Museu do navio da época de Jesus


Na historiografia bíblica o Megido é o lugar do último confronto entre Jesus e as forças do Anticristo, essa é basicamente a sua importância para o findar dos tempos, sua composição geológica consiste em uma colina nas dependências de Israel, alguns estudiosos afirmam que a colina foi a fundação da igreja primitiva. 

Nos dias de hoje, o sitio arqueológico do Megido é um dos carros chefes da arqueologia israelense, representa todos os períodos da história antiga de Israel. Compreender por que os exércitos do mundo se reunirão aqui exige que entendamos a história do Megido e sua importância no mundo antigo. 

Vamos apresentar algumas referências bíblicas sobre o Megido e suas passagens mais importantes: 

Josué 17:11
Em Issacar e em Aser, Manassés teve Beth-shean e suas cidades, Ibleam e suas cidades, e os habitantes de Dor e suas cidades, e os habitantes de En-dor e suas cidades, e os habitantes de Taanach e suas cidades, e os habitantes de Megido e suas cidades, o terceiro é Napetro. 

Juízes 1: 27-28
Mas Manassés não tomou posse de Beth-shean e suas aldeias, Taanach e suas aldeias, ou os habitantes de Dor e suas aldeias, ou os habitantes de Ibleam e suas aldeias, ou os habitantes de Megiddo e suas aldeias; então os cananeus persistiram em viver naquela terra. Ocorreu quando Israel se tornou forte, que colocaram os cananeus no trabalho forçado, mas eles não os expulsaram completamente. 

Juízes 5: 19-21
“Os reis vieram e lutaram; então, lutaram contra os reis de Canaã, em Taanach, perto das águas de Megido, e não levaram pilhagem em prata.” As estrelas lutaram contra o céu, de seus cursos lutaram contra Sísera. “A torrente de Kishon varreu-os, a antiga torrente, a torrente Kishon. Ó minha alma, marchar com força. 

1 Reis 9: 15-19
Agora, este é o relato do trabalho forçado que o rei Salomão impôs para construir a casa do Senhor, a sua própria casa, o Milo, o muro de Jerusalém, Hazor, Megido e Gezer. Para o faraó, o rei do Egito subiu e capturou Gezer e queimou-o com fogo, e matou os cananeus que moravam na cidade, e tinha dado como dote a sua filha, a esposa de Salomão. Então, Salomão reconstruiu Gezer e o inferior Beth-Horon. 

2 Reis 23: 29-30
Em seus dias, o faraó Neco, rei do Egito, subiu ao rei da Assíria ao rio Eufrates. O rei Josias foi ao encontro dele, e quando o faraó Neco o viu, ele o matou em Megido. Seus servos dirigiram seu corpo em uma carruagem de Megido, e o levaram a Jerusalém e o sepultaram no seu túmulo. Então o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e o ungiu e o fez rei em lugar de seu pai.

Acra - A fortaleza grega que vigiava Jerusalém

Durante séculos procurou-se e especulou-se sobre a localização de um forte grego em Jerusalém. Muitos já consideravam este um dos “maiores mistérios arqueológicos de Jerusalém”. É que os gregos estiveram na cidade e aí construíram uma fortaleza chamada Acra. Todas as provas históricas apontavam para isso, mas não se sabia onde.
Agora uma equipa de arqueólogos, que escavava um parque de estacionamento há 10 anos, descobriu aquilo que parecem ser as ruínas da fortaleza grega com mais de dois mil anos. Quem o afirma é a Autoridade de Antiguidades de Israel.
Esta “descoberta é sensacional”, garantem os diretores da escavação Doron Ben-Ami, Yana Tchekhanovets e Salome Cohen, citados pela CNN. Sensacional não apenas pela antiguidade de Acra, mas também pelo que significou na Antiguidade.
Acra remete para os tempos de Antiochus IV Epiphanes ou Antíoco Epífanes, um dos líderes dos despojos do império deixado por Alexandre o Grande. No ano 167 a.C, Antiochus IV conquistou o coração e o centro do judaísmo, Jerusalém e durante o seu período de governação quaisquer manifestações religiosas judaicas foram estritamente proibidas. Era a tentativa de helenização do povo judaico, uma política que levou a que as tensões na cidade aumentassem drasticamente, o que obrigou Antiochus IV a construir a Acra para manter o controlo dos acessos ao Templo de Jerusalém, localizado no topo do Monte do Templo, com um tamanho, calcula-se, de 250 metros por 50.
Mas o domínio grego estava prestes a cair. Judas Macabeu liderou uma revolta que os dirigentes helénicos desvalorizaram. Em I Macabeus 1:33-35 já se relatava que:
“Cercaram a Cidade de David com uma grande e sólida muralha, com possantes torres, tornando-se assim ela sua fortaleza. Instalaram ali uma guarnição brutal de gente sem leis, fortificaram-se aí; e ajuntaram armas e provisões. Reunindo todos os espólios do saque de Jerusalém, ali os acumularam. Constituíram desse modo uma grande ameaça”.
Este foi o mote dado para aquela que ficou conhecida como a revolta dos Macabeus que, em 164 a.C, conseguem recuperar o controlo da cidade israelita e, mais importante, do sagrado templo. Mas a fortaleza resistiu. Não se conhece a data exata até onde Acra resistiu, mas há relatos que foi Simão que a destruiu depois de expulsar todos os seus defensores.
No entanto, no Primeiro Livro dos Macabeus, do Antigo Testamento, conta-se que Simão “fortificou a montanha do templo do lado da cidadela e habitou ali com os seus”. Ou seja, segundo este relato Simão terá mesmo vivido no forte em vez de o destruir. Por isso, a teoria mais aceite é que a fortaleza tenha caído em desuso e fosse finalmente demolida no final do século II a.C.
Esta nova descoberta pode dar respostas a todas estas perguntas e mistérios. Como explicou Doron Ben-Ami, à Fox News, durante “dezenas de anos estudiosos, arqueólogos e historiadores andaram à procura da localização da Acra e muitas, muitas localizações diferentes foram sugeridas.” A localização de Acra sempre foi “uma questão em aberto na arqueologia de Jerusalém.”
Foram também encontradas pontas de setas em bronze com o símbolo do reino de Antiochus IV estampado, oferecendo uma pista sobre as batalhas que ocorreram naquela zona.
(CLARA AMI/ISRAEL ANTIQUITIES AUTHORITY)

Ben-Ami refere ainda que esta “descoberta vai-nos permitir, pela primeira vez, reconstruir o aspeto da fortificação da cidade, em vésperas da revolta dos Macabeus.”
As escavações ainda não acabaram, esperando-se que seja possível encontrar ainda mais provas e registos sobre o período helénico em Jerusalém.



Arqueólogo revela recentes descobertas em caverna de Qumran

Em suas últimas escavações no sítio arqueológico de Qumran, o Dr. Oren Gutfeld da Universidade Hebraica de Jerusalém, encontrou pontas de flechas e lanças, panelas de cozimento inteiras, ferramentas feitas de ossos, pedaços de papiro e tiras de couro, que eram usadas para amarrar cobertas de linho.

Segundo o arqueólogo. esses são grandes sinais de que a caverna 53 ainda esconde muitos manuscritos importantes. “Todos esses achados nos mostram que pessoas que viviam seis mil anos antes de Cristo já usavam essas cavernas”, disse.

“Só na caverna número 4 de Qumran, foram encontrados cerca de 15 mil fragmentos”, lembrou. As imagens dos fragmentos recém-descobertos foram apresentadas na segunda edição do Congresso Internacional de Arqueologia Bíblica, que está acontecendo na UNASP, em São Paulo, desde o dia 15.

Gutfeld compartilhou sobre as dificuldades em realizar o trabalho no local, famoso por causa dos pergaminhos conhecidos como Manuscritos do Mar Morto. “Por lá tem muitas atividades sísmicas. Pequenos terremotos às vezes provocam a queda de muitas pedras dos tetos das cavernas”, revela.
Entre os últimos achados estão lamparinas, pratos e tigelas rituais. “Ficamos surpresos quando encontramos também restos de colchões feitos com folhas de palmeiras e restos de cerâmicas do período do segundo templo”, acrescentou.

No fundo da caverna havia uma entrada para um túnel com quatro metros de comprimento, em média. “Depois das escavações esse túnel ficou com 14 metros”, comentou.

“A princípio, não parecia haver nada de interessante por lá. Mas depois de todos esses achados, inclusive restos de pergaminho em branco, acho que em breve teremos novidades”, concluiu.

Os Manuscritos do Mar Morto são considerados os manuscritos bíblicos mais antigos do mundo. Enquanto os especialistas têm recuperado uma grande quantidade de escritos, muitos pesquisadores acreditam que há pergaminhos mais antigos à espera para serem descobertos.