A menina de apenas 12 anos estava participando de uma atividade de peneiração dos detritos que foram retirados ilegalmente pelos palestinos do Monte do Templo quando ampliaram a mesquita de Al-Aqsa.
Ela chegou ao local junto com os pais aproveitando o período de férias nos dias de Pessach e para surpresa geral ajudou ao trabalho dos arqueólogos no local e da Autoridade de Antiguidades de Israel que promove o trabalho a descobrir esta importante peça histórica.
Ainda, segundo os arqueólogos a peça se trata de um Kamea, ou seja, um amuleto antigo, muito antigo, com cerca de 3200 anos, poucos anos após o povo ter conquistado a Terra da Promessa.
Ainda, segundo os arqueólogos, o objeto têm uma pequena moldura com a figura do faraó Thutmose III sentado no trono e algumas inscrições em Hieróglifo. Thutmose III foi o Faraó que derrotou uma grande aliança de reis de Canaã fundando assim a província egípcia de Canaan.
Ainda, segundo os arqueólogos é interessante notar que normalmente seria impossível achar um objeto de culto como este no Monte do Templo, devido a importância da santificação do local, mas que ele deve ter chegado ali quando Herodes determinou a ampliação da explanada do Templo e do aterro para planificação do local, o que deve ter utilizado terra do Vale de Josafá, onde já havia sepulcros a milhares de anos atrás.
O Amuleto Faraônico descoberto em Jerusalém por uma jovem de apenas 12 anos faz-nos também lembrar justamente nesta época do ano quando o Povo de Israel comemora a saída do Egito a 3500 anos atrás sobre as raízes do povo e a libertação concedida a ele por Adonai.
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