MONASTÉRIO NO DESERTO DA JUDEIA


Este Monastério de St. George de Kosiba que está localizado em uma das regiões mais inóspitas da Terra Santa, no coração do Deserto da Judeia foi fundado por volta do ano de 480 da era cristã.

Durante o primeiro século, muitos eremitas começaram a chegar na região e começaram a viver nas cavernas localizadas nos penhascos rochosos da região, e no início do século VI da EC o monastério chegou ao auge sob os feitos de George de Kosiba, daí o nome do local até os dias de hoje.

No século VII da EC, por volta do ano 614, os persas começaram a dominar a região, destruindo tudo que era cristão e impondo o islã como religião universal, 14 monges do mosteiro foram cruelmente assassinados e lançados ribanceira abaixo, este massacre sinalizou o fim da resistência bizantina naquela região.

Durante as cruzadas, os cristãos retornaram para ali e reconstruíram o monastério, mas não ficaram ali por muito tempo, visto que os muçulmanos re-tomaram o poderio e expulsaram-os da região novamente.

No final do século XIX da EC um monge grego ortodoxo chamado Kallinikos chegou a região e começou a restaurar o monastério, ele somente o concluiu em 1901, desde então, os monges voltaram a habitar ali.

O monastério está localizado exatamente na rota entre Jerusalém e Jericó, no antigo caminho do período romano, cenário conhecido no Novo Testamento através da parábola do Bom Samaritano, mas a mesma região já havia sido palco do abrigo do profeta Elias durante a seca que assolou Israel em sua época.

A Parábola do Bom Samaritano:
25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
32 E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.
Elias fugindo da seca e da fome durante o Reino de Acabe em ISRAEL

1 Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
2 Depois veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
3 Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.
4 E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.
5 Foi, pois, e fez conforme a palavra do Senhor; porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.
6 E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro.
7 E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, porque não tinha havido chuva na terra.
8 Então veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
9 Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.

O Riacho de Querite ou Wadi Qelt é uma região muito abundante em água, no passado a água normalmente corria o ano todo, ele era um dos principais afluentes do Rio Jordão, mas na era moderna suas águas tiveram que ser desviada para abastecer os vilarejos da região e o mosteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário