A Maria que os Evangelhos apresentam, juntamente com as outras, como aquela que seguiu e serviu Jesus durante todo o seu ministério e o Evangelho de João apresenta como aquela que procura , é a única que sabe plenamente como ser uma discípula de Jesus, pois é moldada pela sua palavra e entende perfeitamente o valor de sua atividade.
Jerusalém, o lugar que para todos os outros tornou-se um lugar de grande desilusão, torna-se para ela o seu lugar da vitória: Maria é a única capaz de emergir do abismo em que a morte de Jesus fez afundar os seus seguidores, porque é a única capaz de perceber que o encontro com o Messias ressuscitado agora está todo contido em um nome apenas sussurrado.
Um nome que só pode ser percebido por aquela que foi capaz de entender a lógica do Reino com a inteligência do coração. Pedro, como conservado em algumas tradições apócrifas, tem dificuldade em aceitá-lo porque, como mostra precisamente a sua visão das implicações de exclusão ligadas à diferença sexual, não consegue se desvincular da ideologia patriarcal.
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