Dois homens e duas mulheres de 2,10 metros de altura foram enterrados há aproximadamente 4.500 anos em um túmulo de argila recém-descoberto. A sepultura, encontrada por arqueólogos russos ao norte do Cáucaso, está coberta por um montículo de 40 metros de diâmetro, reunindo o que parece ser um jazigo familiar. A descoberta foi realmente surpreendente já que os cientistas trabalhavam na região para abrir espaço a cabos de energia e acreditavam que todas as tumbas já haviam sido saqueadas.
As escavações continuaram, com o objetivo de desvendar a natureza misteriosa do que, até o momento, é conhecido como “a cultura Novotitarovska”, por causa do nome da cidade mais próxima. Através do estudo dos ossos, os pesquisadores esperam descobrir a hora exata de suas mortes, como era a família, o tipo de negócios e trabalhos que realizavam, se estavam doentes ao morrer, se possuíam fraturas e se passaram a maior parte de suas vidas a pé ou sobre um cavalo.Os pesquisadores constataram que os ossos estavam “abundantemente salpicados com ocre”, aparentemente para realizar um ritual cultural. Em sua representação, o ser humano nasce do sangue e, por isso, ao deixar o mundo, deve ser “marcado” pela cor vermelha. Os homens tinham a cabeça apoiada em um local separado, sugerindo que teriam sido decapitados. Até o momento, a única descoberta complementar que indicaria o tipo de vida desses seres humanos enormes foi uma cabeça de cavalo, encontrada perto da abóboda.
Fonte e imagens: La Gran Época
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