Todos gostamos de ouvir historias de milagres. Nos sentimos profundamente tocados, quando vemos um filme onde acontecem coisas assombrosas. E, que dizer, se escutamos um testemunho de um irmão que foi curado miraculosamente?
"Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade" - João 1:14
Os milagres conseguem atrair a atenção das pessoas e, também, da imprensa. Porém, quando perguntamos qual foi o maior milagre de todos os tempos, as respostas são bem variadas.
Os milagres conseguem atrair a atenção das pessoas e, também, da imprensa. Porém, quando perguntamos qual foi o maior milagre de todos os tempos, as respostas são bem variadas.
Os cristãos, se não todos, muitos deles, afirmariam que o maior de todos os milagres é a ressurreição de Jesus após a morte na cruz. Principalmente, se temos em conta que é pelo seu sacrifício que somos feitos justos pela graça, mediante a fé em Cristo.
Sem duvida, ninguém pode tirar importância a um evento tão importante. Contudo, se é certo que a morte e ressurreição de Cristo são de uma importância essencial na fé Cristã e, podemos dizer sem medo, que sem eles não seriamos feitos filhos de Deus pela perfeita obra expiatória de Cristo. Também, a ressurreição de Cristo dá uma grande esperança para seu povo eleito de que, depois da morte, vem a vida.
Agora bem, Jesus foi capaz de cumprir sua missão, porque primeiro foi incarnado. Este é sem duvida o maior de todos os milagres.
Um dia veremos milhões e milhões de pessoas sendo ressuscitadas de entre os mortos, entretanto, o milagre da incarnação continuará sendo único na historia da humanidade.
C.S. Lewis escreveu sobre a incarnação no seu livro, "O Grande Milagre". Ele diz, "Os cristãos afirmam que a incarnação é o milagre central... todos os outros milagres preparam-nos para este, ou antecipam este, ou resultam deste... foi o evento central na história da Terra; e a razão de ser de toda a história" (Milagres, capítulo 14).
Talvez, esquecemos com muita facilidade este incrível milagre. Primeiro, porque ele está além da nossa compreensão. Segundo, ficamos mais emocionados com o “show de milagres” que poderíamos dizer que fica mais perto do “mágico” que do real. Terceiro, esquecemos a relevância de que o Criador passou a fazer parte da sua própria criação, o ser Eterno passou a ter uma existência temporal, Deus tornou-se homem, sendo um modelo de vida, um exemplo de sacrifício ate a cruz e, finalmente, trazendo uma eterna esperança na sua ressurreição e, deste modo, sendo a salvação para o seu povo.
"Ele desce; desde as alturas, onde é um ser pleno e absoluto, desce, para o tempo e o espaço, para a humanidade; mais para baixo ainda ... (para) o ventre ... até às raízes e ao leito marinho da natureza que Ele próprio criou. Mas Ele desce para voltar a subir e levar consigo este mundo arruinado" (Milagres, capítulo 14).
As suas palavras têm força e autoridade, porque são as palavras de Deus feito homem. A sua vida fala hoje como ontem, porque é a vida de Deus encarnado. A sua morte e ressurreição têm poder, porque são a morte e ressurreição de Emmanuel (Deus conosco).
Talvez, agora, possamos entender com maior facilidade, porque os quatro Evangelhos começam com a vida de Jesus, enfatizando o milagre da sua incarnação.
Mateus revela como Jesus foi milagrosamente concebido no ventre de Maria pelo poder do Espírito Santo, e que Ele era "Deus conosco".
Lucas revelou que Jesus era Filho de Deus.
João descreveu como o Verbo Eterno, o qual é Deus, se fez carne na pessoa de Jesus Cristo, para habitar entre nós.
A verdadeira surpresa é sem duvida o fato de que tem muitos cristãos hoje que não dão atenção a este evento, nem nenhuma importância ao que a Igreja tem sempre considerado o maior de todos os milagres.
Tenho lido muitos artigos cristãos que falam contra a festividade do Natal. Suas razões são principalmente:
- A data não é realmente a verdadeira data do nascimento de Cristo.
- O dia 25 de dezembro era uma celebração em que os antigos pagãos celebravam festivais em honra dos seus deuses.
- É uma festividade católica.
- O Natal está ligado a uma atitude comercialista e consumista.
Afetados por estes fatores, encontramos cristãos que evitam celebrar o Natal. Contudo, não percebem que os seus argumentos tem certos pontos fracos em cada um dos seus argumentos.
Ninguém falou que 25 de dezembro fosse o dia em que Jesus nasceu, mas é o dia em que nos cristãos celebramos o seu nascimento. Deste modo, dedicamos um tempo a refletir e meditar no significado do nascimento de Jesus para toda a humanidade. Afinal, é o maior de todos os milagres. É uma pena que, como resultado disso, alguns se esqueçam de celebrar o maior de todos os milagres, o nascimento de Jesus.
Certamente, a igreja primitiva acreditava que a redenção atingia além das pessoas. Em Romanos 8.18-23 podemos ler como a criação geme pela redenção. Os primeiros cristãos acreditavam que a missão de Deus estava ligada a salvação do mundo, e isto incluía também o espaço, o tempo, e os eventos. Acreditavam profundamente na grande verdade de Christus Victor (Cristo Vitorioso). Por este motivo, usavam antigas festividades pagas que eram redimidas para dar gloria, honra e honra a Deus todo-poderoso e Criador soberano do universo.
A ideia de que o Natal é uma festividade da Igreja Católica Romana é simplesmente um típico exemplo do preconceito evangélico por tudo o que pode parecer católico romano. Os evangélicos brasileiros temos caído em uma subcultura formada principalmente por um paradigma profundamente anticatólico em vez de construir nossa identidade através de um paradigma cristão histórico e bíblico.
Certamente, o Natal tem sido usado pelas empresas e lojas para promover valores consumistas. É exatamente por este motivo que os cristãos precisamos recuperar o Natal, e falar abertamente que o Natal começa no nascimento.
Amados, não podemos perder esta grande oportunidade de celebrar o maior milagre da historia da humanidade. Este deve ser um dia para louvar a Deus e agradecer ao Pai por haver enviado o seu filho Unigênito a terra. Glorifiquemos Aquele que se humilhou a si mesmo, sendo incarnado em uma criança e, assim, veio a buscar o seu povo. Não considerou a si mesmo primeiro, mas descendeu ao nível da Sua criação e, deste modo, quando ascendeu de novo aos céus, pode levantar-nos da decadência e quebrar o jugo do pecado, para a glória de Deus e a liberdade de uma vida plena em Cristo.
Celebremos e nos alegremos com o maior de todos os milagres, “Deus conosco.” Aleluia!!!
*Josep Rossello - Bispo da Igreja Anglicana Reformada
Olá, nós somos um site de reprodução de notícias e vimos no site algumas matérias bastante interessantes.
ResponderExcluirPodemos pegar uma autorização de vocês para reproduzir algumas destas matérias no nosso site?
Nós não reproduzimos toda a matéria, apenas 1 imagem e + ou - 2 parágrafos de texto. Caso o leitor queira continuar lendo, então ele clica no link CONTINUE LENDO, e é redirecionado ao seu site.
Se quiser ver um exemplo de como trabalhamos, por favor visite o site (www.noticiasdofim.org).
Seria muito bom e de grande importância se nos desse esta permissão. Nosso e-mail: noticiasdofim@gmail.com
Obrigado.
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