Foram precisos vinte dias de escavações para que a equipa de Carter chegasse à porta do túmulo. À luz de uma vela, o arqueólogo pôde ver desde logo os objectos de ouro e marfim, nos seus lugares, intocados desde havia cerca de 3000 anos. Em Fevereiro de 1923, Carter abriu uma outra porta, selada, que levava à câmara funerária. Ali estava o sarcófago do rei - em ouro decorado, contendo a múmia de Tuntankhamon.
Os objectos retirados do túmulo têm percorrido o mundo em várias exposições, e atraem sempre multidões. Em 2005, o jovem rei voltou a estar no centro das atenções quando a revista "National Geographic" publicou, na capa, uma imagem que procurava reconstituir a aparência provável do rosto de Tutankhamon a partir de imagens computorizadas (veja a imagem e o artigo sobre o tema no site da NG). Em 2007, a múmia esteve em exposição no seu túmulo, em Luxor.
Tutankhamon foi faraó dos 9 anos até aos 19, data em que morreu. Em 2005, uma tomografia computorizada à múmia permitiu identificar uma lesão na base do crânio. Este facto lançou a suspeita, não provada, de que o jovem rei possa ter sido assassinado. Uma questão sobre a qual os especialistas não estão de acordo.

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