida foi marcada por solidariedade para com os pobres, lutou pela causa do excluído e teve que enfrentar a perseguição da elite que detinha o poder político, econômico e ideológico de sua época.A comunidade cristã é igualmente convocada para para "proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor… "


Jesus, o “Ungido" de Deus para evangelizar os pobres. Este é o lema, a missão de toda cristão da verdadeira Igreja que está em Cristo.


Nas palavras de Francisco, o líder da Igreja Católica “Evangelizar os pobres significa em primeiro lugar aproximar-nos deles, significa ter a alegria de servi-los, de libertá-los da opressão, e tudo isso em nome e com o Espírito de Cristo, porque é Ele o Evangelho de Deus, é Ele a Misericórdia de Deus, é Ele a libertação de Deus, é Ele quem se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza.”


O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos. e proclamar o ano da graça do Senhor. Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele; e ele começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir". Lucas 4:18-21

“Hoje se cumpriu…”
hoje: uma referência ao espaço-tempo em que vivemos. Pois se é certo que há libertação em Jesus, também é certo que essa libertação tem um marcado aspecto social, que realiza e quer fazer presente o Reino de Deus HOJE, negá-lo seria negar praticamente todo o Evangelho.

Tropas romanas do General Tito tomam a cidade de Jerusalém

SÉRIE : PÁGINAS DE HISTÓRIA DA IGREJA

Estudando a expansão da Igreja, apesar das perseguições que enfrentaria, sobretudo ao entrar no Império Romano, um episódio se tornaria marcante na vida e na expansão geográfica das Comunidades Primitivas, pois livraria a Igreja nascente das amarras do judaísmo, permitindo que ela se expandisse mais livremente no mundo dos gentios ou dos pagãos, como mais tarde seriam denominados, ainda que de forma errônea. Trata-se da tomada de Jerusalém e de sua destruição, pois, desta forma, os judeus ficariam sem o seu centro de referência e sem o seu predomínio religioso.


A conquista da cidade santa
As tropas romanas do general Tito tomaram a cidade de Jerusalém. No dia 8 de setembro do ano 70 da era cristã, as tropas romanas entraram na cidade, o que por si só era proibido. O templo foi incendiado e os habitantes foram deportados como escravos. Só no ano de 1948, por concessão da ONU, a Organização das Nações Unidas, o povo judeu pôde retornar à Palestina, reconstruindo o que passou a ser chamado de “Novo estado de Israel”. Mas o conflito com os palestinos que ocupavam legitimamente as terras ainda permanece até hoje.
Templo de Jerusalém, construído por Salomão em 970 a.C. e reconstruído por Herodes em 19 a.C., era o símbolo e o centro do poder religioso e político dos judeus. Somente o muro ocidental de sustentação da esplanada do Templo permaneceu em pé, sendo chamado hoje de “O Muro das Lamentações”. A destruição do Templo constituiu-se num elemento determinante para a religião cristã, que se separou, então - e cada vez mais - de suas origens judaicas.
O segundo Templo foi aquele que o povo judeu construiu após o regresso a Jerusalém, findo o Cativeiro Babilônico, no mesmo local onde o Templo de Salomão existira antes de ser destruído. Manteve-se erguido entre 515 a.C. e 70 DC, tendo sido, durante este período, o centro do culto e adoração do Judaísmo. Segundo o relato bíblico, o templo foi mandado reconstruir por decreto de Ciro II, da Pérsia. No ano 539 a.C., Ciro se apoderou da Babilônia e ordenou o repatriamento dos judeus mantidos em cativeiro e a reconstrução do seu templo, que, segundo a descrição presente no livro de Esdras (capítulo 1, versículos 1 a 4), terá tido lugar sob Zorobabel, sendo apoiada pelo funcionário Esdras e pelos profetas Zacarias e Ageu.
História da Igreja
No século II a.C., o Segundo Templo foi profanado por Antíoco IV Epifânio, que mandou sacrificar animais impuros sobre o altar. Este incidente seria a gota d’água que daria origem à revolta dos Macabeus.
No século I a.C., Herodes, o Grande, ordenou uma remodelação ao templo (considerada por muitos judeus como uma profanação), com o propósito de agradar a César, tendo mandado construir, num dos vértices da muralha, a Torre Antónia, uma guarnição romana que dava acesso direto ao interior do pátio do templo. Certos autores designam o templo, após esta intervenção, por "Terceiro Templo". Mas na concepção dos judeus, não se poderia mudar a arquitetura do templo, pois Deus havia dado o modelo a Davi e ordenou que se seguisse o modelo pré-determinado por Ele.
Com a invasão dos romanos, o templo foi quase totalmente destruído pelas tropas do general e futuro Imperador romano Titus Flávio, abafando aquilo que seria a Grande Revolta Judaica, onde morreriam mais de um milhão de judeus. Uma primeira revolta acontecera em 136 a.C., e a terceira seria liderada pelo suposto messias Bar Kochba, em 135 d. C.
Hoje, a disputa de Jerusalém com seus lugares santos como capital pelos israelenses e palestinos é um dos nós górdios a serem desatados. A existência e a destruição do Templo do rei Salomão é um dos argumentos usados pelo governo de Israel para tê-la integralmente como sua capital. Mas Jerusalém é também sagrada para os palestinos, como de resto, para a religião católica, tanto do rito romano, como do rito ortodoxo.
Para as primeiras comunidades, porém, ainda que de imediato não tenha sido percebido, foi uma libertação. De Jerusalém, o cristianismo passaria para a Samaria, Ásia Menor e depois entraria no restante do Império Romano. Após Jerusalém, a cidade de Antioquia seria a sede da Igreja nascente e polo de irradiação missionária.

Tesouro com nome bíblico é encontrado em Jerusalém

Arqueólogos encontram antigos tesouros com nomes bíblicos na Cidade de Davi, em Jerusalém.
A descoberta traz um selo de argila de 2.600 anos, que pertencia a um membro da corte do rei Josias, mencionada na Bíblia na Cidade de Davi em Jerusalém. O selo foi encontrado em meio às ruínas de um prédio destruído pelos antigos babilônios.
Bulla de Natã-Meleque encontrada em Jerusalém
As escavações ocorreram no estacionamento de Givati, na Cidade de Davi, onde foi encontrada uma pequena impressão de argila, conhecida como bulla, fazendo referência a Natã-Meleque identificado como "Servo do Rei", conforme a Fox News.
Natã-Meleque é mencionado em 2 Reis 23:11: "Acabou com os cavalos, que os reis de Judá tinham consagrado ao Sol, e que ficavam na estrada do templo do Senhor, perto da sala de um oficial chamado Natã-Meleque. Também queimou as carruagens consagradas ao Sol", decifrou o doutor Anat Mendel-Geberovich da Universidade Hebraica de Jerusalém e do Centro de Estudo da Jerusalém Antiga.
Artefatos maias na caverna Balamkú
© AP PHOTO / KARLA ORTEGA/INSTITUTO NACIONAL DE ANTROPOLOGIA E HISTÓRIA DO MÉXICO
Achado 'tesouro científico' que ajudaria a revelar mistérios da civilização maia (FOTOS)
"Embora não seja possível determinar com absoluta certeza que o Natã-Meleque mencionado na Bíblia era de fato o dono do selo, é impossível ignorar alguns dos detalhes que os ligam", afirmou Mendel-Geberovich.
O arqueólogo Yiftah Shalev, da Autoridade de Antiguidades de Israel, explicou que as duas inscrições na bula "pintam um quadro muito maior da época em Jerusalém", enfatizando que o que realmente importa não é que eles foram encontrados em Jerusalém, mas, sim, que foram encontrados em seu verdadeiro contexto arqueológico.
Vale ressaltar que esta descoberta é a primeira evidência arqueológica da figura bíblica de Natã-Meleque.