Antigo mosaico pode revelar como seriam os rostos dos apóstolos Pedro e Paulo

Arqueólogos encontraram as mais antigas representações dos apóstolos Pedro e Paulo. As imagens faziam parte de um mosaico nas pequenas catacumbas de Santa Tecla, localizada a uns 500 metros da Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma.

No mesmo local há cerca de uma década foram encontrados ossos de um homem que especialistas do Vaticano identificaram como de Paulo, que sabidamente morreu em Roma.

Os ícones estavam em um mural, a quatro metros de profundidade, num cubículo de uma antiga tumba. Na verdade, a existência deste cubículo é conhecida desde 1720, mas as imagens estavam ocultas por uma grossa camada de cal.

Com a aplicação de novas técnicas da arqueologia, principalmente o uso do laser, eles foram revelados ao mundo. Apresentados pelo presidente da Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra e do Pontifício Conselho para a Cultura, o cardeal Gianfranco Ravasi, acredita-se que as faces sejam a representação mais próxima das figuras bíblicas.
Mosaico com o possível rosto do apóstolo Pedro. (Foto: Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra)

Ao contrário de muitos registros antigos, descobertos em igrejas no Oriente Médio, os desenhos dos 12 não são todos muito parecidos. Fabrizio Bisconti, professor de Arqueologia Cristã e Medieval da Universidade de Roma, explicou que após várias tentativas, o laser permitiu revelar os primeiros três ícones, que representariam Pedro, André e João.

Mosaico com o possível rosto do apóstolo Paulo. (Foto: Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra)

Mais tarde foi revelado também o de Paulo. Fica claro como os primeiros cristãos conseguiram distinguir os rostos de cada um desses personagens. Com informações Aleteia

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