501 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE


No dia 31 de outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero, indignado com os abusos da Igreja Católica Romana, afixou na porta da catedral de Wittenberg, na Alemanha, suas 95 teses, que contestavam, entre outros assuntos, a comercialização do perdão dos pecados e a salvação por obras, fato que desencadeou a Reforma Protestante.

Em razão de sua postura teológica, Lutero foi ameaçado de excomunhão pela igreja católica, o que o levou a queimar em praça pública a bula de excomunhão emitida pelo pontífice romano. Alguns anos mais tarde, Lutero publicou seu Catecismo Menor, através do qual explica, em linguagem simples, a teologia da Reforma. Lutero traduziu a Bíblia para o alemão, tendo contribuído grandemente para o acesso à Palavra de Deus pelo povo da época. Além de Lutero, reformadores como João Calvino, Ulrich Zwinglio e Martin Bucer tiveram papéis determinantes na história da Reforma Protestante.

Indubitavelmente, a Reforma trouxe grandes conquistas para a igreja, ao restituir a crença em doutrinas genuinamente bíblicas e indispensáveis à saúde da igreja, que podem ser resumidos em 5 pontos: somente a Escritura, somente a fé, somente a graça, somente Cristo e glória somente a Deus.

Após 501 anos de Reforma, grande parte da igreja desconhece esse importante acontecimento histórico, bem como suas consequências e impactos para a igreja hoje. Tendo retornado à Idade das Trevas, muitos atualmente comercializam a fé, negociam o evangelho e, como disse H. Richard Niebuhr, em sua famosa frase a respeito do liberalismo, — proclamam e adoram “um Deus sem ira, o qual trouxe homens sem pecado para um reino sem julgamento por meio de ministrações de um Cristo sem a cruz”. Em suma, desconhecem a verdade do evangelho. Nosso objetivo ao comemorar o Dia da Reforma é encorajar igrejas e ministérios a retornarem às verdades das Escrituras, através do correto conhecimento do Deus Todo-Poderoso, que por sua abundante graça, reconciliou consigo mesmo, através do sacrifício expiatório de Jesus na cruz do calvário, um povo escolhido de antemão e amado incondicionalmente.

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