70 anos da Nakba, o fatídico dia da limpeza étnica do povo palestino, quando quase 1 milhão de de palestinos foram expulsos de suas casas. E Israel “celebrou” esse dia massacrando 59 palestinos e ferindo centenas. E isso após já matar outras centenas nos últimos meses.
Tenham certeza de uma coisa: Se qualquer outro país estivesse matando centenas de pessoas há meses já teria sido invadido pelos EUA. Por muito menos países são acusados de violar direitos humanos e sofrem pesados embargos ou mesmo intervenções “humanitárias”.
Mas é Israel. O país que é o centro de uma rede lobista internacional que suborna, intimida ou converte políticos e empresários, para que permaneçam apoiando Israel, mesmo quando Israel está evidentemente em erro.
Mulheres, crianças, idosos, cristãos, muçulmanos, ninguém está a salvo dos massacres perpetrados pelo Estado de Israel desde que eles começaram o seu projeto de limpeza étnica para garantir o estabelecimento de uma Grande Israel do Nilo ao Eufrates.
Hoje, por exemplo, Israel ataca a Síria dando cobertura para grupos terroristas sob a justificativa de a Síria ter atacado alvos nas Colinas de Golã. Mas as Colinas de Golã são elas próprias territórios sírios ocupados ilegalmente por Israel.
Israel possui um projeto expansionista e genocida que não deixará pedra sobre pedra no Oriente Médio. Boa parte das armas encontradas com o ISIS, o Al-Nusra, a Al-Qaeda e outros grupos do mesmo tipo são de origem israelense. Israel fornece as armas que matam cristãos e muçulmanos na Síria e no Iraque.
Neocons ocidentais, boa parte deles ligados a correntes pseudo-religiosas neopentecostais, defendem Israel como se disso dependesse algo de sua religião. Esses neocons fornecem dinheiro, armas, tecnologia e apoio diplomático ao Estado de Israel.
Mas em uma Grande Israel só haverá lugar para pessoas de outras religiões como escravas ou cidadãs de 2ª classe. O projeto da Grande Israel deve ser esmagado. Disso depende a liberdade e a vida de milhões de inocentes no Oriente Médio.
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