Israel: descoberta ruínas do palácio do rei Davi

Pesquisadores dizem ter descoberto palácio do Rei Davi em Israel.
Pesquisadores da Autoridade de Antiguidades de Israel e da Universidade Hebraica de Jerusalém descobriram o que seriam dois edifícios reais com cerca de 3 mil anos na antiga cidade fortificada de Khirbet Qeiyafa.
Ruínas associadas ao lendário personagem bíblico têm cerca de 3 mil anos. Depósito real para guardar impostos também foi identificado.
Um desses edifícios foi identificado pelos cientistas como um palácio do lendário Rei Davi, importante figura para o cristianismo, judaísmo e islamismo, famoso pelo episódio bíblico da luta com o gigante Golias, entre outros. A segunda construção, afirmam os cientistas, é uma espécie de depósito real.

Vista aérea da cidade murada (Foto: Divulgação/Sky View/Autoridade de Antiguidades de Israel/Universidade Hebraica)
Os trabalhos arqueológicos da equipe de Yossi Garfinkel e Saar Ganor revelaram parte de um palácio que teria mil metros quadrados, com vários cômodos ao seu redor onde foram encontrados recipientes de alabastro, potes e vestígios da prática de metalurgia.

Achados de relíquias arqueológicas encontradas em Khirbet Qeiyafa (Clara Amit / Israel Antiquities Authority)
O palácio é a construção mais alta da antiga localidade, permitindo o controle sobre todas as outras casas, bem como uma vista a grandes distâncias, chegando até o Mar Mediterrâneo. De acordo com nota da Autoridade de Antiguidades, o local é ideal para mandar mensagens por meio de sinais de fumaça.
O palácio, no entanto, foi muito destruído cerca de 1.400 anos após seu surgimento, quando foi transformado em sede de uma fazenda, no período do Império Bizantino.

Palacio do Rei David desenterrado em Khirbet Qeiyafa (Sky View / Hebrew University / Israel Antiquities Authority)
O depósito identificado mais ao norte era um local para guardar impostos, na época coletados na forma de produtos agrícolas. Essa estrutura corrobora a ideia da existência de um reino estruturado, que cobrava tributos e tinha centros administrativos. 

Tiberíades

Tiberias é chamada a pérola do Mar da Galiléia, na Baixa Galiléia, uma cidade no distrito norte de Israel que é reconhecida uma das cidades santas do judaísmo junto com Jerusalém e Hebron.
Tiberíades é a cidade mais visitada em férias de Israel na região Norte do país. Tiberias foi estabelecida por volta do ano 20 da Era Cristã por Herodes Antipas sobre uma pequena aldeia judaica. Herodes Antipas tornou-a a capital de seu reino, a Galiléia.
Seu nome foi dado em homenagem ao imperador romano Tibério, amigo de Antipas. Existe um uma lenda de que o local foi construído sobre a aintiga e destruída aldeia de Rakkat. Flávio Josephus descreveu sua construção por Herodes Antipas próximo de uma aldeia chamada Emaús pelos antigos judeus da região.
Tiberias seria seu nome no Império Romano (e, consequentemente, a forma mais utilizada em Inglês) era a sua forma grego, Τιβεριάς (Tiberias, grego moderno Τιβεριάδα Tiveriáda), em Hebraico Tiveryah טבריה. Com o decurso do tempo, os judeus recusaram-se a manter ali, a presença de um cemitério que era utilizado para rituais impuros. Antipas cuidava de manter uma população predominante de não-judeus, fazendo que este vivessem em outras partes do seu domínio, a fim de preencher a sua nova capital com gentios, onde construiu um palácio sobre a acrópole. O prestígio de Tiberíades foi tão grande que o mar da Galiléia logo veio a ser chamada ao mar de Tiberíades.
A cidade foi dirigida por um conselho da cidade com 600 membros, uma comissão que regeu de 10 até 44 na era cristã. Foi quando foi posto um Procurador Romano sobre a cidade após a morte de Herodes Agripa. Em 61 da era cristã, Agripa II anexou à cidade como parte de seu reino cujo capital era Cesaréia de Felipe, mais ao norte, junto ao Monte Hermon. O mais famoso personagem de Tiberíades foi Pedro, o principal apóstolo de Jesus, e segundo muitos, seu discípulo mais amado. Durante a primeira guerra entre judeus e romanos, Flavius Josephus assumiu o controle da cidade de Herodes, mas os romanos destruíram palácio, e Flávio Josephus os convenceu a renderem-se.
Quando a maioria das outras cidades da Terra de Israel foram arrasadas, Tiberiades foi poupada e seus habitantes permaneceram fiéis a Roma. Flavius Josephus submeteu a cidade ao imperador romano Vespasiano. Após este fato, a cidade tornou-se um mista após a queda do Jerusalém, com o sul da Judéia subjugado migrou para a população judaica para a Galiléia. Em 145 da era cristã, o Rabino Shimon Bar Yochai “expurgou” os rituais impuros da cidade permitindo que os judeus se instalacem na cidade em grande número.
Tiberíades é o mais importante balneário às margens do Mar da Galiléia, e esta cidade atrai milhões de pessoas todos os anos, tanto israelenses quantos turistas de todas as partes do Mundo chegam para conhecer uma importante cidade no ministério de Yeshua – Jesus. O visitante pode optar pelo passeio em pequenas lanchas ou em grandes barcos apropriados para caravanas de peregrinos. O passeio pelas águas do Mar da Galiléia é simplesmente indispensável, prazeroso e esclarecedor da geografia bíblica da região e melhor compreensão do cenário do Novo Testamento.


Tel Midras - A Cidade do Profeta Zacarias

A Equipe do Cafetorah esteve fotografando e filmando na região de Tel Midras, um sítio arqueológico que por muito tempos esteve encoberto por um montão de pedras, muita terra e areia procedente dos milhares de anos de abandono. 
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Uma descoberta de importância excepcional descoberta e obras públicas mosaico impressionantes em escavações de recuperação realizada pela Autoridade de Antigüidades de Israel(IAA) em Horvat(Ruinas) de Midras.
O mosaico é uma impressionante descoberta arqueológica em tamanho e beleza, a construção de uma igreja e edifício público foram revelados nas escavações IAA nas várzeas Horvat Midras na Judéia. Vários pesquisadores já visitaram o local durante a escavação e identificaram o local como sendo onde foi enterrado o profeta Zacarias.
Nos últimos meses, foram realizadas escavações arqueológicas na Horvat Midras após a descoberta de roubo de antigüidades no local. Durante o qual os ladrões tentaram quebrar a pilhagem do sistema subterrâneo antigo.
O sítio arqueológico de Midras é de uma grande e importante comunidade judaica do período do Segundo Templo e também a sua destruição foi durante a revolta de Bar Kochba, em 135 EC. Sobre as ruínas de edifícios, cavernas, esconderijos e instalações agrícolas ramificados. O local foi identificado como um grande povoado por vários pesquisadores, a investigação começou no final do século XIX e continua até hoje. Na década de oitenta foi encontrado em um umbral decorado, devido às semelhanças entre ele outro semelhante encontrado em uma outra sinagoga no norte de Israel, diversos pesquisadores como Prof Dr. Amos Kloner e Zvi Ilan, de que ao lado dele haveria uma estrutura de uma antiga sinagoga judaica.
Após ao recentes roubos de antigüidades e a prisão dos mesmos pelos inspectores da unidade de prevenção do roubo de antiguidades da Autoridade de Antiguidades de Israel. Na seqüência foram feitas descobertas após a escavação que foi conduzida a fim de revelar os segredos do monumental edifício que pertenceu ao assentamento. A escavação foi realizada pela Autoridade de Antiguidades e a Unidade de Prevenção.
A escavação revelou a beleza impressionante edifício público bizantino com várias fases de construção. Duas últimas fases da construção de um prédio da igreja que foi magnífica, mas os resultados das comissões mostra que os resultados da escavação, parece que a igreja foi construída em uma área público grande a partir do período do Segundo Templo resistindo até a rebelião de Bar Kochba na primeira fase da construção do complexo.
A igreja, na sua fase final, tinha um plano de uma basílica construída no quintal da frente foram encontradas várias lajes entrada do salão. Através de uma abertura decorada para o interior da nave principal em que haviam oito colunas de mármore que mostram quão magnífica era com capitéis decorados e importado especialmente da Turquia. No hall central em ambos os lados de uma plataforma elevada hall Siteraut largura. Todos os andares do edifício foram decorados com pisos de mosaico com espetaculares desenhos da flora e fauna além de motivos geométricos raramente preservados. Atrás do palco haviam dois cômodos, um com chão de mármore e o segundo levava a uma tumba subterrânea que estava vazia. Uma ramificação em cada sistema de construção levava a abrigos subterrâneos, quartos, instalações de água, armadilhas e armazens, este sistema pertence a um grande edifício do período do Segundo Templo e dos romanos bizantinos da igreja. Um grande número de moedas foram descobertas desde a Grande Revolta 66-70 EC até a Revolta de Bar Kochba 132-135 EC, vasos de pedra, luminárias e vários cerâmicas típicas da população judaica da comunidade na época.
Conforme os pesquisadores que visitaram o sítio arqueológico, acredita-se que este é o local de moradia e onde foi sepultado o profeta Zacarias. As fontes antigas cristãos têm identificado o túmulo do profeta Zacariascomo uma vila foi encontrado em 415 EC. Os pesquisadores acreditam que, à luz das fontes cristãs, incluindo a análise do mapa de Madaba(mosaico na Jordânia), a Igreja é a Igreja em Midras é o memorial do túmulo do profeta Zacarias, este tema vai ser revisto e investigado no futuro próximo.

Terremoto foi sentido no sul de Israel

No dia 16/05/2016, por volta da 5 da manhã, um terremoto foi sentido no sul de Israel,com a magnitude 4.9 no epicentro a cerca de 100 quilômetros ao sul de Eilat. Houveram relatos de que o mesmo foi fortemente sentido mesmo em Beer Sheva e Kiryat Gat, e no centro do país em Ra’anana. O instituto de Geofísica liberou uma nota : O terremoto foi um pouco mais forte do que o habitual
epicentro
O epicentro, perto de Nuweiba 
Aviva, uma moradora de Holon disse: “Balançou totalmente a cadeira, foi bastante assustador, acordei meu marido Ele não sentia nada, eu pensei que talvez eu estava imaginando e pedi por favor ligar para emergência 100. O policial respondeu que ela não tinha nenhuma informação”.
Em um apartamento do sétimo andar de um edifício residencial em Ra’anana, Roy Frigid sentiu bem o abalo. “A cama realmente balançou. Um pouco em pânico, eu não entendia o que estava acontecendo.”
Mustafa Jabarin, da unidade do instituto de Geofísica, explicou que este é um fenômeno comum, porque o foco do terremoto é perto de da fenda do Vale do Jordão. Depois de um tremor podem haver mais tremores secundários, e do Instituto Geofísico está acompanhando a situação.
Um mês atrás, um pequeno terremoto foi sentido no Mar Morto e em Arad, mas ele estava tão fraco que o Instituto Geofísico não poderia medi-lo. Em julho do ano passado atingiu 4,4 de magnitude perto do Mar Morto, e foi sentido em todo o país.

O Muro das Lamentações

O Muro das Lamentações, ou Muro Ocidental, (Kotel HaMa'aravi הכותל המערבי em hebraico), é o local mais sagrado do judaísmo.
Preces no KOTEL
Trata-se do único vestígio da esplanada do antigo templo de Herodes, erigido por Herodes o Grande no lugar do Primeiro Templo de Jerusalém inicial que foi destruído por Tito no ano de 70.
Muitos judeus fieis visitam o Muro das Lamentações para orar e depositar seus desejos por escrito, além de milhares de cristãos evangélicos também.
Antes da sua reabilitação por Israel, após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, o local servia de depósito para incineração de lixo pelos árabes que viviam na região.
Os restos que hoje existem datam da época de Herodes o Grande, que mandou construir grandes muros de contenção em redor do Monte Moriá, ampliando a pequena esplanada sobre a qual foram edificados o Primeiro e o Segundo Templo de Jerusalém, formando o que hoje se designa como a Esplanada do Templo.
Hoje, o Kotel Hamaaravi é considerado o local central da fé judaica e sua relação com a Terra de Israel, em especial com Sião, ou seja a Cidade Santa de Jerusalém.
O Muro das Lamentações têm atualmente 19 metros que podem ser vistos, na parte inferior estão as pedras maiores, todas com uma moldura entalhada que demonstra que a construção foi ordenada por Herodes o Grande, este tipo de construção é único e todos os especialistas reconhecem isto como uma espécie de selo herodiano.
As pedras de tamanho médio que pode ser vistas na região do meio da muralha foram colocadas ali durante o período da dinastia Ommayida, durante a dominação árabe, e foi posto para conter os destroços da destruição feita pelos romanos durante a revolta judaica no ano 70 DC.
Na parte superior podem ser vistas pedras menores, estas foram acrescentadas durante o período do império otomano para suprir o local das outras pedras que caíram ao longo do tempo e afim de construir os arcos que ficam do outro lado do Muro.

 Divisão e Sinagogas no Muro das Lamentações

O Muro Ocidental - Muro das Lamentações ( KOTEL )
O Muro Ocidental - Muro das Lamentações ( KOTEL )
O Muro das Lamentações é dividido em duas alas, a da direita e menor é destinada as mulheres, que só podem entrar nela com os ombros cobertos devido a exigência mínima de santificação exigida pelo judaísmo ortodoxo.
A ala da esquerda está destinada aos homens e é ela quem abriga o maior número de visitantes, tanto de judeus, israelenses quanto estrangeiros. Nesta ala somente é permitida a entrada de homens e crianças, mesmo meninas podem entrar antes da idade de 12 anos.
Existem ainda no Muro das Lamentações duas sinagogas, uma menor na ala feminina, somente para mulheres e uma maior na ala masculina, somente para os homens. Na sinagoga na ala masculina se encontra o que pode ser considerada talvez a maior sinagoga pais, fora a sinagoga central de Jerusalém que está na rua King George, junto ao Rabinato Central.
Dentro das sinagogas podem ser vistos as continuidades do Muro das Lamentações que são parte do Muro Ocidental que se estende por cerca de 500 metros de extensão de norte a sul do Monte do Templo em sua parede ocidental.
Alum das suas sinagogas acima, na sinagoga maior, no lado esquerdo, se encontra também uma gizar nashim, ou seja, um segundo andar destinado as mulheres.
Dentro da sinagoga pode-se ver através de pisos de vidro a profundidade do Muro das Lamentações e outros detalhes arqueológicos e arquitetônicos de extrema importância, entre eles está o Arco de Wilson, um grande arco no final da sinagoga que dava suporte a rampa de acesso dos sacerdotes para dentro do Monte do Templo, ligando a cidade alta por cima da rua herodiana. Os arqueólogos também consideram-na parte da indústria da construção de Herodes o Grande. 

Tesouro arqueológico descoberto no porto de Cesareia Marítima

mergulhadores
O tesouro do fundo do mar: estatuetas e moedas descobertas no porto de Cesareia
Dois mergulhadores amadores descobriram um tesouro no porto de Cesaréia, ele era parte da carga transportada por um navio mercante que afundou há 1.600 anos, com milhares de moedas e estatuetas de bronze.
Segundo a Autoridade de Antiguidades, este é o maior tesouro descoberto nos últimos 30 anos
Imediatamente após sairem da água, os mergulhadores chamaram a Ron Ofer Feinstein da Autoridade de Antiguidades de Israel, e informaram sobre a descoberta e remoção de uma série de artefatos do mar. Os mergulhadores compartilharam com os membros do site da Autoridade de Antiguidades que descobriram em uma grande área do fundo do mar e que o restante permanece vulnerável: âncoras de ferro, restos de âncoras de madeira e acessórios utilizados na construção do navio e seu funcionamento. Segundo o levantamento de salvamento subaquático, realizado nas últimas semanas com a ajuda de muitos mergulhadores e voluntários da Autoridade de Antiguidades de Israel, usando equipamentos avançados, foram resgatados muitos itens que foram encontrados na carga.
Muitas das descobertas são feitas de bronze e estão bem preservadas: Lâmpada de Bronze decorada na forma do deus do Sol, Ornamento (estatueta) da Deusa da Lua, uma vela em forma africana, três esculturas concebidas sob a forma de animais como baleias,  javali e cisne, e muito mais. Além disso, muitos fragmentos de grandes jarros usados ​​para o transporte de água potável para uso da tripulação e transporte do navio no mar. Uma das maiores surpresas foi a descoberta de dois blocos de moedas que consistem em milhares de moedas, pesando 20 libras, dada a forma da cerâmica em que transportou.
De acordo com Jacob Wand, diretor da Unidade de Fuzileiros da Autoridade de Antiguidades de Israel e Dror plaina, vice-diretor da unidade, “Esses resultados são excitantes para além da beleza, têm importância histórica. A localização das descobertas do fundo do mar de objetos antigo e a dispersão indica que era um navio mercante com grande quantidade de metais, e, aparentemente, encontrou uma tempestade na boca do porto e derivou batendo no quebra-mar e nas rochas “.
De acordo com a Autoridade de Antiguidades, “Nos últimos anos temos assistido as revelações aleatória do Porto de Cesareia, essas descobertas são o resultado de dois fatores principais:.. A falta de areia ,causando a exposição de fósseis antigos, bem como local reservado para a prática do mergulho, os quais demonstraram bom meritório de cidadania e emitiremos um certificado de apreciação e . serão convidados a visitar os tesouros do estado.
A Autoridade de Antiguidades acrescenta que “é obrigação pela lei relatar quaisquer descobertas a Unidade Marinha da Autoridade de Antiguidades de Israel imediatamente após encontrá-lo no chão, a fim de maximizar o conhecimento do sítio arqueológico e preservar o relato histórico.”
Fotos: Clara Amit, cortesia da Autoridade de Antiguidades de Israel

Os primeiros dias de Hippos Sussita

Em 63 AC, o general Pompeu Romano conquistou Cele-Síria, incluindo a Judéia, terminando a independência dos dinastia judaica dos Hasmonaítas. Pompeu concedeu autonomia para dez cidades gregas na fronteira oriental da Cele-Síria; Neste grupo, dos quais Hippos era uma, veio a ser chamado posteriormente de Decápolis e foi incorporada a Província Síria-Romana. Sob o domínio romano, foi concedida a Hippos um certo grau de autonomia. A cidade cunhava suas próprias moedas, estampadas com a imagem de um cavalo em honra do nome da cidade.
Hippos foi dada a Herodes, o Grande, em 37 AC e retornou à Província da Síria em sua morte, em 4 DC. De acordo com Josephus, durante este tempo Hippos foi uma cidade pagã, foi "inimigo juramentada" da nova cidade judaica do outro lado do Mar da Galiléia, Tiberias. Isto levanta questões, como Tiberias não foi fundado até cerca de 25 anos após a morte de Herodes por seu filho, Herodes Antipas, em homenagem ao imperador romano, Tibério. Hippos deve ter tido alguns judeus residentes na cidade. Josephus relata que durante a grande revolta judaica de 66-70 DC, os moradores de Hippos perseguiram sua população judaica. Eles, de Sussita participaram de ataques aos judeus em Magdala e em outros lugares. Hippos caiu sob o ataque de rebeldes, pelo menos uma vez.
Depois que os romanos sufocaram a revolta judaica, foi criada a província de Palaestina em 135 DC com a tentativa de apagar a memória judaica da região, dos quais Hippos fazia parte. Este foi o início do período de maior prosperidade e crescimento Hippos. Ela foi reconstruída ao longo de um padrão de grade, centrada em torno de uma rua longa chamada de decumanus maximus que segue de leste-oeste através da cidade. As ruas estavam cheias de centenas de colunas de granito vermelho, importadas do Egipto.
A grande despesa requerida para transportar essas colunas para a região e até o topo da colina é a prova da riqueza da cidade. Outras melhorias que foram feitas na cidade incluíam uma Kalybe (ou seja, um santuário ao Imperador), um teatro, um Odeon, uma basílica, e novas muralhas para a cidade que fica a beira do penhasco.
A melhoria mais importante, no entanto, foi o aqueduto, que levava água para Hippos de fontes das colinas de Golan, a uma distância de 50 km. A água era coletada em uma grande cisterna abobadada que permitia a uma grande população viver na cidade.
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Descoberto Selo Egípcio em Tel Dor Israel

Mais um selo escaravelho raro foi descoberto em Israel. Provavelmente de um alto funcionário pertencente ao reino dos faraós do Egito na Dinastia 13 (17-18 séculos AC) foi encontrado em Tel Dor no litoral da Terra Santa. O selo foi descoberto por um ornitólogo amador chamado Alexander Tarnopolsky, que entregou a descoberta aos arqueólogos da equipe de escavação no local.
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“O escaravelho era parte de personalidade nobre no reino, talvez até mesmo um vice-rei, que era responsável pelo tesouro real. Um escaravelho que demonstra que seu papel era semelhante ao de José no reino de Faraó, depois de interpretar seus sonhos”, declarou Dra. Ayelet Gilboa do Departamento de Arqueologia da Universidade de Haifa, que em conjunto com o Prof. Ilan Sharon, da Universidade hebraica de Jerusalém, que lidera a geração de escavações na antiga cidade bíblica de Dor.
Tel Dor, a Dor da Bíblia está localizada na costa, no sopé do Monte Carmelo, e ela foi habitada por milhares de anos, era um importante porto marítimo. Na verdade, até a construção de Cesaréia Marítima pelos romanos, a cidade era o centro do comércio e dos produtos que eram exportados ou importados por muitas milhares de pessoas ao longo de muitos períodos na história mais importante da região. A cidade é mencionada nos escritos egípcios a cerca de 3.000 anos atrás, e nos livros de Josué, Juízes e Reis na Bíblia.
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Porque em Issacar e em Aser tinha Manassés a Bete-Seã e as suas vilas, e Ibleã e as suas vilas, e os habitantes de Dor e as suas vilas, e os habitantes de En-Dor e as suas vilas, e os habitantes de Taanaque e as suas vilas, e os habitantes de Megido e as suas vilas; três outeiros.
Josué 17:11
O sítio arqueológico de Tel Dor começou a ser escavado somente em meados do século passado, e desde 2002 pelos diretores de escavação Prof. Gilboa e Prof. Sharon, período nos quais foram revelados entre outras os assentamentos da Idade do Bronze tardio (período cananeu, do segundo milênio AC); um assentamento fenício, um assentamento israelense na Idade do Ferro, ou seja , no período bíblico e um assentamento posterior da civilização assíria; a Cidade e o Palácio do período helenístico que conta com um magnífico mosaico; E os restos monumentais do período romano, incluindo dois templos, um que poderia ter sido dedicado ao deus do mar Poseidon, e muitas outras descobertas muito interessantes.
“As escavações ainda não atingiram a camada de assentamento do século 17 AC, pelo que esta descoberta é muito importante.

Arqueólogos encontram fortaleza grega em Jerusalém

Após um século de buscas, arqueólogos anunciaram nesta terça-feira (3) ter descoberto os resquícios de uma antiga fortaleza grega que já foi um centro de poder em Jerusalém. A fortificação, chamada Acra, foi usada para conter uma rebelião judaica mencionada no livro dos Macabeus (título excluído da Bíblia canônica judaica por ter sido escrito em grego).

Há tempos os pesquisadores debatem a localização de Acra, construída há mais de 2.000 anos por Antíoco Epifânio, rei do império selêucida helênico. Muitos afirmam que ela ocupava o local onde hoje se encontra a Cidade Velha de Jerusalém, com vista para a Igreja do Santo Sepulcro ou junto à colina onde dois templos judeus estiveram no passado e que hoje abriga o complexo da mesquita de Al-Aqsa.

Mas os restos desenterrados pela Autoridade de Antiguidades de Israel e tornados públicos nesta terça-feira estão do lado de fora dos muros da Cidade Velha e dão vista para um vale ao Sul, uma área na qual, segundo os arqueólogos, a construção de Jerusalém se concentrou nos tempos do rei bíblico Davi.

Rochas, moedas e terra

Antíoco, que viveu entre 215 e 164 a.C., escolheu o local para Acra para poder controlar a cidade e monitorar a atividade no templo judeu, afirmou o pesquisador Doron Ben-Ami, que liderou a escavação.

Com um comprimento estimado em mais de 250 metros e uma largura de 60 metros, ela teria dominado o campo. Debaixo do que uma década atrás era um estacionamento pavimentado, a equipe de Ben-Ami escavou uma colina composta por várias camadas de terra deixadas por sucessivas culturas.

Em uma área, eles descobriram pedras de uma grande parede, a base de uma torre e um aterro em declive com fins defensivos que artefatos próximos, como moedas e alças de jarras de vinho, sugerem terem pertencido ao tempo de Antíoco.

Pedras de estilingue de chumbo e pontas de flecha de bronze do período também foram encontradas, talvez remanescentes de batalhas entre forças pró-Grécia e rebeldes judeus que tentavam tomar a fortaleza.

“Este é um exemplo raro de como rochas, moedas e terra podem se juntar em um episódio arqueológico único para abordar realidades históricas específicas da cidade de Jerusalém”, afirmou Ben-Ami.

Dízimos - Obrigatório ou não?


É comum as pessoas indagarem se os dízimos são obrigatórios ou não. Mas o que causa surpresa e espanto é a que a maioria delas nem sabe exatamente o que é a lei dos dízimos ou mesmo onde ele deveria ser empregado.

A análise deste assunto é um clamor de alerta para o povo de Deus, àqueles que O buscam em espírito e em verdade. Alguns questionamentos muito importantes que precisam de respostas.

Os pregadores, em sua maioria, aderiram à lei dos Dízimos e não quiseram adotar a primogenitura, a circuncisão, o sacerdócio levítica, discriminando-os sem motivos aparentes, pois todos eles foram, igualmente como o dízimo, adotados também pela Velha Aliança ( Lei Cerimonial). Seria porque o dízimo é rico e os seus irmãos são pobres?
O nosso Senhor Jesus Cristo é o ponto onde se funde a antiga e a nova aliança. A nova aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte e Ressurreição, ela foi estabelecida na Cruz!

Deus revogou o primeiro pacto, que dependia da morte de animais, para estabelecer o segundo pacto, que dependia da morte de Cristo (Hebreus 9:15-17; 10:9 e10; I Coríntios 11:25). As normas associadas aos sacrifícios de animais e às atividades no Santuário apontavam para o maior e perfeito sacrifício que se concretizaria no Calvário.

Todas as palavras de Jesus encontradas nos quatro Evangelhos, proferidas antes de Sua morte, foram ditas durante a vigência do sistema sacerdotal levítico. Período em que a entrega do dízimo ainda era obrigatória, conforme determinava a lei cerimonial. Há poucas referências sobre o dízimo durante o desempenho do ministério de nosso Senhor Jesus Cristo e em nenhuma delas é mencionado que Jesus deu o dízimo. Como Jesus não exercia a atividade agropecuária, Ele estava isento de dizimar. Não há nenhum registro de que Ele tivesse sido acusado pelos fariseus por causa disto.

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.” Mateus 23:23.
“Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, e da arruda, e de toda hortaliça, e desprezais a justiça e o amor de Deus. Ora, estas coisas importava fazer, sem deixar aquelas.” Lucas 11:42.
“Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho.” Lucas 18:12.
Em todas estas citações, o Senhor Jesus colocou a questão do dízimo numa situação secundária. Ao proferir estas palavras, Ele tinha como principal objetivo repreender os fariseus, por serem orgulhosos e por terem omitido o que era mais importante da lei: a prática da justiça, da misericórdia e da fé.

As denominações religiosas que defendem a validade do dízimo com base no que está escrito em Mateus 23:23 e Lucas 11:42, certamente não aceitariam hoje o dízimo da hortelã, do endro, do cominho, da arruda e de toda hortaliça para manterem as suas gigantescas estruturas institucionais.
Quando Abraão devolveu o Dízimo para Melquizedeque ele o fez de uma única vez, por todos nós, incluindo os próprios Levitas que nunca pagaram dízimo efetivamente. Esse dízimo de Abraão representava o sacrifício único do nosso verdadeiro e eterno Sumo Sacerdote.

Se aceitarmos o encargo do dízimo como sendo uma lei vigente, estaremos reduzindo o sacrifício do Salvador a nenhum valor. Seria igualar o sacerdócio dEle ao dos levitas que precisavam ser continuamente abastecidos para continuar realizando os sacrifícios. Aceitar a continuidade da lei do dízimo seria como aceitar a continuidade dos sacrifícios de cordeiros.

Que cada um aja segundo propuser no seu coração e com toda a alegria de ser um participante da Obra Sagrada. Que nossas dádivas sejam como as da viúva, que as deu ocultamente e de todas as suas forças.
Que ninguém se sinta no direito de criticar os que não participam financeiramente da obra, pois do Senhor é o ouro, a prata, e todo o poder para terminar a Sua Obra. Só Ele conhece os corações.

Se a obra do Senhor estivesse dependendo do Dízimo, com certeza os cofres das “casas-do-tesouro” não estariam tão estufados de reservas e o Salvador já teria voltado. Como já sabemos que não é assim, entendemos porque o homem continua coagindo o povo a dizimar e o dinheiro é parte desperdiçado e a sobra é acumulada nos “celeiros”. Eles de fato não crêem na volta do Messias e nem sofrem pelas necessidades de órfãos e viúvas, por isso tantos passam fome dentro das igrejas, enquanto os pagos pelo dízimo têm tanta abastança.


O Evangelho é a certeza de que Deus, em Cristo, se reconciliou com o mundo!



Cristo, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo…

A soberba, que pode ser tratada como sendo a antítese da humildade, nos leva a ser aquilo que não somos. Por outro lado, a humildade, nos leva a abrir mão do nosso eu, e nos encontrarmos na face do próximo.

Quando nos esvaziamos de nós mesmos compreendemos aquilo que somos em Cristo, isto é, um instrumento de auxilio ao próximo.

Abrir mão do nosso eu, mas sem perder a nossa identidade. Assim como Cristo, ao tomar a forma de homem, continuou sendo Deus e tudo isso motivado pelo amor.

Segundo a Lei da Gravidade corpos maiores atraem corpos menores e os mantém presos uns aos outros. Assim Cristo nos atrai , pois Ele é tudo em todos. Ele levou cativo todo cativeiro que nos aprisionava. 

Sim! Quando Cristo subiu ao Pai, nos libertou das prisões que continham o nosso ser e também derramou sobre nós o Seus próprios dons.

Hoje somos a igreja verdadeira de Deus, somos o Corpo de Cristo!

Maranata!

Nazaré - Cidade da Família de Jesus

Em nossa jornada estaremos revelando a você um pouco sobre a terceira cidade mais sagrada para os cristãos na Terra Santa, localizada na Baixa Galiléia, Nazaré é sem dúvida alguma uma rosa no jardim de flores das aldeias nesta região bíblica.
Nazaré é visitada todos os anos por milhões de pessoas de todo Mundo e também por muitos judeus israelenses, pois a cidade é conhecida por sua variedade cultural e sua culinária, além disso, ela oferece aos mais interessados no turismo, toda sorte de opções, bons hotéis com bons preços, restaurantes de comida árabe de boa qualidade, adegas, bares, mercado, igrejas centenárias, banhos turcos e até mesmo a vila de Nazaré, uma tentativa de reprodução de como seria a Nazaré de 2000 anos atrás, nos dias de Jesus.
Em 2014 a população da cidade era de cerca de 75.000 habitantes, dos quais, 70% eram de muçulmanos e 30% de cristãos, a cidade vizinha, Nazareth Illit é totalmente judaica, com uma população de 40.000 habitantes, juntas elas forma a maior cidade da Galiléia. Nazaré é considerada também a capital árabe de Israel, pois tanto os cristãos quanto os muçulmanos são de origem árabe.
 Significado do Nome - Etimologia
Uma escola afirma que "Nazaré" é derivado de uma das palavras em hebraico para 'ramo', ou seja, ne · tser, נֵ֫צֶר, [7] em referência às palavras proféticas messiânicas no livro de Isaías 11: 1:
 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará..
Outro ponto de vista sugere que este topônimo pode ser um exemplo de um nome tribal usado por reassentar grupos em seu retorno do exílio. Em alternativa, o nome pode derivar do verbo na · tsar, נָצַר, "reter, guardar, manter," e é entendida tanto no sentido de "torre de vigia" ou "lugar de guarda", o que implica que a cidade no início estava sobre ou perto do cume da colina, ou, no sentido passivo como "preservada, protegida" em referência à sua localização isolada. As referências negativas a Nazaré no Evangelho de João sugerem que os antigos judeus não queriam associar o nome da cidade a profecia. Outra teoria sustenta que a forma grega Nazara, usado em Mateus e Lucas , pode derivar de uma forma anterior em aramaico do nome, ou de outra língua semítica. Se houvesse uma tsade (צ) na forma semita original, como nas formas do hebraico posteriores, que normalmente teria sido transcrita em grego com um sigma em vez de um zeta. Isto levaria alguns estudiosos a questionar se "Nazareth" e seus cognatos no Novo Testamento, na verdade, referem-se ao assentamento conhecido tradicionalmente como Nazaré na Baixa Galiléia . Tais discrepâncias linguísticas podem ser explicados, no entanto, por "uma peculiaridade do dialecto aramaico que era usado em Israel, em que a sade (s) entre duas consoantes tendem a ser parcialmente assimilados, tomando em um som zayin (Z).
Nazaré no Novo Testamento
No Evangelho de Lucas, Nazaré primeiramente descrita como "uma cidade da Galiléia onde está a casa de Maria(Miriam) em Lucas 01:26 . Após o nascimento de Jesus em Belém e a fuga para o Egito, Maria, José e Jesus "voltaram à Galiléia, para a sua cidade, Nazaré", o que pode ser lido em Lucas capítulo 2:51.
E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas.
Em traduções para o inglês do Novo Testamento, a frase "Jesus de Nazaré" aparece dezessete vezes enquanto que o grego tem a forma "Jesus o Nazareno".

Referências Externas Sobre Nazaré

A forma Nazara também é encontrada na primeira referência não-bíblica para a cidade, uma citação por Sexto Júlio Africano datado de cerca de 221 EC. Os Pais da Igreja (c. 185-254 EC) conhece as formas Nazara e Nazaret. Mais tarde, Eusébio em sua Onomasticon (traduzido por São Jerônimo ) também se refere à ela como Nazara.
A primeira referência não-cristãs a Nazaré é uma inscrição em um fragmento de mármore de uma sinagoga encontrada em Cesaréia Marítima em 1962. Este fragmento dá o nome da cidade em hebraico como נצרת (n-ts-rt). A inscrição data de 300 EC e narra a atribuição de padres que chegaram ao lugar em algum momento após a revolta de Bar Kokhba , 132-35 EC. Uma inscrição hebraica do século VIII, foi a referência em Hebraico mais antiga para Nazaré antes da descoberta da inscrição acima, e utiliza a mesma forma.

Nazarenos, Nasranis, Notzrim, os cristãos

Por volta de 331, Eusébio registra que a partir do nome Nazaré, Yeshua foi chamado de Nazareu, e que nos séculos posteriores, os cristãos foram chamados de nazarenos. Tertuliano (Contra Marcião 4: 8) registra que "por esta razão os judeus chamam-nos "Nazarenos". No Novo Testamento são chamados de "cristãos" três vezes por Paulo em Romanos, e "Nazarenos" uma vez por Tertullus, um advogado judeu. O nome rabínico e o nome hebraico moderno para os cristãos, Notzrim, é também derivado de Nazaré e está conectado com acusação de Tertullus "contra Paulo de ser um membro da seita dos nazarenos , em Atos.

Nazaré na Antiguidade

A pesquisa arqueológica revelou que um centro funerário e de culto em Kfar Hahoresh , cerca de duas milhas (3,2 km) da atual Nazaré, remonta cerca de 9000 anos desde o período Neolítico B da Pré-cerâmica era. Os restos de cerca de 65 indivíduos foram encontrados , enterrados sob imensas estruturas horizontais em forma de lápide, alguns dos quais consistiam de até 3 toneladas de gesso branco produzido no loca. Crânios humanos decorados foram descobertos elevaram arqueólogos a identificar Kfar Hahoresh como um importante centro de culto naquela época.
Em 1620 a Igreja Católica comprou uma área na bacia de Nazaré medindo aproximadamente 100 m × 150 m (328.08 ft × 492.13 ft) no lado da colina conhecida como a Nebi Sa'in. O padre franciscano Bellarmino Bagatti , "Director de Arqueologia Cristã", realizou extensa escavação desta "Área Venerada", entre 1955 a 1965. Fr. Bagatti descobriu cerâmicas que datam do Bronze Mediano (2200-1500 AC) e cerâmica, silos e moinhos da Idade do Ferro (1500 a 586 AC) que indicavam uma habitação substancial na bacia de Nazaré naquele período. No entanto, a falta de evidência arqueológica para Nazaré no período assírio , babilônico , persa , e helenístico ou no início do romanos, pelo menos nas grandes escavações entre 1955 e 1990, mostra que vilarejo  aparentemente chegou a um fim abrupto em cerca de 720 AC, quando os assírios destruíram muitas cidades na área.
Nazaré na Era cristã
De acordo com o Evangelho de Lucas , Nazareth foi a aldeia natal de Maria, bem como o local da Anunciação (quando o anjo Gabriel informou a Maria que ela daria à luz a Jesus). De acordo com o Evangelho de Mateus , José e Maria reassentados em Nazaré após o retorno da viagem de Belém para o Egito . As diferenças e possíveis contradições entre estes dois relatos da natividade de Jesus fazem parte do problema sinótico. Segundo a Bíblia, Jesus cresceu em Nazaré a partir de algum momento em sua infância.
Nazaré na Pesquisa Arqueológica de Israel
Em 2009, a arqueóloga israelita Yardenna Alexandre escavou vestígios arqueológicos em Nazaré que remontam ao tempo de Jesus no início do período romano, a apenas alguns metros de distância da Basílica da Anunciação. Yardenna disse aos repórteres: "A descoberta é de extrema importância, uma vez que revela pela primeira vez uma casa da aldeia judaica de Nazaré no período de Jesus.
Além disso, junto a casa modesta, típica deste período, foram encontrados diversos túmulos da mesma época. O mito acadêmico de que Nazaré nem mesmo existia neste período da história foi finalmente desmentido pela pesquisa arqueológica moderna.

Nazaré na Era Moderna

A Cidade de Nazaré continuou sendo um pequeno vilarejo na Galiléia mesmo após 2000 anos e somente cresceu impulsionada pela migração interna devido aos conflitos entre árabes e judeus durante e logo após a proposta de partilha do território de Israel durante o final do Mandato Britânico.
Por ser pequena e quase insignificativa, Nazaré estava sendo proposta como parte do território judaico, o que foi recusado pelos seus moradores. Com as conquistas judaicas nos outros vilarejos árabes da região, muitos árabes abandonaram suas terras fugindo para Nazaré e se estabelecendo ali.
A liderança da cidade armou emboscadas para os judeus e frentes de batalhas em torno das colinas a sua volta, mas não resistiu aos bombardeios dos israelenses se rendendo finalmente em 1948. Em 1946, Nazaré tinha uma população de 15.540, dos quais cerca de 60% ​​eram cristãos e 40% muçulmanos. A guerra 1948 levou a um êxodo em massa de palestinos e muitos expulsos ou fogem muçulmanos de aldeias da Galiléia e da área de Haifa encontrou refúgio em Nazaré. Em um ponto, cerca de 20.000 refugiados em sua maioria muçulmanos estavam presentes na cidade. Após a conclusão da guerra, os refugiados de Shefa-Amr , Dabburiya , Ilut e Kafr Kanna voltaram para suas casas. No entanto, esses refugiados muçulmanos e cristãos das aldeias vizinhas destruídas Ma'lul , al-Mujaydil , Saffuriya , a aldeia de Haifa-área de Balad al-Sheikh e as principais cidades de Acre , Haifa , Tiberíades e Baysan permaneceram como eles não eram capazes de voltar a suas cidades natais.

Arqueólogos Apontam Local Onde Jesus Teria Sido Julgado

Encontrado após escavações durante uma obra para expansão do Museu da Torre de Davi, o lugar foi aberto para visitação pública

Foi aberto para visitação pública o lugar onde teria se passado um dos momentos mais importantes do Novo Testamento: o julgamento de Jesus Cristo. O local foi encontrado por arqueólogos durante uma escavação, iniciada há quinze anos, para a expansão do Museu da Torre de Davi, em Jerusalém. A descoberta ocorreu depois que os pesquisadores começaram a cavar o chão de um prédio antigo abandonado, ao lado do museu. 

Já se sabia que nesse terreno havia uma prisão desde os tempos em que a região era controlada pelos otomanos, que dominaram Jerusalém no Século XVI, até o período do domínio britânico, no início do Século XX. Uma nova análise revelou que Jesus pode ter sido julgado ali: entre os sinais encontrados pelos arqueólogos, além de inscrições deixadas por antigos presos nas paredes, estão fundações e um sistema de esgoto que os pesquisadores acreditam ser do palácio de Herodes, o rei da Judeia durante o domínio romano. “A prisão é uma grande parte do antigo quebra-cabeça de Jerusalém e mostra a história da cidade de forma única e clara”, disse ao jornal americano Washington Post Amit Re’em, arqueólogo que liderou a equipe na escavação.

Atualmente, diversos cristãos que peregrinam até Jerusalém percorrem a via-crúcis, trajeto realizado por Jesus carregando a cruz O caminho começa no local onde se acredita que o procurador romano Pôncio Pilatos condenou Jesus à morte e vai até onde ele teria sido crucificado e sepultado. Yisca Harani, especialista na religião cristã e na peregrinação à Terra Santa, ressalta que o trajeto sofreu modificações ao longo do tempo.

Julgamento — Ainda existe debate sobre o local onde o julgamento teria ocorrido, devido a diferentes interpretações dos Evangelhos. Os textos descrevem que Jesus foi trazido diante de Pilatos no "praetorium", termo em Latim para a tenda do general em um acampamento romano. Alguns acreditam que esse lugar seria em um tipo de alojamento militar, enquanto outros crêem que o general romano teria sido um convidado no palácio do rei Herodes.

Historiadores e arqueólogos concordam que o julgamento de Jesus teria ocorrido no palácio, localizado no lado ocidental da cidade, onde está o museu. “Não há, é claro, nenhuma inscrição afirmando que o julgamento aconteceu aqui, mas tudo, do ponto de vista arqueológico, histórico e religioso, recai neste lugar e se encaixa”, afirmou ao jornal Shimon Gibson, professor de arqueologia da Universidade da Carolina do Norte em CharlotteOito perguntas e respostas sobre o Jesus histórico

A crucificação é, sim, um fato histórico. Já o contexto que a cerca, como o julgamento de Jesus e a via-crúcis, não é.

Ser pregado em uma cruz era a penalidade aplicada pelos romanos aos escravos que matavam seus senhores, aos escravos que se rebelavam e aos rebeldes políticos — categoria onde Jesus poderia ser facilmente incluído. O historiador Flávio Josefo, por exemplo, cita uma cena onde milhares de judeus foram crucificados após uma rebelião em Jerusalém.

Quanto à Via Crúcis e ao julgamento, eles dificilmente seriam realizados pelo governo romano naquelas circunstâncias. Jesus foi preso em Jerusalém, na sexta-feira que antecede a Páscoa. Acontece que nessa época do ano a cidade estava lotada de judeus de todos os cantos, desde o Mediterrâneo até o Oriente Médio, vindos para as festividades. Além disso, a Páscoa judaica não é uma festa apenas religiosa, mas também política — ela celebra a passagem dos hebreus da escravidão para a liberdade.

"Nesse ambiente explosivo, é claro que as autoridades romanas não iam prender uma liderança judaica, fazer um julgamento público e colocá-lo para desfilar de forma humilhante pela cidade, arrastando uma cruz. Isso seria uma provocação desnecessária, um tiro no pé", diz Chevitarese.

Pôncio Pilatos é um personagem histórico. Os pesquisadores sabem, a partir de escavações arqueológicas da década de 1960, que ele realmente foi um procurador romano radicado na região da Judeia. Mas não existe nenhum registro dos ritos seguidos pelo personagem na Bíblia. As autoridades romanas, por exemplo, nunca se ofereceram para soltar um prisioneiro judeu, a gosto do público. "Essas passagens foram colocadas para reforçar o caráter messiânico de Jesus. Elas são baseadas em profecias do Antigo Testamento, mas sua plausibilidade histórica é zero."

Torre de David, em Jerusalém, em Israel (Timothy Wang/Thinkstock)