Trabalhadores da construção civil que faziam escavações para a implementação de uma rede de esgotos, na cidade egípcia de Tama, descobriram algo inacreditável: um templo de 2.200 anos da dinastia de Ptolomeu IV.
Segundo o Ministério de Antiguidade do Egito, a construção foi interrompida imediatamente para que os arqueólogos pudessem averiguar o local, próximo às margens do Rio Nilo. Até agora, foram encontradas algumas paredes que possuem decorações dedicadas a Hopi, deus egípcio da fertilidade e a quem os antigos egípcios prestavam homenagens e faziam oferendas para que a colheita fosse abundante.
Algumas das gravuras mostram Hopi carregando oferendas enquanto era cercado por pássaros e outros animais. Além disso, hieróglifos mencionam Ptolomeu IV, o que pode indicar que ele foi responsável pela construção do templo religioso.
Registros históricos dão conta de que o reinado de Ptolomeu IV não foi bem-sucedido, já que o faraó estava mais interessado em festejar e fingir ser um artista do que administrar um reino. Ele supostamente terceirizou a maior parte de seu trabalho e por pouco não perdeu o território de Celessíria (atualmente a região abrange partes do Líbano e da Síria) para rivais do Império Selêucida.
Os ptolomeus eram gregos macedônios que governaram o Egito de 305 a.C. a 30 a.C., assumindo frequentemente os símbolos reais e religiosos de antigos governantes egípcios. A monarca mais famosa dessa dinastia foi Cleópatra, que governou de 51 a.C até 30 a.C. Após sua morte, o Egito se tornou uma província do Império Romano.
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