A PEDRA MOABITA - MESA ESTELA

Pedra Moabita ou Estela de Mesa, é uma pedra de basalto, com uma inscrição sobre Mesa, Rei de Moabe. Este registra a conquista de Moabe por Omri, Rei de Israel Setentrional. Após a morte de Acab, filho de Omri, Mesa revolta-se depois de prestar vasalagem por 40 anos. Esta inscrição completa e confirma o relato bíblico em II Reis 3:4-27. A estela teria sido feita, aproximadamente, por volta de 830 a.C..
A estela foi adquirida em Jerusalém pelo missionário alemão F. A. Klein , em 1868. Encontrada em Díbon, a antiga capital do Reino de Moabe, a 4 milhas a Norte do Rio Árnon. Encontra-se no Museu do Louvre, em Paris. Com a excepção de algumas variações, mostra que a escrita dos moabitas era idêntica ao hebraico. Menciona o Tetragrama Sagrado no lado direito da estela, na linha 18. É um documento de grande importância e interessante relativo ao estudo da linguística hebraica, ou seja, a formação e evolução do alfabeto hebraico.

A Pedra Moabita confirma o nome de locais e de cidades moabitas mencionadas no texto bíblico: Atarote e Nebo (Números 32:34,38), Aroer, o Vale de Árnon, planalto de Medeba, Díbon (Josué 13:9), Bamote-Baal, Bet-Baal-Meon, Jaaz [em hebr. Yáhtsha] e Quiriataim (Josué 13:17-19), Bezer (Josué 20:8), Horonaim (Isaías 15:5), e Bet-Diblataim e Queriote (Jeremias 48:22,24).
Transcrição em português da Pedra Moabita
"Eu Mesa, filho de [deus] Quemós [...], Rei de Moabe, o dibonita – o meu pai reinou sobre Moabe 30 anos e eu reinei depois do meu pai – fiz este lugar alto para Quemós, Qarhoh, porque ele me salvou de todos os reis e me fez triunfar de todos os meus adversários. No que toca a Omri, Rei de Israel [Setentrional], este humilhou Moabe durante muito tempo, porque Quemós estava irritado com sua terra. E o seu filho seguiu-o e disse também: Hei-de humilhar Moabe. No meu tempo ele o disse, mas eu triunfei sobre ele e a sua casa, enquanto Israel tinha perecido para sempre! Omri tinha ocupado a terra de Mádaba e Israel tinha habitado lá no seu tempo e durante metade do tempo do seu filho [Acabe, filho de Omri], por 40 anos; mas Quemós habitou ali, no meu tempo.

E construí Baal-Meon, fazendo nela um reservatório [ou cisterna]; construí também Qaryaten. Os homens de Gade tinham sempre habitado a terra de Atarot e o rei de Israel tinha construído Atarot para eles; mas eu combati contra a cidade e tomei-a e matei todos os habitantes da cidade para satisfação de Quemós e Moabe. E trouxe dali Arel, seu cabecilha, arrastando-o para diante de Quemós em Qeriot e estabeleci homens de Sharon e de Maharit.
E Quemós disse-me: Vai e toma [o Monte] Nebo a Israel. Assim, eu fui de noite e combati contra ela, desde do raiar aurora até meio-dia, tomando-a e matando todos, 7 mil homens, mulheres, rapazes, raparigas e servas, por que tinham sido devotados anátema [ou destruição] para Ashtar-Quemós. E dali os tirei [...] de YHVH (Jeová), arrastando até diante de Quemós. E o rei de Israel tinha construído Jahaz e residia ali, enquanto lutava contra mim, mas Quemós tirou-o de diante de mim. E tomei de Moabe duzentos homens de guerra, todos de primeira classe, e coloquei-os contra Jahaz e tomei-a para anexar Díbon.
Fui eu que construí Qarhoh, o muro das florestas e muro da cidadela; também construí as suas portas e construí as suas torres e construí a casa do Rei e fiz os seus reservatórios para água, dentro da cidade. E não havia cisterna dentro da cidade de Qarhoh, por isso disse ao povo: Que cada um de vós faça uma cisterna para si mesmo, na sua casa. E eu cortei vigas para Qarhoh com prisioneiros israelitas. Construí Aroer e fiz a estrada no Vale de Aroer; construí Bet-Bamot, pois tinha sido destruída; construí Becer – pois estava em ruínas – com 50 homens de Dibon, pois todo o território de Díbon era minha leal dependência.
E reinei em paz sobre as 100 cidades que tinha acrescentado ao país. E eu construí [...], Medeba, Bet-Diblaten e Bet-Baal-Meon, e estabeleci ali o […] país. E quando Hauronen, ali moraram [...] Quemós disse-me: Vai lá baixo e combate contra Hauronen. E eu desci e combati contra a cidade e tomei-a, e Quemós habitou lá no meu tempo ..."

O TIJOLO BABILÔNICO DE NABUCODONOSOR

TIJOLO BABILÔNICO QUE TRAZ O NOME DE NABUCODONOSOR

Participar de uma expedição arqueológica nas terras bíblicas é uma experiência extraordinária. As poucas oportunidades que tenho tido de atuar em escavações no Oriente Médio são para mim motivo de agradecimento e louvor a Deus, principalmente por poder testemunhar como a arqueologia tem confirmado a Bíblia Sagrada.
É claro que os achados jamais podem "provar" que Deus existe ou que jesus um dia voltará à Terra. Essas são doutrinas reveladas pelo Espírito Santo que demandam um exercício de fé. Contudo, a contribuição da arqueologia pode ser vista assim: se a história que a Bíblia apresenta é verdadeira como as escavações têm demonstrado, a teologia por trás dessa história também o será.
A experiência arqueológica que relatarei a seguir ocorreu ironicamente bem longe das terras bíblicas. Jamais poderia supor que, aqui mesmo no Brasil, seria reencontrado um artefato que confirma a narrativa das Escrituras: um legítimo tijolo babilônico, dos tempos de Daniel, que comprova a existência histórica do famoso rei Nabucodonosor.
História do achado - A forma como esse tijolo chegou até aqui é simplesmente fantástica e revela-nos a maravilha da providência divina. Tudo começou há mais ou menos vinte anos quando um projetista brasileiro foi enviado ao Iraque para dar assessoria temporária a uma firma de construção civil. Era seu costume caminhar nas tardes de sábado pelas ruínas de Babilônia que ficam a céu aberto, não muito longe da capital, Bagdá. Entre os milhares de cacos de barro e pedras antigas que ainda jazem no lugar, um pedaço de tijolo lhe chamou a atenção. Ele continha estranhas letras que certamente representariam uma antiga inscrição. Um soldado iraquiano, que se tornara seu amigo, permitiu lhe trazer o tijolo como uma espécie de suvenir das terras iraquianas.
De volta ao Brasil, o projetista acabou desistindo de ficar com o objeto e, em 1988, o doou ao Pastor Paulo Barbosa de Oliveira, que o usaria para fins didáticos em aulas de Bíblia, nos colégios adventistas de Vitória, ES. Sempre que ia falar das profecias de Daniel, ele levava o tijolo e comentava sua procedência. Mas, nem de longe, poderia imaginar que aquela estranha inscrição revelaria um fantástico testemunho acerca das Escrituras.
Jubilado, o Pastor Paulo Barbosa de Oliveira resolveu mudar-se para as redondezas do UNASP - campus Engenheiro Coelho - SP, onde nos tornamos conhecidos. Nessa escola está o único museu de arqueologia bíblica do Brasil - o Museu Paulo Bork, que recebe visitas de vários lugares e já foi tema de reportagens em rádio, TV, jornais e revistas de circulação nacional. Foi conversando acerca do museu, que o Pastor Paulo revelou a posse do tijolo que me despertou muita curiosidade.
Ao vê-lo, percebi que a inscrição composta de três linhas era, na verdade, um cuneiforme neo-babilônico usado pelos caldeus, nos dias do profeta Daniel. Pedi ao pastor para levar o tijolo para casa, onde poderia estudá-lo melhor e tentar traduzir as antigas sentenças. Algum tempo depois, o que descobri parecia bom demais para ser verdade. O tijolo falava de Nabucodonosor!
Traduzindo a inscrição - Usando léxicos e gramáticas acadianos, entendi que a inscrição dizia: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar': Antes, porém, de publicar o achado, era necessário confirmar a tradução com pessoas mais especializadas, como 0 Dr. Oseas Moura, que estudou acadiano na PUC do Rio de Janeiro, e outros assiriologistas de universidades européias e americanas que têm seu nome entre os mais renomados no estudo de inscrições cuneiformes. Todos confirmaram a tradução, corrigindo apenas um ou outro detalhe de transliteração dos caracteres originais.
Tínhamos, portanto, um objeto legítimo, dos dias do cativeiro babil8nico, que testemunhava a existência histórica de um rei descrito nas Escrituras. É claro que essa não é à única prova arqueológica da existência de Nabucodonosor. Conforme as escavações vêm revelando, era costume desse rei colocar uma espécie de "assinatura" em tudo o que construía. Paredes de palácios, templos e até muros da antiga Babilônia estão repletos de inscrições com o seu nome. Esse tijolo, portanto, faz parte de um importante conjunto de evidências que silencia mais uma vez os que negam a veracidade da Palavra de Deus.

Nabucodonosor e a Arqueologia - A existência histórica de Nabucodonosor e da própria Babilônia era um fato questionado pelos críticos até por volta de 1806, quando Claudius James Rich confirmou, através de um extenso relatório científico, que as ruínas encontradas na colina de Babil eram, na verdade, a antiga cidade de Babilônia.
O problema é que até essa época ninguém sabia nada sobre a cidade fora do relato bíblico e de historiadores da antiguidade, cuja precisão era seriamente questionada. A grande metrópole parecia ter sido engolida pelo deserto. Pesquisadores europeus que chegavam a Bagdá viam apenas as colinas empoeiradas de Babil e não podiam supor que ali estavam os escombros da antiga Babilônia. Pegavam tijolos com estranhas inscrições e levavam para casa como meras curiosidades.
Por isso, não faltou quem apregoasse que o livro de Daniel jamais poderia representar uma história real. Mas as escavações que se seguiram à exploração de Rich, começaram a mostrar que os céticos é que estavam errados.
Por esse tempo, desenvolveu-se também na arqueologia um intenso estudo para descobrir o que estava escrito naqueles tabletes que se acumulavam aos montes, em todo o território. A decifracão dos cuneiformes babilônicos encontrados no Iraque foi, assim, o segundo grande feito arqueológico do século XIX. Nieburh, Grotefend e Rawlinson foram os principais pioneiros nessa área e até hoje não há dúvida sobre a fidelidade da maioria dos textos traduzidos.
Em 1899, Robert Koldewey estava escavando as ruína's em Babil quando encontrou centenas de tijolos de paredes, muros e do próprio Templo de Ezagil que traziam o nome do Rei Nabucodonosor como mandatário daquelas grandes construções. Nosso tijolo é, certamente, parte desse grupo de blocos que anunciavam a existência do rei e uma peculiaridade de seu caráter também revelada em Daniel 4:30. De maneira arrogante ele diz: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei... para glória da minha majestade?" Pouco tempo depois, chegalhe a sentença celestial, condenandoo por sua soberba.
Felizmente, após os sete anos de loucura, ele reconheceu a soberania de Deus e se tornou testemunha de sua justiça (Dan. 4:34-37). Como disse Ellen White: "O rei sobre o trono de Babilônia se tornou uma testemunha para Deus, dando seu testemunho, claro e eloqüente, de um coração agradecido que havia participado da misericórdia e graça, justiça e paz, da natureza divina" (Youth's Instructor, dez. 13, 1904).
Hoje o tijolo babilônico pode ser visitado no museu arqueológico do UNASP - Campus Engenheiro Coelho - SP, onde ficará exposto por tempo indeterminado.
Por muitos anos, alguns eruditos desacreditaram a Bíblia pelo simples fato de o nome Nabucodonosor não constar em nenhuma ruína conhecida. Isso os fazia orgulhosos de sua incredulidade e, também hoje, há muitos que seguem o mesmo caminho. Mas bastou um caco de tijolo para mostrar que eles estavam errados. Não seria essa uma curiosa maneira de Deus ironizar a sabedoria humana quando esta nega a Bíblia Sagrada?

TABLETE DE GILGAMESH

Em 1848-49 o arqueólogo Austin Henry Layland fez uma animadora descoberta enquanto estava escavando a antiga cidade mesopotâmica de Ninive, hoje em dia no Iraque. Ele desenterrou várias tábuas de argila que continham a história escrita preservadas mais antiga da humanidade: o Épico de Gilgamesh.

ÉPICO DE GILGAMÉS O Épico de Gilgamesh, foi encontrado em vários tabletes de barro partidas na cidade assíria de Nínive em 1853 Outro achado importante que vem das escavações de Henry Layard - É um velho conto babilônico do dilúvio. Quando o Épico de Gilgamés foi publicado pela primeira vez na Europa em 1872 através da tradução de George Smith, ele causou uma sensação que rivalizava com as teorias de Darwin. Algumas pessoas o declaravam uma prova histórica do dilúvio do Gênesis, enquanto outros ainda desdenhavam da asseveração de que a Bíblia é singular e autentica. Em toda a literatura mesopotâmica, o conto do dilúvio no tablete 11 representa a principal correlação com o texto bíblico. Na história recontada aqui, Gilgamés é avisado sobre o dilúvio por Utnapishtim, um homem que ganhou a imortalidade, e como o Noé bíblico, também passou salvo pelas águas do dilúvio. Em seu relato do dilúvio, ele diz que o deus criador Ea favoreceu-o avisando-o sobre o dilúvio e ordenando-lhe que construísse um barco (cf. Gn 6.13-17). Neste barco ele levou sua família, tesouros e todas as criaturas vivas (cf. Gn 6.18-22; 7.1-16), escapando assim da tempestade enviada pelos céus que destruiu o restante da humanidade (cf. Gn 7.17-23). De acordo com seus cálculos, a tempestade acabou no sétimo dia, e a terra seca apareceu no décimo segundo dia (cf. Gn 7.24) quando o barco veio repousar sobre o monte Nisir, no Curdistão (ao invés do bíblico monte Ararate, na Turquia)‖.

O PAPIRO DE IPUWER - AS DEZ PRAGAS DO EGITO

Evidência que comprova a veracidade bíblica do relato das 10 pragas do Egito.
Sempre houve grande controvérsia em relação à Ciência e a Bíblia. Todavia, nunca tivemos tantas confirmações científicas sobre fatos bíblicos, como nos últimos tempos. Certamente, o Eterno que deu inteligência ao homem para multiplicar a ciência se utilizou, SIM, dos elementos da natureza para exercer o Seu poder, não apenas neste, mas, em muitos outros episódios da história bíblica.

(Diário de um egípcio chamado Ipuwer encontrado no Egito em 1820 e levado para o museu da Universidade de Leiden, na Holanda. No texto, ele lamenta o estado do Egito e diz numa carta endereçada a Faraó:

"Os estrangeiros (hebreus?) vieram para o Egito ... [eles] têm crescido e estão por toda a parte ... o Nilo se tornou em sangue ... [as casas] e as plantações estão em chamas ... a casa real perdeu todos os seus escravos ... os mortos estão sendo sepultados pelo rio ... os pobres (escravos hebreus?) estão se tornando os donos de tudo ... os filhos dos nobres estão morrendo inesperadamente ... o [nosso] ouro está no pescoço [dos escravos] ... o povo do oásis está indo embora e levando as provisões para o seu festival [religioso?]"

INSCRIÇÃO DE PILATOS


Pôncio Pilatos foi o quinto governador da Judéia romana. Foi sob o governo de Pilatos que Jesus foi crucificado (Mt 27.2). Ele foi nomeado pelo imperador Tibério em 26 AD e "retirado do cargo" por Vitélio, governador romano da Síria, em 37 AD, após "abater" alguns samaritanos no Monte Gerizim.
Existem diversas evidências da existência de Pilatos:
- Pilatos é mencionado pelos historiadores Josefo, Filo e Tácitus;
- Foram encontradas moedas cunhadas durante o seu governo;
- Em 1961, foi encontrada, em escavações na Cesaréia, uma pedra dedicatória que confirma a existência de Pilatos. 

Esta última inscrição é considerada uma das Top 10 descobertas arqueológicas bíblicas do século 20. A pedra possui uma inscrição de três linhas:

Tiberieum
[Pon]tius Pilatus
[Praef]ectus Iuda[eae]

Em português:
Tibério [o imperador romano do período]
Pôncio Pilatos
Prefeito da Judéia.

A inscrição não somente confirma a historicidade de Pilatos, mas clarifica o título que ele possuía como governador. A pedra encontra-se em exposição no Museu de Israel em Jerusalém .

Arqueólogos descobrem restos que confirmam a Travessia do Mar Vermelho

Travessia (Foto: muitofixe)
O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou que uma equipe de arqueólogos subaquáticos tinham descoberto o que resta de um grande exército egípcio do do século 14 a.c, na parte inferior do Golfo de Suez, a 1,5 km do litoral da cidade moderna de Ras Gharib. 
A equipe estava em busca dos restos de navios antigos e artefatos relacionados com a Idade da Pedra e do comércio da Idade do Bronze na região do Mar Vermelho, quando tropeçou em uma gigantesca massa de ossos humanos escurecidos pela idade.
Os cientistas conduzido pelo Professor Abdel Muhammad Gader e associados à Faculdade de Arqueologia da Universidade do Cairo, já recuperaram um total de mais de 400 esqueletos diferentes, assim como centenas de armas e peças de armadura, também os restos de dois carros de guerra, espalhados em uma área de aproximadamente 200 metros quadrados.
Eles estimam que mais de 5000 outros esqueletos poderiam estarem dispersos em uma área maior, sugerindo que um exército de grande tamanho que pereceu no local.
Esta magnífica lâmina de uma khopesh egípcia, foi certamente a arma de um personagem importante. Ele foi encontrada perto dos restos de um carro de guerra ricamente decorado, sugerindo que poderia ter pertencido a um príncipe ou nobre.
Muitas pistas sobre o local trouxeram Professor Gader e sua equipe a concluir que os corpos podem estar ligados ao famoso episódio do Êxodo. Em primeiro lugar, os soldados antigos parecem ter morrido em terra seca, uma vez que não há vestígios de barcos ou navios encontrados na área.
As posições dos corpos e o fato de que eles foram presos em uma grande quantidade de argila e rocha, implica que eles poderiam ter morrido em um deslizamento de terra ou um maremoto.
O número de corpos sugere que um grande antigo exército pereceu no local e a forma dramática pela qual eles foram mortos, ambos parecem corroborar a versão bíblica da travessia do Mar Vermelho, quando o exército do faraó egípcio foi destruído quando o povo judeu tinha passado pelo mar vermelho.
Esta nova descoberta certamente prova que houve de fato um exército egípcio de grande porte que foi destruído pelas águas do Mar Vermelho durante o reinado de Akhenaton.
Durante séculos, o famoso relato bíblico da “travessia do Mar Vermelho” foi desacreditado pela maioria dos estudiosos e historiadores como mais simbólico do que histórico.
Esta descoberta surpreendente traz prova científica inegável que um dos mais famosos episódios do Antigo Testamento era de fato, baseado em um evento histórico.
Ele traz uma nova perspectiva marca em uma história que muitos historiadores têm vindo a considerar por anos como uma obra de ficção, e sugerindo que outros temas como as “pragas do Egito” poderia de fato ter uma base histórica.
Operações de pesquisa e de recuperação irão acontecer no local ao longo dos próximos anos, porque o Professor Gader e sua equipe já anunciaram o seu desejo de recuperar o resto dos corpos e artefatos no local que acabou de ser conhecido por ser um dos mais ricos sítios arqueológicos subaquáticos já descobertos em toda história. 

O PERFUME DE MARIA MADALENA

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Uma surpreendente descoberta realizada por arqueólogos italianos membros da Custódia da Terra Santa e da Ordem de Estudos dos Franciscanos em 12 de Fevereiro de 2009.
A descoberta foi feita neste último dezembro e que pode trazer luz a um dos capítulos mais impressionantes dos evangelhos. Segundo os arqueólogos foram encontrados na cidade de Migdal, ao norte de Israel e junto ao Mar da Galiléia, uma série de lâmpadas e ampoletas, ou seja pequenos vasos contendo uma boa quantidade de perfume que ficou conservado até os dias de hoje pois estavam lacrados. Segundo uma avaliação arqueológica os perfumes datam da mesma época de Jesus, ou seja, o primeiro século da era cristã.
Os objetos foram encontrados dentro de uma piscina que ficava debaixo de um arco que estava completamente aterrado com barro. Além do perfume foram encontrados um grande número de pratos, cerca de 70, ao qual se atribui a soldados romanos além de pratos e copos de madeira. Segundo Flávio Josefo, viviam em Magdala nesta época, cerca de 40.000 habitantes, bem mais do que vivem nos dias de hoje.
Após um intenso trabalho, ao fundo da piscina foram encontradas outras relíqueas, uma grande quantidade de instrumentos utilizados por mulheres da época como pentes, pinças, potes de cremes que agora estão sendo avaliados quimicamente. Se as descobertas forem confirmadas com as análises químicas, este seria um “boticário” semelhante ao de Maria Madalena ou da Pecadora que teria ungido a Jesus antes de morrer. Isto traria mais luz aos costumes da época e da vida diária no primeiro século.
A descoberta da “Perfumaria de Maria Madalena” como está sendo chamada pelos arqueólogos franciscanos é sem dúvida algo impressionante e análises corretas dos produtos poderão permitir a indústria produzir perfumes e cremes semelhantes aos utilizados naquele período da história.

A HOSPEDARIA DO BOM SAMARITANO

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Em uma das nossas muitas viagens pela Terra Santa, após mais de 15 anos vivendo neste país, resolvemos deixar o caminho verde da Galiléia de lado e partir mais uma vez rumo ao belo, selvagem e místico deserto da Judeia. Pegando a estrada rumo ao Mar Morto, nos deparamos com uma placa apontando para o Wadi Qelt, segundo a tradição, este é o riacho de Querite, o local onde Elias foi alimentado pelos corvos antes de partir para sua jornada até o Monte Sinai.
Wadi Qelt é um desfiladeiro resultado de um riacho profundo cujas águas correm durante o ano todo no coração do deserto da Judeia rumo ao rio Jordão. As águas do riacho alimentam os vilarejos e os nômades da região por mais de cinco mil anos de civilização nesta região. Neste passeio resolvemos descer rumo ao riacho em direção a uma das fontes mais belas da região, um verdadeiro oásis cujas águas brotam das paredes dos penhascos.
Neste dia fiquei impressionado em ver como árabes e judeus vivem em harmonia quando se trata de desfrutar da riqueza destas águas, a fonte fica no coração dos territórios palestinos, porém a organização e administração e a segurança do local é feita pela Autoridade da Natureza e Parques Nacionais de Israel. Ficamos alí somente alguns instantes, afinal, estava lotado, não é uma boa opção chegar ao local no verão, pois muitos procuram-no para se refrescarem do calor na região.
Ao nos dirigirmos em direção a estrada principal, lembrei-me que uma boa opção seria para no caminho e visitar finalmente o Museu dos Mosaicos que foi instalado no local, onde segundo a tradição estava localizada a Hospedaria do Bom Samaritano. Há muita base para se pensar ser este o local da hospedaria, além das descobertas arqueológicas que foram feitas no local, ele está bem próximo ao Wadi Qelt que é a estrada que levava de Jerusalém a Jericó durante a era romana, exatamente conforme está descrito no Novo Testamento, na parábola do Bom Samaritano.
Havia bastante tempo que estava desejoso de visitar este local, mas por falta de tempo e por estar sempre neste caminho rumo a distâncias maiores, nunca tive a real oportunidade de entrar alí. Mas desta vez, eu e minha família estávamos destinados a descobrir um local muito especial.
O Museu da Hospedaria do Bom Samaritano ou o Museu dos Mosaicos é um lugar sem par. Ele foi construído sob os escombros de uma antiga construção, cercada de outra propriedades que pertenceram a instituições religiosas no passado. No local foram encontrados mosaicos e até mesmo as ruínas de uma igreja bizantina que foi construída alí no quarto século. Porém, o que mais impressiona são as ruínas e o poço que foram achados e segundo os arqueólogos datam do período do primeiro século, o que para nossa não surpresa, so vem a reforçar ainda mais a veracidade das escrituras do Novo Testamento.
Ao visitar o museu, você se depara com uma construção que une o antigo e o moderno, a fachada oriental foi totalmente reconstruída em vidro, o que permite que o local receba luz natural durante o dia, e durante a noite, a iluminação interna pode torná-lo ainda mais belo. Suas salas internas de exposição formam uma espécia arquitetônica de cruz, semelhante as utilizadas durante a era bizantina, e suas paredes estão cobertas de mosaicos originais e reproduções de mosaicos com descrição precisa de onde foram descobertos, além de inscrições originais feitas nas rochas, um destaque especial para a inscrição em Hebraico Samaritano achado no Monte da Benção ( Monte Gerezim ), na Samaria. Outro destaque é a figura do Rei Davi que foi descoberta na sinagoga que havia em Gaza.
Quando você desejar visitar este museu, não faça uma visita rápida conforme a maioria dos visitantes e turistas o fazem. Bem ao lado da construção principal há uma séria de locais para sentar e até mesmo uma capela aberta que foi preparada para cultos, não esqueça de levar sua Bíblia e ter tempo para ler a parábola do Bom Samaritano, tenho certeza que o texto ficará ainda mais vivo quando você souber que o Bom Samaritano teve que subir um desfiladeiro com mais de 200 metros de altitude e mais de dois quilômetros puxando o seu jumento para colocar ali o homem ferido. Não bastava ter compaixão, não bastava ter dinheiro, foi necessário muito esforço físico também, este é o princípio da fé. Agora que você sabe a importância histórica e espiritual deste local, siga em frente, não perca a oportunidade.

Inscrição mais antiga já descoberta em Jerusalém

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A inscrição cananeia mais antiga descoberta em Jerusalém durante a era de Davi e Salomão foram encontrados em escavações perto do Monte do Templo. Datado com mais de 250 anos antes da inscrição de Siloé, o mais antigo até agora.
Esta é a primeira grande descoberta em Jerusalém, desde a época dos assentamentos israelenses na cidade. A Inscrição foi gravada na borda de um grande pote de cerâmica e é datado do século X AC.
A descoberta da inscrição no parque nacional em torno das muralhas de Jerusalém, perto da parede sul do Monte do Templo foi feita pela equipe que está sendo dirigida pela Dra. Eilat Mazar, do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém.
A inscrição que gravada perto da borda do vaso, é somente um fragmento que foi descoberta, juntamente com outras pedaços de frascos. Os fragmentos foram descobertos na escavação dentro do entulho que foi utilizado para preencher piso de um grande edifício do século X AC, de tal forma que somente agora foi descoberta. Este tipo de vaso de cerâmica conhecido em inglês como Pitcher é típico dos que eram utilizados no Reino de Israel, entre o IX e X séculos AC.
A inscrição não está completa, mas parece ser o final de um texto mais completo. As escrita típicas mais antigas entre o 10-11 AC, não é hebraico mas mais parecido com o que é conhecido no proto-cananeu, uma forma de inscrição que surgiu na segunda metade do segundo milênio AC, antes da existência do reinado em Israel e o fortalecimento do inscrição hebraica, o que ocorreu durante o século 10 AC.
Os interessados ​​em compreender o significado da inscrição na cerâmica onde foram encontrada letras da esquerda para a direita: M, K. (talvez R), F, H, N, pode ser o final de uma inscrição, e é bem provável que a inscrição indica o nome do dono da cerâmica, ou o que enviou, ou o conteúdo do frasco.
Como o inscrição não está em hebraico, pode ser escrito ter sido escrita por residentes não-israelitas de Jerusalém, talvez jebuseus, que faziam parte da população da cidade no período de David e Salomão. As escavações estão sendo realizadas em colaboração com a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA), o Autoridade da Natureza e dos Parque, e a Companhia de Desenvolvimento de Jerusalém Oriental. IAA mantém o local como um sítio de escavação arqueológicas e como um jardim aberto ao público. A inscrição foi descoberta em em dezembro de 2012 e, agora, as primeiras conclusões publicadas após um estudo preliminar sobre o assunto.

EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS DO ÊXODO EM ARTEFATOS EGÍPCIOS

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Segundo a cronologia bíbliaca os eventos do Êxodo aconteceram no século XV AC, em 1446 AC e a conquista da Terra Santa entre 1406-1400 AC. Agora, pela primeira vez, existêm fortes evidências em uma fonte egípcia que apoia o relato bíblico.
Essa fonte é uma inscrição no Museu Egípcio de Berlim. A figura-se num bloco de granito 18 em (46 cm) de altura, 16 em (39,5 cm) de largura e com uma espessura desconhecida, uma vez que foi cortado a partir de um pedaço maior. De acordo com registros do Museu, o bloco, era parte de uma base de uma estátua, ele foi adquirido em 1913 por Ludwig Borchardt de um comerciante egípcio. Borchardt (1863-1938) foi um egiptólogo alemão que é mais conhecido por suas escavações em Tell el-Amarna, onde foi descoberto o famoso busto de Nefertiti, a rainha de Akhenaton (c. 1350-1334 AC).
A inscrição que pode ser vista aqui é composta de três anéis sobrepostos com nomes ocidentais de presos asiáticos, o mais à direita que é apenas parcialmente preservado, devido a um dano substancial, provavelmente ocorrido quando o bloco foi retirado do seu contexto original. Acima das cabeças dos prisioneiros é pode ser visto um grupo de hieróglifos que se lê “… aquele que está caindo em seus pés …” A inscrição foi publicada pela primeira vez em 2001 por Manfred Görg, professor emérito de Teologia do Antigo Testamento e Egiptologia da Universidade de Munique.
Os dois primeiros nomes podem facilmente se ler Ashkelon e Canaã. O nome do lado direito, no entanto, é menos claro. Görg restaurou o nome certo como Israel e é datada a inscrição no reinado de Ramsés II (c. 1279-1212 AC), da dinastia XIX, com base em uma semelhança dos nomes na Stela Merenptah (cerca de 1210 AC) 0,1 Görg também concluiu, com base nas grafias dos nomes, que eles foram copiados de uma inscrição anterior do tempo de Amenhotep II (453-1419 AC). O egiptólogo israelense Raphael Giveon (1916-1985) datou anteriormente a inscrição para o reinado de Amenhotep III (1386-1349 AC). Se estes dois estudiosos estão certos, esta inscrição extra-bíblica egípcia colocaria Israel em Canaã na época na data bíblica da conquista.
A inscrição de Berlim agora tem sido analisado em maior detalhe e republicada por Görg e outros dois estudiosos alemães, Dr. Peter van der Veen, Instrutor deArqueologia Bíblica Antigo Testamento e na Universidade de Mainz, e Christoffer Theis, MA, Professor no Instituto de Egiptologia da Universidade de Heidelberg. O novo estudo confirma as conclusões anteriores do Görg.
Os autores apontam que os nomes Ashkelon e Canaã em grande parte foram escritos utilizando somente consoantes e, portanto, estão mais proximos da XVIII Dinastia dos reinados de Tutmés III (1504-1450 AC) e II Amenhotep, do que aqueles dos tempos de Ramsés II e Merenptah (van der Veen, Theis e Görg). Além disso, as representações étnicas dos “cananeus” nas inscrições de Amenhotep II são semelhantes ao nome no fragmento de Berlim, fornecendo mais evidências para uma data próxima.
O terceiro nome apresenta dificuldades devido à estar quebrado do lado direito da inscrição. Um exame detalhado do relevo, no entanto, permitiu que aos autores de reconstruir o nome como Y3-SR-il (“Ishrael”), um nome muito próximo de yśr’l bíblica (“Israel”) (van der Veen, Theis e Görg). O il elemento teofórico: “Deus,” no final do nome é escrito de uma forma abreviada que mais uma vez defende uma data próxima vez da forma abreviada que estava em uso antes do reinado de Amenhotep III.
A principal diferença entre o nome na inscrição e nome bíblico é que a inscrição tem “sh” em vez de “s”. Esta diferença segundo James Hoffmeier é o que fazem rejeitar a identificação do nome na inscrição com o do Israel do Antigo Testamento (2007: 241). Mas os autores ressaltam que não há outro nome conhecido pelo nas proximidades de Canaã e Ashkelon diferente do Israel bíblico. É inteiramente possível que o “sh” da ortografia seja uma forma arcaica, ou talvez a adaptação da escrita cuneiforme. Além disso, os escribas egípcios não eram consistentes em seu uso dos hieróglifos para “sh” e “s”, e muitas vezes trocavam entre eles.
Em resumo, os autores do novo estudo acreditam que o nome no fragmento da base da estátua de Berlim é o de Israel e que era parte de uma lista de nomes originalmente escrito na XVIII Dinastia. Isto é muito mais cedo do que a apresentação do nome Israel no Stela Merenptah. Além disso, eles concluem que as suas descobertas “de fato sugerem que os proto-israelitas tinham migrado para Canaã algum momento durante a metade do segundo milênio AC”. Se assim for confirmado, o texto bíblico que até então era questionado pelos acadêmicos de arqueologia, agora é mais vivo e verdadeiro do que nunca.

Jóia mais antiga do mundo pode mudar a história

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Um grupo de arqueólogos descobriu uma pequena joia que pode ser a mais antiga da Europa e, possivelmente, o mais artefato de ouro mais antigo do mundo.
O objeto mede 4 milímetros de diâmetro e pesa apenas 0,15 grama. A descoberta foi feita em um assentamento pré-histórico situado nos arredores da cidade de Pazardzhik, na Bulgária. O local ocupa 12 hectares e é considerado uma das primeiras áreas urbanas da Europa. O pequeno anel de ouro teria sido feito no local por volta de 4.500 a.C., o que o torna 200 anos mais antigo que as joias encontradas na necrópole da Idade do Cobre de Varna, na Bulgária.
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O objeto foi achado nas ruínas de uma antiga casa. Além disso, na mesma área, havia 150 estatuetas de cerâmica representando aves, o que poderá indicar que os habitantes do local as consideram sagradas. Todos esses dados indicam que essa teria sido uma sociedade de alto nível cultural e que existiu quase um milênio antes da civilização suméria. O assentamento foi destruído por invasores advindos do norte por volta de 4.100 a.C.

Achado local batalha Davi e Golias

Achado local batalha Davi e Golias
A arqueologia bíblica foi revolucionada há copiosos anos, enquanto descobriram a prova da existência do Reino de Davi na forma de uma cidade escavada dentro de Valede Elah – situado no centro de Israel – pelo mentor Yosef Garfinkel da Hebrew University e também pelo arqueólogo Saar Ganor, que representa em  “ Autoridade de Antiguidades de Israel ”.
O lugar foi descrito pela Bíblia de que maneira como lugar onde houve essa guerra entre Davi e também Golias. Os resultados das escavações dentro do Vale a Elah serão apresentados ao público pela primeira vez em uma exposição programada a fim de abrir o “ Museu de Terras Bíblicas ”, em Jerusalém dia 5 de setembro. ” A arqueologia não conseguiu achar um homem e também não encontramos os restos ligados ao próprio Rei Davi “, diz o Mentor Garfinkel. Conforme o mentor Garfinkel, essa evidência  urbanística se encaixa com o que é descrito na Bíblia, uma vez que o estabelecimento do Reino de Davi enquanto as pequenas comunidades agrárias foram substituídas através de cidades fortificadas.
Testes de carbono realizados em cima de caroços de azeitona encontrados em Khirbet Qeiyafa mostram que essa cidade foi construída sobre o final do século 11 A.C ”, explicou. Em direção a localização geográfica da cidade também se encaixa perfeitamente com o traço da descrição bíblica da Shaarayim, mencionada sobre contexto da guerra entre Davi e também Golias, enquanto os filisteus ” caíram no caminho de Shaarayim “. Um caco de cerâmica contém as palavras em judaico : ” rei “, ” não faça “, e também ” julgar “. O “ Museu de  Terras Bíblicas ” fará a exposição chamada ” No Vale de Davi e também Golias ” e também vai contar com os cacos de cerâmica, também um padrão de argila  e um santuário encontrado sobre lugar e também enormes pedras usadas na parede à roda da cidade.

Encontrado artefato cristão e escavações Vikings


Numa sexta-feira, o dinamarquês Fabricius Holm saiu mais cedo do trabalho e decidiu relaxar um pouco praticando seu hobby, o uso de detector de metais para fazer pequenos achados em florestas. O que ele não sabia era que encontraria um artefato que alteraria o entendimento da história de sua nação.

Quando encontrou um pequeno pingente com um crucifixo de ouro nos arredores da cidade de Aunslev, Holm sabia que havia achado algo importante. Depois de publicar uma foto da joia no Facebook, foi encorajado pelos amigos a procurar um museu que pudesse analisar o artefato.
Holm foi ao Østfyns Museum e entregou a joia diretamente à curadora do espaço, Malene Refshauge Beck. “Quando vi aquele artefato, lembrei imediatamente de uma peça idêntica encontrada na Suécia. 

Isso muda toda a história do Cristianismo na Escandinávia. Esta peça encontrada pelo senhor Holm provavelmente foi feita no século X”, explicou Malene, que também é arqueóloga.
A joia, que pesa cerca de 13 gramas e tem aproximadamente 4 centímetros de largura, provavelmente pertenceu a uma mulher viking do povoado de Birka, estimam os historiadores que tiveram acesso a ela.

A descoberta do artefato é surpreendente porque os registros mais antigos do Cristianismo na Dinamarca datavam do ano de 965, as Pedras Jelling, rochas com inscrições rúnicas e patrimônios da humanidade tombados pela Unesco. De acordo com a curadora do Østfyns Museum, o crucifixo encontrado por Holm foi fabricado entre os anos 900 e 950. Ou seja, o Cristianismo pode ter se alastrado entre os povos vikings antes do que se acredita atualmente.

Pedras Jelling (Foto: Divulgação/Unesco)

O primeiro registro de um povo viking completamente convertido ao Cristianismo remonta ao ano de 1.500, quando o rei Haroldo I, também conhecido como Haroldo Dente-Azul, ordenou que todos os seus súditos se tornassem cristãos, depois de ser convencido por missionários germânicos.

“Esta descoberta muda muita coisa, porque significa que a pessoa que carregava este crucifixo já havia se convertido ao cristianismo, cerca de cem anos antes do que acreditamos que foi o marco inicial do Cristianismo na Dinamarca. Depois que estudarmos o assunto a fundo, tenho certeza de que ele será incluído nos livros de História”, disse Marlene.

E quanto a Fabricius Holm, o homem que fez este achado histórico? “Eu mal consigo dormir! É realmente assustador que eu tenha encontrado algo que mude a História, sabe? Mal consigo compreender isso…”, disse ele, em entrevista à emissora TV2/Fyn.