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odo universitário já ouviu da mãe que não tem onde cair morto. Pois o faraóSenwosret III, um notável líder egípcio de um período conhecido como Médio Império, não só tinha onde cair morto como também abriu tumbas para enterrar seus pertences. Entre eles, um barco. É, um barco.
Uma câmara funerária de 3800 anos localizada às margens do rio Nilo tem 21 metros de comprimento, 4 de largura, 120 ilustrações náuticas em suas paredes e no centro, em vez de uma múmia, os restos de tábuas que formavam o casco de um barco. A equipe do arqueólogo Josef Wegner, da Universidade da Pensilvânia, publicou a descoberta no periódico The International Journal of Nautical Archaeology — sim, há uma revista científica dedicada só a barcos antigos, o quão legal é isso?
Egiptólogos sabiam da existência de uma câmara sob a cidade antiga de Abydos desde 1901, quando viram uma espécie de laje surgir em meio à areia. Uma tentativa de escavação no começo do século acabou derrubando o teto da tumba náutica, e desde então pesquisadores tinham medo recomeçar os trabalhos e acabar piorando ainda mais a situação.
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